domingo, 27 de maio de 2018

Algumas Dicas (Língua Portuguesa)


Atividade Final - OTATE

Questão 1 – texto base: A escrita de artigo acadêmico na universidade: autoria X plágio

“[...] Produzir um texto autoral na universidade, na perspectiva bakhtiniana é, por assim dizer, retomar conhecimentos já produzidos, alinhando-os a propósitos e objetivos definidos, a fim de produzir interpretações e conhecimentos autênticos.” (ALVES e MOURA, 2016, p. 80)

Busque expor seu entendimento do texto base lido, se atendo a ideias que defendem o que está expresso na citação acima.
A universidade possui, dentre outros, o grande papel de produção de conhecimento, essa responsabilidade se estende a toda comunidade acadêmica. A produção de conhecimento faz parte das atividades acadêmicas e o estudante, por sua vez, além de compreender a importância da universidade neste aspecto, precisa exercitar novos letramentos que merecem autenticidade para sua efetivação.

Partindo dessa responsabilidade e da perspectiva bakhtiniana estudada durante esse quadrimestre, considerando que existe uma relação entre a utilização da língua e as atividades humanas, além da consideração do “outro” no processo de produção (evidenciando o locutor e o interlocução como sujeitos ativos) a prática do plágio inviabiliza a relação autêntica com o outro e invalida a produção de conhecimento.

O universitário no processo de autoria deve conhecer o gênero textual que se destina a escrever, compreender sua estrutura, de que forma deve desenvolver seu trabalho, e usar devidamente outras referências.


Questão 2 – texto base: Leitura e produção textual acadêmica I – Artigo acadêmico (p. 98 a 109)

O texto base apresenta algumas seções com conteúdos e aspectos importantes para produção do artigo acadêmico. Atentando-se ao limite de linhas, construa um resumo contendo as ideias principais de todo o texto. Cuide da coesão e coerência textual.


O texto base sobre leitura e produção textual acadêmica, no momento em que aborda Artigo Acadêmico, apresenta primeiramente o artigo como gênero evidenciando a sua finalidade de socialização do conhecimento, formas de publicação e para que serve a publicação do artigo.

O artigo também é instrumento de iniciação científica, valida a pesquisa e as experiências cientificas e deve ser construído a partir das normas da ABNT. Os artigos podem ser de revisão ou original e na sua composição pode ser divido em três partes, a pré-textual, a textual e a pós-textual.

A parte textual é dividida em introdução, desenvolvimento, considerações finais e referências. O desenvolvimento é divido em três grandes eixos: a) fundamentação teórica; b) metodologia de abordagem; c) análise dos resultados da pesquisa.

Por fim, torna-se necessário considerar a focalização do tema e a abordagem para desenvolvimento do tema.


Questão 3 – texto base: Gêneros do discurso: uma apropriação/proposta dos Parâmetros de Língua Portuguesa para o ensino de língua(gem)

Após leitura do texto base, como você percebe a construção do texto no formato de artigo, considerando os objetivos, o diálogo teórico e a aplicabilidade da pesquisa proposta?


A partir do texto base para essa questão, é possível perceber que a estrutura do texto ajuda a reconhecer o seu gênero. A forma como são dispostos o título, nome do autor a presença do resumo, introdução, desenvolvimento, considerações finais, etc. contribuem para a identificação do gênero textual.

Depois disso, é possível buscar as ideias principais e o que deve ser abordado em cada eixo. Assim torna-se evidente a contribuição do artigo acadêmico em comunicar resultados de pesquisas, experiencias e ideias, a sua importância do processo de produção do conhecimento acadêmico, e seu potencial em sociabilizar essa produção.

Na prática o artigo é estruturado de forma padronização para facilitar o processo de leitura e compreensão das ideias que são transmitidas. Esse padrão, regulado pelas normas da ABNT auxiliam estudiosos e acadêmicos que sempre o utilizam como fonte de estudo e como meio de disseminar o conhecimento a partir de trabalho realizados.

Seminário: Gêneros do Discurso no Ensino Superior



A penúltima atividade do Componente Curricular "Oficina de Textos Acadêmicos e Técnicos em Educação" foi a realização de um seminário pelos Colégio Universitários e sede do Campus Jorge Amando. O seminário aconteceu presencial para o Cuni local e metapresencialmente para os demais Cunis.

A temática para apresentação foi distribuída da seguinte forma:
a. CUNI Ibicaraí - Tema “Seminário” (dia 04 de abril)
b. CUNI Coaraci – Tema “Artigo acadêmico” (dia 11 de abril)
c. CUNI Ilhéus: Tema “Portfolio” (dia 18 de abril)
d. SEDE: Tema “Relatório” (dia 25 de abril)


A apresentação do Cuni de Coaraci seguiu a seguinte ordem:


O Cuni se dividiu em quatro equipes para abordar o tema estipulado, como detalhado abaixo:

Grupo 01 - APRESENTAÇÃO EM PDF
Abordou Artigo Acadêmico e Artigo com Gênero; Publicação do Artigo e sua importância.

Grupo 02 - APRESENTAÇÃO EM PDF
Falou sobre o Artigo como instrumento de Iniciação Científica; O que a ABNT fala sobre Artigos; Tipos de Artigo (original e de revisão); Estruturação.

Grupo 03 - APRESENTAÇÃO EM PDF
Parte Textual do Artigo; Os três grandes eixos do Desenvolvimento; Formas de produção e estruturação do Desenvolvimento.

