A aula do Componente Curricular “Arte, Comunidade e Espacialidades” foi ministrada no dia 20 de março pela professora Alessandra, iniciou-se as 18h e 50min e seguiu até as 21h e 25min.
O primeiro momento da aula seria destinado a apresentação dos mapas conceituais - atividade programada pela professora Evani nas aulas anteriores - contudo, a data programada foi o dia 27, a turma não havia concluído a confecção dos mapas. Assim, a professora Alessandra iniciou, depois de sua apresentação, um debate sobre o Componente, partindo de termos gerais: Os mecanismos de organização social; Principais Características da Comunidades; Os modos de Espacialidades como intervenção social; e a Arte como ferramenta política e espaço de debate para análise, provocação, intervenção, avaliação da sociedade, não apenas nos seus espaços institucionalizados (o teatro, o cinema, o museu...), mas no espaço comum, público, livre, não institucionalizado, onde quer que haja espacialidades.
Uma discussão sobre o espaço público e o espaço privado foi levantada, partindo das conformações sociais sobre o público e o privado e seguindo para uma visão crítica do que vem a ser realmente o espaço público, o que o faz, se ele tem sido na prática aquilo que se destina a ser. O que diferencia realmente o espaço público e o espaço privado na atualidade? A afirmação que se tem é a de que é público. Mas para qual público?
A partir de um questionamento que fiz, outra discussão foi levantada: A liberdade da arte e do artista versus Os mecanismos de controle do Estado. Como conversar esses dois polos distintos, já que: enquanto o primeiro se justifica pela liberdade do ser humano de pensar, expressar, pontuar e analisar o mundo e a sociedade (e para esta discussão isso se dá por intermédio das expressões artísticas), o segundo se justifica pela forma de organização do estado, o poder da justiça e das legislações, respaldados na ética, nas convenções morais para garantia da harmonia e do bem comum?
A amplitude da discussão levou a outros questionamentos: Porque o mecanismo de coerção parece ser mais efetivo do que o da Educação e da Cultura, visto que se o Estado educa a sociedade para a justa partilha dos bens culturais, sociais e econômicos, não precisará criar mecanismos de controle coercitivos e segregadores? Como confiar nas convenções morais de uma sociedade conservadora, cristã, heteronormativa, racista... frente a uma diversidade tão grande? A arte não pode apontar para os paradigmas políticos e sociais que necessitam ser mudados? Se ela o faz, ela sempre causa um choque que aqui e ali são como estalos que entendidos ou não, suscitam as discussões necessárias para o bem viver, a justiça social, a liberdade.
Algumas imagens foram apresentadas pela professora, sobre intervenções artísticas no meio urbano, suas repercussões, discussões que suscitaram e como isso serve de apoio para a compreensão da relação entre arte, comunidade e espacialidades.
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