quinta-feira, 2 de abril de 2020

Morin e os Sete Saberes


Morin defende que a escola precisa mudar a partir de “Sete Saberes Necessários”, compreender a condição humana no mundo de complexidades nos garante os recursos necessários para a resolução de problemas. Ele considera que as respostas encontram-se na educação, só formando cidadãos capazes de fazer a devida leitura do mundo, do outro e de si, compreendendo a relação entre o local e o universal, é capaz de viver harmoniosamente consigo, com o outro e com o mundo onde habita.



quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020

A Marcha das Margaridas e o Nosso Papel no Mundo



Nunca me senti tão certo do meu papel, do meu lugar na luta. E estamos todos aí.

Estou ciente de que o meu papel é construir com o outro, primordialmente com os que precisam, com os que lutam e que necessitam tomar seu espaço.

Estou muito realizado com o que vivenciei esses dias. A Educação é mais do que só ensinar um conteúdo e a rua é um ótimo espaço de produção do conhecimento.

Adiante de mim, uma geração e outra logo atrás de mim. E estamos todos aí.

Eu achava que a minha geração não fosse para a linha de frente, achava que não fosse preciso outros sacrifícios depois de tantos feitos antes de mim. Pensava eu, que na engrenagem da história desse país, a minha vez fosse de usufruto das conquistas passadas. Loucura!

Quem fará a manutenção da conquista se o preço da liberdade é a vigilância constante? Liberdade e conquista exigem luta.

Convido tantos outros, precisados, excluídos, necessitados, afastados, presos, órfãos, injustiçados... a tomarem seus espaços, seus lugares de fala, pois a luta não para e estamos todos aí.

Nossa caravana, grande maioria de mulheres, saiu de Itabuna-BA.

Em agosto de 2019, tive o prazer de participar da Marcha das Margaridas em Brasília-DF. Esse movimento acontece a cada quatro anos e reivindica direitos das mulheres do campo, das águas, da floresta, da cidade, dos terreiros, dos quilombos... com uma pauta maior por justiça social e reforma agrária, pela memória de dona Margarida, que foi morta por conta da sua busca pela garantia do direito à Terra, frente a ação violenta e avassaladora da indústria e do capitalismo.





Roda de Conversa com Alunos do Almakazir: Para que serve a Escola?





Como pensar a escola pública e o seu papel? O que é esse espaço público no contexto da propriedade privada e do livre mercado? A escola tem sido, de fato, um patrimônio público? A quem pertence a escola? Para onde estamos indo?

A pedagogia que cabe aqui é a Pedagogia da Pergunta e não da resposta. Foi assim que começamos essa roda de conversa em setembro de 2019 no Colégio Almakazir, na oportunidade da Semana da Pátria. O convite foi para uma palestra com o tema "Sensibilização e Conscientização do Espaço Público", mas meu intuído foi refletir, junto com os alunos, sobre o que de fato é a escola, qual o seu papel e o que ela representa na vida dos jovens em sua diversidade.

Acho que a escola, como queremos, democrática, equânime e menos tradicional, deve ser sempre um LUGAR DE FALA, também para os pequenos, para os subalternos, marginalizados, excluídos da engrenagem social, mas que a fazem rodar;
Um LUGAR DE AÇÃO, de pesquisa, de exercício da cidadania, um espaço permanente de produção do conhecimento, aberto à comunidade e outros pares.
Um LUGAR DE ACOLHIMENTO, de encontro, de sociabilidades, de interação, de diálogo incessante, de diversidade.
Um LUGAR DE VALORIZAÇÃO, do professor, do aluno, da família. Um lugar de motivação, de engajamento onde o crescimento de um seja o crescimento de todos
Cuidar da escola é, também, torná-la socialmente justa.


Enquanto a conversa fluía maravilhosamente bem, eu lembrava que em 2009 eu estava deixando o ensino médio e agora, em 2019, no mesmo espaço, eu falava aos companheiros que me ouviam: Eu passei por aqui. Eu sou filho da escola pública. Precisamos abrir caminhos para os que estão vindo aí.


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LIMA (1981): O Conceito de Comunicação em Freire - Fichamento


Fichamento feito a partir da obra:

LIMA, Venício Arthur de. O Conceito de Comunicação em Freire (p. 59 – 75). Em: Comunicação e cultura: as ideias de Paulo Freire. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1981

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CAMARANO e MELO (2006): Transição para a Vida Adulta ou a Vida Adulta em Transição - Fichamento



Compartilho um fichamento feito a partir da leitura em:

CAMARANO, Ana Amélia; MELLO, Juliana Leitão e. Introdução. Cap. 01: p. 13-28. Em CAMARANO, Ana Amélia (org.). Transição para a Vida Adulta ou a Vida Adulta em Transição. Rio de Janeiro: Ipea, 2006.

O trabalho analisado obedece a uma demanda relacionada aos novos debates sobre a juventude brasileira. O Conselho de Juventude tinha sido criado um ano antes, em 2005, e Camarano organiza contribuições que servirão de base para a 1ª Conferência Nacional da Juventude em 2008.

A ideia central do texto é problematizar o conceito de juventude para analisá-lo não apenas como uma transição para a vida adulta, mas como uma fase da vida que tem em seu espaço não linear e não apenas temporal, processos múltiplos de transição. Essas transições nem sempre são lineares e em sua maioria são desiguais, além das transições que são negadas a depender das realidades sociais, econômicas, políticas e culturais dos jovens brasileiros.


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