Grupo 04 - APRESENTAÇÃO EM PDF
Focalização (Delimitação do assunto e objetivo); Abordagem; Definição de Artigo; Finalidade, Estrutura Formal; Foco e Abordagem  para Desenvolvimento do Tema.






Artigo Acadêmico - A Máscara Expandida (Vídeo Explicativo)


Artigo Acadêmico - A Máscara Expandida (Resumo Crítico)

Resumo Crítico feito a partir de:
RANGEL, Sonia Lúcia. A Máscara Expandida: Um devir poético na interface visualidade-teatralidade. Repertório, Salvador, nº 19, p.199-204, 2012.


Rangel aborda em sua obra a “máscara” a partir de uma visão poética do processo criativo com respaldo teórico na estética da formatividade e sua repercussão na visualidade, primordialmente na visualidade teatral. A máscara, portanto, se abstrai do seu primeiro significado que é ampliado a partir de metáforas e analogias que reforçam a legitimidade da arte.

Formatividade, nesse contexto, se relaciona diretamente com o que Pareyson (1993) defende, ao registrar que a “Estética teoria da formatividade” compreende forma “como organismo, que goza de vida própria e tem sua própria legalidade intrínseca” pelo seu processo de formação e não apenas pelo resultado puro e simples.

Nisto, a “máscara” vem a ser um fio condutor, portal de acesso, princípio criativo no interior-exterior do trajeto poético do artística” (p. 199) que inclusive se apresenta de forma prática no texto condensando imagens, poemas e diálogos onde a autora também utiliza a auto referência.

Portanto, além de buscar referências em outros estudiosos como Bachelard e Jung e por ser, além de acadêmica, uma artista reconhecida, a autora se utiliza como referência ao seu artigo apresentando outras obras como Circumnavigare (1995), CasaTempo (2005), e Olho desarmado (2009).

O artigo escrito com alguns termos próprio no meio acadêmico-artístico, ressalta alguns pontos de vista que devem ser considerados para o processo de criação artística e nestes termos Rangel defende que a “máscara” expande-se quando encarada não apenas como objeto material, mas como elemento do processo criativo em que o artista se veste totalmente e se revela à medida em que sua obra surge.

O devir poético é a forma como a autora aborda o tema central e a relação entre a “máscara” e outras expressões artísticas, que se dão, portanto, pela expansão dessa “máscara” que se desdobra no discurso, no processo criativo, na personificação disso em obras visuais e em textos escritos, além da teatralidade. Ao final do texto, Rangel defende que o resultado da obra se dá quando a máscara se desprende daquele que cria, tomando forma própria, sobrepujando o próprio autor.

A partir disso, a obra tem sua própria forma e seu próprio devir, que lhe confere o potencial de se condensar com outras expressões artísticas, se desdobrando e se recriando como processo de “fluxos e refluxos” projetando-se adiante de outros seres.

Artigo Acadêmico - A Máscara Expandida (Questões Sobre)

Atividade Realizada a partir de:
RANGEL, Sonia Lúcia. A Máscara Expandida: Um devir poético na interface visualidade-teatralidade. Repertório, Salvador, nº 19, p.199-204, 2012.


1) A autora inicia seu texto defendendo algum tipo de tese (ideia principal a ser defendida)? Se sim, que tese é essa?

A ideia principal defendida pela autora nesse artigo aborda a “máscara” como elemento fundamental no processo criativo (sua linha de pesquisa) a partir da qual o artista de desprende de si revela-se a partir a sua criação e da materialização de sua arte.

A autora propõe que “Máscara seja tomada como um fio condutor, portal de acesso, princípio criativo no interior-exterior do trajeto poético do artística” que inclusive se apresenta no texto condensando imagens, poemas e diálogos onde a autora também utiliza a auto referência.


 2) Como a autora faz a normatização das referências diretas e indiretas a outros autores? Dê exemplos.

A autora faz uso de citação direta no corpo do parágrafo apresentando nome do autor e entre parênteses o ano e a página do texto:

“Inicio esta aproximação relendo citações extraídas de dois ensaios bachelardianos intitulados A máscara, (1986, p. 164) e Fragmento de um diário do homem (1986, p. 190), ambos parte do livro O direito de sonhar.” (p. 200)

A autora também faz citação direta a partir de 3 linhas, recuando o texto da margem com fonte menor e justificado, apresenta o nome do autor no corpo do parágrafo anterior e na citação entre parênteses o ano e a página do texto cidado. (p. 200)
Sem dispor de uma competência específica, nessa matéria como em muitas outras, eu lembraria a aproximação estabelecida por Jung entre “o processo de individuação” e o inconsciente coletivo. Individuação e não individualização, remetendo esta à mônada isolada, auto-suficiente, e estando aquela, pelo contrário, em constante interação com os outros. Outros presentes e outros passados. (2007, p. 164)
A autora segue citando recortes de outros autores, apresentando ano de publicação e página do texto citado. Também se utiliza como referência.


3)  De maneira geral, a escolha do vocabulário feita pela autora apresenta características específicas da área de artes? Houve palavras cujo significado você não conhecia e o qual não foi possível inferir pelo contexto? Justifique sua resposta.

O artigo acadêmico em artes traz consigo alguns termos próprios da área cujo significado não se infere apenas pelo contexto, sendo necessária uma pesquisa para entendimento dos argumentos da autora.

Um exemplo disso é o termo “Formatividade”, na página 199. Em nota a autora cita a obra de Pareyson (1993) “Estética teoria da formatividade” que compreende forma “como organismo, que goza de vida própria e tem sua própria legalidade intrínseca” pelo seu processo de formação e não apenas pelo resultado puro e simples.

4)   Quais são os principais argumentos apresentados pela autora? Esses argumentos são apresentados de forma clara? Justifique sua resposta.


Como o artigo apresenta-se como texto próprio para artistas e acadêmicos em artes (e para isso a autora utilizou-se das ferramentas que já domina tanto para produção acadêmica, quanto para produção artística), não parecem muitos claros os argumentos defendidos pela autora, contudo, há de se considerar alguns pontos defendidos:

A máscara expande-se quando encarada não apenas como objeto material, mas como elemento do processo criativo em que o artista se veste totalmente e se revela à medida em que sua obra surge.

O devir poético se apresenta a partir das ideias que se coadunam entre a obra que se expressa de outras formas como em textos, pinturas, poemas, apresentações.

A expansão dessa máscara se desdobra no discurso, no processo criativo, na personificação disso em obras visuais e em textos escritos, além da teatralidade.

5) É perceptível uma divisão do texto em partes ou blocos de ideias? Se sim, que partes são essas?

Não foi possível perceber uma divisão clara do texto em blocos de ideias sobre o uso da “máscara” no processo criativo, o que se tem é uma continuidade do discurso sobre esse processo a partir de diálogos com outros autores, imagens e poemas.

Contudo, seguindo a estrutura de um artigo acadêmico, percebe-se uma divisão do artigo como: seu título, resumo, a introdução nos primeiros parágrafos do texto, o desenvolvimento com o aprofundamento dos questões levantadas na introdução e a conclusão sobre os argumentos levantados já no ultimo parágrafo, além das referências bibliográficas.

6) É possível identificar uma conclusão à qual a autora chega em seu discurso? Se sim, qual é essa conclusão?

Ao final do texto a autora tece uma conclusão sobre aquilo que se defendeu ou discursou ao longo do artigo. A conclusão é a que o resultado da obra se dá quando a máscara se desprende daquele que cria, tomando forma própria, sobrepujando o próprio autor. Neste momento a obra tem sua própria forma e seu próprio devir que pode naturalmente se condensar com outras sombras, se desdobrando e se recriando como processo de “fluxos e refluxos” projetando-se adiante de outros seres. 


Outras Fontes:
PAREYSON, Luigi 1918 1991. Estética: Teoria da formatividade; tradução de Ephraim Ferreira Alves. Petrópolis RJ: Vozes 1993.


Resenha: Educação Contemporânea

Resenha feita a partir de:
CUNHA, Marcus Vinicius da. Uma Reflexão com John Dewey Sobre a Educação Contemporânea. REVISTA USP, São Paulo, n.82, p. 215-217, junho/agosto 2009.


O trabalho de Cunha, nasce a partir de uma obra iniciada na Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo – USP, há mais de 35 anos. O trabalho consiste em reflexões a partir das experiências de Maria Nazaré aliando teoria e prática pedagógicas. A partir dessa análise a autora se estabiliza no movimento renovador da educação, como se convencionou denominar. Tal movimento teve mérito de reverter a situação sinistra da escola, como o texto se refere, em busca de base teórica sólida para apoiar a crença de que a criança é originalmente ativa e não passiva.

O primeiro texto do livro, “Educação: Teoria e Agir Prático”, é dedicado a demarcar os aportes teóricos. Que é de fato as contribuições teóricas, que foram apoiadas com o estudo das proposições de Dewey, onde se destaca o enfrentamento de problemas atuais da educação. Essas analises possibilitaram a afirmação clara da autora, que se posiciona em favor da fusão entre teoria e prática dizendo: “Acredito que só um educador bem respaldado do ponto de vista teórico terá condições de conscientemente tirar proveito e ensinar com engajamento consistente”.

A partir dessa convicção Maria Nazaré da continuidade a produção e escreve o segundo texto do livro, “Pisa: Tentativa de Explicitar seus Pressupostos”. Que diz respeito a conhecer e aplicar o conhecimento, partindo das noções deweyanas de construção contínua da experiência e de aprendizado autorregulado, que dá autonomia no habito de pensar e aprender.

O terceiro ensaio, “Depois do Pisa, Pita”, trata de um programa ainda em elaboração pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), que terá as mesmas bases teóricas do primeiro, aplicadas à avaliação de professores. No quarto capítulo “Ensino por Competências”, se destaca os instrumentos de avaliação de alunos no Brasil, tal como, o Saeb e o Enem, apontando a problemática dos investimentos que acabam sendo em vão.

A última parte do livro apresenta, como diz o título, uma proposta de “Filosofia da Educação como Disciplina Autônoma”. Aqui, a autora se baseia na crença do pensador alemão Herbart na educabilidade, mas se desprende de sua ideia à subordinação do educando à “imposição autoritária de conteúdos e matérias de ensino”.

Penso que a atenção que o autor tenta chamar para a expressão “Ninguém ensina ninguém” é válida e se desdobra ao longo da obra garantido o desprendimento de vivencias e paradigmas que engessam a educação a partir da soberania do saber institucionalizado em detrimento das diversas práticas e formas de aprendizagem no mundo e na vida. Essa conversa entre a teoria e prática ressaltadas de forma sinérgica fazem com que seja possível o pensamento sobre a implementação de novas práticas pedagógicas para que se reforce uma educação realmente contemporânea.

Resenha (Questões sobre)

Responda a estas questões individualmente, de acordo com o texto Resenha: o que é e como se faz. 

a) O que é uma resenha? 

A resenha, que pode ser resumo ou crítica, é uma "apreciação breve de um livro ou de um escrito. além de resumir o objeto, faz uma avaliação sobre ele, uma crítica, apontando os aspectos positivos e negativos. Trata-se, portanto, de um texto de informação e de opinião, também denominado de recensão crítica.

A resenha-resumo é um texto que se limita a resumir o conteúdo de um livro, de um capítulo, de um filme, de uma peça de teatro ou de um espetáculo, sem qualquer crítica ou julgamento de valor. Trata-se de um texto informativo, pois o objetivo principal é informar o leitor. Já a resenha-crítica, além de resumir o objeto, faz uma avaliação sobre ele, uma crítica, apontando os aspectos positivos e negativos. Tratase, portanto, de um texto de informação e de opinião, também denominado de recensão crítica.


b) Quais são os elementos da resenha destacados pelo autor?

O autor destaca três elementos, sendo eles:
1) o fato de que tratam todas as resenhas de uma apreciação, ou seja, a resenha por finalidade faz análise e emite um julgamento;
2) É o adjetivo breve. A resenha é um texto rápido, pequeno. Você deve fazer a análise e emitir o julgamento em um tempo consideravelmente restrito;
3) A expressão “de um livro ou de um escrito.” Este é um ponto controverso, porque o uso normal das resenhas ultrapassa muito o texto escrito.


c) De acordo com Ronaldo Martins o que realmente se espera que seja comentado/opinado pelo resenhista?

A resenha, por ser em geral um resumo crítico, exige que o resenhista seja alguém com conhecimentos na área, uma vez que avalia a obra, julgando-a criticamente. Para Martins, quando um professor pede a você que faça uma resenha de um texto X sobre um tema Y, ele não quer que você faça uma análise e emita uma opinião sobre o tema Y; o que se pede é que você examine e julgue o texto X. Perceba a diferença: o professor não está querendo saber a sua opinião sobre o tema Y, mas sobre o texto X. Você não deve jamais se esquecer do texto que serve de ponto de partida para a resenha: esse texto é a própria razão de ser da sua resenha.


d) Comente as exigências da resenha apontadas por Ronaldo Martins.

• Toda resenha deve conter uma síntese, um resumo do texto resenhado, com a apresentação das principais ideias do autor;
• Toda resenha deve conter uma análise aprofundada de pelo menos um ponto relevante do texto, escolhido pelo resenhista;
• Toda resenha deve conter um julgamento do texto, feito a partir da análise empreendida no item acima. A segunda categoria é a chamada, exigências de forma, onde se tem;
• A resenha deve ser pequena, ocupando geralmente até três laudas de papel A4 com espaçamento duplo;
• A resenha é um texto corrido, isto é, não devem ser feitas separações físicas entre as partes da resenha (com a subdivisão do texto em resumo, análise e julgamento, por exemplo);
• A resenha deve sempre indicar a obra que está sendo resenhada.


e) Quais são os tipos de resenha? O que é “juízo de valor” e “juízo de verdade”?

Uma resenha pode ser:

Descritiva – É o caso dos resumos de livros técnicos, também chamada de resenha técnica ou cientifica. A apreciação, ou o julgamento em uma resenha descritiva julga as ideias do autor, a consistência e a pertinência de suas colocações, ao longo da descrição da obra, ou seja, trata-se de um julgamento de verdade;

Crítica ou opinativa – Nesse tipo de resenha o conteúdo apresentado é um pouco mais detalhado do que na resenha descritiva, pois os critérios de julgamento são de valor, de beleza da forma, estilo do objeto (acontecimento ou obra). A exploração um pouco maior dos detalhes ocorre devido à necessidade de que o autor da resenha fundamente suas críticas, sejam elas positivas ou negativas, utilizando outros autores que trabalharam o mesmo tema.

Sobre juízo de valor e de verdade, temos que o juízo de verdade é a verificação de sentido do que o autor está afirmando, enquanto que o de valor é a conceituação de um bom texto.


f) Faça um resumo das dicas, apresentadas por Ronaldo Martins, de como se faz uma resenha.

Das dicas apresentas pelo autor, primeiro: é necessário ler o texto que serve de ponto de partida para a resenha. É o primeiro passo e o fundamental. Segundo: fazer um resumo do texto selecionando as ideias principais do autor do texto e monte um outro texto, seu. Terceiro: Eleger uma entre as principais ideias do texto. Todo texto contém várias ideias, que estão postas em uma hierarquia. Quarto: Analisar a ideia escolhida. Procure traçar quais são os seus pressupostos, o que o autor pressupõe para formular essa ideia. Quinto: Emitir um julgamento de verdade a respeito dessa ideia. Sexto: Fazer tudo isso antes de começar a redigir o texto. Use um rascunho, se necessário. Apenas depois de resolvidos os passos de 1 a 5 é que você estará pronto para escrever o texto, e decidir sobre a sua organização.


g) Problematizar a diferença entre Resenha e Resumo. Você deve elaborar um texto apontando as diferenças entre os dois gêneros textuais, com suas próprias palavras.

Resenha e Resumo carregam diferenças que devem ser avaliadas para identificação de tais gêneros. O resumo é a sintetização das principais ideias contidas no texto, ele está contido na resenha, ou seja, o resumo não é uma resenha, ele faz parte dela. A resenha é composta por três parte, uma delas é o resumo, as outras duas são, a análise do texto e a parte do julgamento do texto. Logo é perceptível a diferença entre resenha e resumo. De uma forma mais simples podemos dizer que o resumo visa sintetizar um texto-fonte, ressaltando os trechos mais relevantes, sem adicionar comentários e/ou opiniões pessoais. Já a resenha tem como característica principal ser um texto optativo. Ou seja, tem a presença de uma avaliação crítica do fragmento analisado.

O Resumo (Fichamento sobre)

PARTE III


FICHAMENTE DE CITAÇÃO CARLOS XAVIER, Antonio. Gênero Acadêmico: Resumo. In: CARLOS XAVIER, Antonio. Como fazer e apresentar trabalhos científicos em eventos acadêmicos. Recife: Raspel Editora, 2012. cap. 1, p. 88-96. Disponível em: http://moodle.ufsb.edu.br/moodle/pluginfile.php/35064/mod_resource/content/1/Resumo%20Ant%
C3%B4nio%20Xavier.pdf. Acesso em: 13 mar. 2018.


“Resumir é uma estratégia de atalho mental utilizada por todo ser humano.” (P.88)

“Na academia, o resumo é um gênero textual cujo propósito comunicativo é sintetizar as principais ideias expostas pelo autor.” (P. 88)

“Resumo é um texto-derivado, só existe em função de texto fonte.” (P.88)

“Em termos gerais todo resumo, para fins acadêmicos, deve apresentar o conteúdo do texto de forma breve e clara.” (P.88)

“Sabendo o gênero do texto-fonte, fica mais fácil entender o propósito comunicativo do autor ao escrevê-lo.” (P.89)

“É importante nos informarmos sobre o ano da primeira edição da obra a ser resumida para não atribuirmos ao seu autor informações já revistas e corrigidas por ele mesmo em edições posteriores da mesma obra.” (P.90)

“Com isso queremos salientar que toda obra a ser resumida precisa ser lida atentamente duas vezes.” (P.91)

“Na construção do resumo, normalmente o resumidor utiliza inconscientemente algumas estratégias cognitivas (...) são duas as estratégias mentais mais empregadas no processo de sumarização: SELEÇÃO e CONSTRUÇÃO. (P.92)

“É bom lembrarmos que no resumo devemos evitar adjetivos e advérbios para não ocuparem espaço desnecessariamente.” (P.96)

Elaborador por: Everlon Campos e Erivelton Campos. Disciplina: Oficina de Textos Técnicos e Acadêmicos em Educação/ABI/UFSB/2018
 



O Resumo

PARTE I
(leitura de material indicado)



PARTE II
Questões sobre Resumo


1. APRESENTEM DOIS CONCEITOS SOBRE O QUE É RESUMO.

O resumo é um gênero textual/discursivo cuja finalidade é o registro das informações básicas sobre um texto, quer objetivando difundir tais informações, quer visando auxiliar o aluno em seus estudos teóricos, quer buscando informar ao leitor previamente o conteúdo de um trabalho acadêmico.

O resumo é uma forma de reunir e apresentar, de maneira concisa, coerente e frequentemente seletiva, as informações básicas de um texto preexistente. Em outras palavras, é a condensação de um texto, pondo-se em destaque os elementos de maior interesse e importância. (FLÔRES; OLÍMPIO; CANCELIER, 1994, p. 138)


2. O QUE IMPLICA RESUMIR?

Resumir implica veicular informações do texto-fonte suficientes e relevantes para o registro dos eixos desse mesmo texto. Assim, o nível informacional de um resumo exige a seleção cuidadosa dos conteúdos a partir do critério da relevância (GRICE, 1975) desses conteúdos para dar conta da intencionalidade do autor. (BEAUGRANDE; DRESSLER, 1983).


3. EXPLIQUEM SOBRE OS TRÊS TIPOS DE RESUMO APRESENTADOS NO TEXTO.


O texto indica três tipos de resumo sendo eles:

Resumo indicativo: Indica apenas os pontos principais do documento, não apresentando dados qualitativos, quantitativos etc. De modo geral, não dispensa a consulta do original.

Resumo informativo: Informa ao leitor, finalidades, metodologia, resultados e conclusões do documento, de tal modo que possa, inclusive, dispensar a consulta do original.

Resumo crítico: Resumo redigido por especialistas com análise crítica de um documento. Também chamado de resenha. Quando analisa apenas uma determinada edição entre várias, denomina-se recensão.

4. O QUE É RESUMO INDICATIVO:

a) para trabalho acadêmico; 
É a aposição de um resumo que indique objetivos, métodos, resultados e conclusões de tais estudos, observando, segundo a NBR 6028 (ABNT, 2003b, p. 2) anteriormente aludida. Como podemos inferir, resumos dessa natureza têm caráter indicativo, por isso não dispensam a leitura dos textos-fonte porque tais resumos apenas indicam o conteúdo desses textos.

b) para instrumento de estudo.
Há ocasiões que demandam resumos com um nível informacional que assegure ao produtor do resumo (e a seus leitores) a possibilidade de não ter de voltar ao textofonte e retomar os eixos de sentido sobre os quais está estruturado. Existem ocasiões em que o aluno deve resumir o conteúdo do material lido para dar conta do estudo desse material e ocasiões em que o aluno procede ao fichamento de uma obra ou de parte dessa obra, para dar conta dos eixos de sentido do conteúdo lido, porque não poderá dispor dessa mesma obra no futuro.


5. QUAIS AS CONSIDERAÇÕES DA ABNT EM RELAÇÃO AOS RESUMOS INDICATIVOS?


As prescrições da NBR 6028 (ABNT, 2003b) determinam que os resumos sejam compostos de uma sequência de frases concisas, afirmativas e não de enumeração de tópicos, ou seja, trata-se do que chamamos “texto corrido” e não texto esquemático. No caso dos resumos para trabalhos acadêmicos, deverão ser redigidos em um só parágrafo.

6. QUAL A RELAÇÃO ENTRE O ATO DE RESUMIR E O ATO DE LER?
O ato de resumir textos tem como primeiro comportamento implicado o ato de ler de modo proficiente textos em diferentes gêneros textuais/discursivos. A leitura instaura um “diálogo” com o autor, com a esfera em que o texto circula, com os outros textos que já foram produzidos historicamente, de modo que autor e leitor compartilhem conhecimentos e atualizem sentidos de forma responsiva.


7. RESUMAM AS IDEIAS CONTIDAS NO QUADRO SOBRE “TEXTO CIENTÍFICO” E “TEXTO LITERÁRIO”.

Os textos científicos são os textos necessariamente técnicos, onde possuem temas científicos e termos técnicos, são fundamentados na racionalidade, objetividade e lógica e sua linguagem é denotativa, simples e clara.  Os textos literários são mais extensos e podem conter trechos de textos técnicos. A serviço da arte literária podem utilizar de termos técnicos e temas científicos, suscitam emoção e são marcados pela subjetividade, neles prevalecem a emotividade e a sua linguagem está a serviço dos sentidos ficcionais e poéticos.


8. O QUE DIZEM MARCONI E LAKATOS (2007) SOBRE O RESUMO DE TEXTOS CIENTÍFICOS.


As autoras chamam atenção para o papel da leitura no ato de produzir tais textos. Deve-se obedece a um plano lógico através do qual desenvolve as ideias em uma ordem hierárquica, sendo aconselhável, em uma primeira leitura, fazer um esboço do texto, tentando captar o plano geral da obra e seu desenvolvimento. A seguir, volta-se a ler o trabalho para identifica-se a ideia central e o propósito que norteiam o autor. Importa, por ocasião da leitura, atentar, ainda, para a ordem em que aparecem as diferentes partes do texto.


9. SEGUNDO FLÔRES, OLÍMPIO E CANCELIER (1994), QUAIS CARACTERÍSTICAS DE UM RESUMO BEM ELABORADO?

Um resumo bem elaborado deve ter as seguintes características:

• Apresentar, de forma sucinta, objetiva, o assunto da obra, texto, artigo etc.;
• Ser seletivo e não mera repetição sintetizada de todas as ideias do autor;
• Evitar transcrições de frases do original e utilizar as próprias palavras de quem fez o resumo; quando cita as do autor, deve apresentá-las entre aspas;
• Respeitar a ordem das ideias e fatos apresentados;
• Empregar linguagem clara, objetiva e econômica. Deve-se optar
• Sempre por palavras e expressões curtas;
• Dar preferência à forma impessoal;
• Deve ser composto de uma sequência corrente de frases concisas, diretas e interligadas;
• Ser precedido de referência bibliográfica. Antes de iniciar o resumo, deve-se identificar o objeto de estudo por meio da citação bibliográfica (caso o resumo seja independente do texto a ser resumido); Exceto resumos indicativos.
• Corresponder, em geral, a 1/3 do original. Exceto resumos indicativos.

10. EXPLIQUEM:

1. Citação direta (dentro do texto e com recuo).
Trata-se, igualmente, de uma citação direta, cópia exata do texto lido. Só recuamos, à margem esquerda (quatro centímetros), citações diretas com mais de três linhas. Citação indireta.

2. Referência do autor (nome do autor fora e dentro da frase). 
Quando o nome do autor, nas citações, é parte de frase nossa, deve ser grafado apenas com inicial maiúscula; quando não fizer parte de nossa frase, estará referido entre parênteses e é grafado todo em maiúsculas.

3. Referência da página. 
A indicação da página é obrigatória somente em citação direta, isto é, quando copiamos as palavras do autor. Em citações indiretas, ou seja, quando parafraseamos o pensamento do autor, a indicação da página é opcional – normalmente não a colocamos.

4. Apud. 
Essa expressão significa “citado por” e é expressão usada sempre que mencionamos o pensamento de um autor em uma fonte secundária.

5. Grifos. 
Quando houver grifos, devemos indicar se são nossos ou do autor.

6. Supressões. 
Como você pôde observar nos exemplos até aqui, indicamos com colchetes e reticências supressões de trechos, o que acontece quando, por exemplo, não copiamos as frases do autor desde o seu início, quando omitimos parte das frases no meio ou quando não as copiamos até o final.

7. Interpolações. 
Ao fazermos uma citação direta, em nome da clareza do pensamento do autor citado, precisamos, muitas vezes, inserir palavras ou expressões de modo a que o leitor entenda efetivamente o conteúdo transcrito e as relações desse conteúdo com o nosso texto.

8. Referências (padrão, mais de um autor, autor organizador, capítulo de livro). 
No resumo informativo que você irá realizar como atividade, deverá constar a referência ao texto conforme as normas da ABNT. Já o resumo indicativo prescinde de referências porque, como já informamos a você, ele compõe o documento que resume, deixando inequívoca, pois, a referência a que faz alusão.

Observações:

Padrão - A referência à obra em sua integralidade.

Mais de um autor - Se houver mais de um autor, dá-se a separação dos nomes por ponto- e-vírgula.

Autor organizador - Quando um dos autores é organizador de escritos de um grupo de autores, precisamos indicar essa condição.

Capítulo de livro - Quando a referência é um capítulo específico de um livro escrito por vários autores, informamos o livro que contém tal capítulo, usando a expressão “In:”, de modo a destacar a obra em si mesma e preservar a indicação do capítulo como parte dessa mesma obra.



O Fichamento

PARTE I
(Leitura de Material Indicado)



PARTE II
PESQUISA SOBRE FICHAMENTO

Basicamente, o fichamento se trata de um registro que é feito em fichas, contendo as ideias principais de um texto, livro, artigo de revista, reportagem e outros. Para a elaboração de um fichamento é necessário fazer uma breve leitura daquilo que se deseja fichar, destacando as partes que se considera importante, podendo ser organizado manualmente ou digital.

Existem pelo menos 3 tipos de fichamentos, comumente usados, sendo eles: a) de citação, que consiste na reunião das frases mais importantes citadas em um texto, entre aspas, e a informação da página de onde foi tirado o trecho; b) de resumo, onde são inseridas as ideias principais, mas com as suas próprias palavras, embora também possam ser usadas citações; c) analítico, que se trata da descrição com comentários dos tópicos em uma obra ou parte dela.

O fichamento ele se estrutura em três partes, a pré-textual, onde contém o cabeçalho, tipo de fichamento e tema, a parte textual, que se trata do corpo do fichamento, e, a parte pós-textual, onde contém as credencias do autor do fichamento.

Fontes: 
FERNANDES, márcia. Fichamento. Todamatemática. Disponível em: https://www.todamateria.com.br/fichamento/. Acesso em: 06 de março de 2018.


FICHAMENTO DO TEXTO
FICHAMENTE DE CITAÇÃO
FREIRE, Paulo. A Importância do Ato de Ler: em três artigos que se completam. 32 ed. São Paulo: Cortez, 1996 – Coleção Questões de Nossa Época; v.13. (Páginas: 09 a 14).

A leitura do mundo precede a leitura da palavra. (P.09)

A compreensão do texto a ser alcançada por sua leitura crítica implica a percepção das relações entre o texto e o contexto. (P.09)

Ao ir escrevendo este texto, ia "tomando distância” dos diferentes momentos em que o ato de ler se veio dando na minha experiência existencial. (P. 09)

Mas, é importante dizer, a “leitura” do meu mundo, que me foi sempre fundamental, não fez de mim um menino antecipado em homem, um racionalista de calças curtas. (P. 11)

A decifração da palavra fluía naturalmente da “leitura” do mundo particular. (P. 11)

Com ela, a leitura da palavra, da frase, da sentença, jamais significou uma ruptura com a "leitura" do mundo. Com ela, a leitura da palavra foi a leitura da “palavramundo”. (P. 11)

Por isso, é que a leitura de um texto, tomado como pura descrição de um objeto é feita no sentido de memorizá-la, nem é real leitura, nem dela portanto resulta o conhecimento do objeto de que o texto fala. (P. 12)

(...) não foram poucas as vezes am que jovens estudantes me falaram de sua luta às voltas com extensas bibliografias a serem muito mais “devoradas" do que realmente lidas ou estudadas. (P.12)

A insistência na quantidade de leituras sem o devido adentramento nos textos a serem compreendidos, e não mecanicamente memorizados, revela uma visão mágica da palavra escrita. (P. 12)

Venho tentando deixar claro, neste trabalho em torno da importância do ato de ler – e não é demasiado repetir agora -, que meu esforço fundamental vem sendo o de explicitar como, em mim, aquela importância vem sendo destacada. (P. 12)

Inicialmente me parece interessante reafirmar que sempre vi a alfabetização de adultos como um ato político e um ato de conhecimento, por isso mesmo, como um ato criador. (P. 13)

O fato de ele necessitar da ajuda do educador, como ocorre em qualquer relação pedagógica, não significa dever a ajuda do educador anular a sua criatividade e a
sua responsabilidade na construção de sua linguagem escrita e na leitura desta linguagem. (P. 13)

A alfabetização é a criação ou a montagem da expressão escrita da expressão oral. Esta montagem não pode ser feita pelo educador para ou sobre o alfabetizando. Aí tem ele um momento de sua tarefa criadora. (P. 13)

Refiro-me a que a leitura do mundo precede sempre a leitura da palavra e a leitura desta implica a continuidade da leitura daquele. (P. 13)

De alguma maneira, porém, podemos ir mais longe e dizer que a leitura da palavra não é apenas precedida pela leitura do mundo mas por uma certa forma de “escrevê-lo” ou de “reescreve-lo”, quer dizer, de transformá-lo através de nossa prática consciente. (P. 13)

Daí que sempre tenha insistido em que as palavras com que organizar o programa da alfabetização deveriam vir do universo vocabular dos grupos populares, expressando a sua real linguagem, os seus anseios, as suas inquietações, as suas 

reivindicações, os seus sonhos. Deveriam vir carregadas da significação de sua experiência existencial e não da experiência do educador. (P. 13)

No fundo, esse conjunto de representações de situações concretas possibilitava aos grupos populares uma "leitura" da "leitura” anterior do mundo, antes da leitura da palavra. (P. 13)

É neste sentido que a leitura critica da realidade, dando-se num processo de alfabetização ou não e associada sobretudo a certas práticas claramente políticas de mobilização e de organização, pode constituir-se num instrumento para o que Gramsci chamaria de ação contra-hegemônica. (P. 14)

Elaborador por: Everlon Campos e Erivelton Campos. Disciplina: Oficina de Textos Técnicos e Acadêmicos em Educação/ABI/UFSB/2018




Letramentos

Atividade realizada a partir de:
BALTAR, Marcos Antônio Rocha; CERUTTI-RIZZATTI, Mary Elizabeth; ZANDOMENEGO, Diva. Leitura e produção textual acadêmica / Cap. 01 [pag. 15 a 19] —  Florianópolis: LLE/CCE/UFSC, 2011. 



PARTE I
Conceituação de palavras [cap. 01, pag. 15 a 19]:

Sociedades grafocêntricas: Sociedades em que o texto escrito faz parte de sua estrutura e cotidiano. A língua escrita está no centro de sua organização social a atividades diárias.

Analfabetismo absoluto: Diz respeito a ausência de domínio total da leitura e da escrita. Um analfabeto absoluto não consegue assinar o próprio nome nem ler qualquer informação escrita. 

Universalização do ensino básico: tornar comum a todos o acesso a educação básica, que vai desde a educação infantil até o ensino médio.

Analfabetismo funcional: domínio parcial da leitura e da escrita. O indivíduo consegue ler e escrever frases curtas, mas não compreende seu significado.

Alfabetização: processo de compreensão e domínio do sistema alfabético e numérico.

Letramento: entendimento e domínio dos códigos da língua escrita aplicados à vida social.

Letramento ideológico: compreensão acerca das estruturas sociais, suas relações históricas e de poder. Onde o indivíduo entende seu papel e posição da sociedade.

Outras Fontes:
SILVEIRA, Gisele dos Anjos. O Problema do Alfabeto / Alfabetismo – Pelotas: Universidade Católica de Pelotas. Disponível em https://sites.google.com/site/oproblemadoanalfabeto/4-tipos-de-analfabetismo Acesso em 04 mai. 2018



PARTE II
Resumo [cap. 02, pag. 21 a 23]:
 
Baltar (el al, 2011) apresenta o ensino universitário como uma continuidade ao processo de letramento que se inicia na educação básica. A tríade universitária Ensino-Pesquisa-Extensão dão o suporte necessário para a continuidade do processo de letramento tanto para estudantes, quanto para professores e funcionários nos níveis de graduação ou pós-graduação.

Nesse contexto, existem novas práticas, eventos e atividades próprios do ambiente universitário com os quais o estudante precisa lidar. O letramento no ensino superior, portanto, traz peculiaridades à vida acadêmica e social que precisam ser dominadas pelos que nela ingressam. Outro aspecto abordado sobre essa fase de letramento são as frustrações sobre aquilo que o estudante esperar vivenciar na universidade.

Uma reflexão é feita ao final do texto sobre a necessidade de o estudante participar criticamente do processo de letramento no ambiente universitário. Os autores defendem que não adianta ao estudante “tornar-se apto a participar de eventos de letramento sem compreenderem como e por que o fazem”. A participação critica nesse processo é fator primordial para a transformação social.
  


PARTE III
Resposta às questões [cap. 03, pag. 25 a 28]:   

1. O que você entendeu sobre o motivo de este conceito LETRAMENTOS estar no plural?
O letramento pode se dar a partir de diversos contextos, que segundo o texto, variam não só com o tempo e o espaço, mas com as relações de poder. As diversas formas de letramento que acontecem a partir dos diversos contextos, se dá o nome de letramentos.

2. Quais os fatores que levaram os letramentos serem múltiplos? Resuma a ideia.
O primeiro fator se refere ao contexto social em suas varias camadas e esperas; o segundo se refere aos símbolos aplicados às diferentes mídias sob diversas modalidades; e o terceiro se refere às relações culturais e ideológicas.

3. Como o fenômeno do letramento se situa?
O fenômeno do letramento se situa nas diversas esferas sociais (família, escola, universidade, trabalho) condicionado por fatores socioeconômicos, históricos, culturais, políticos e educacionais.
 
4. Qual a relação entre letramento e multimodalidade?
A multimodalidade está relacionada à forma como os símbolos (alfabéticos ou numéricos) se apresentam a partir de diversos tipos de mídia. O letramento se refere ao entendimento desses aspectos e aplicação disso à vida social.

5. Explica o que está escrito nos segundo e terceiro parágrafos da página 27.
Mesmo com a realidade do analfabetismo funcional, há de considerar que os ingressantes do ensino superior já trazem consigo uma bagagem sobre as diversas formas de letramento vivenciadas e dominadas e que não dificultam a continuidade do processo de letramento na universidade, mas também não o garantem. Muito pode ser aproveitado, porém muito deve ser desconstruído.

6. Conforme os autores do texto, o que é letramento autônomo?
É o modelo de letramento que não geral nem impulsiona a formação critica do cidadão, não aplica as práticas educativas à vida social, se dá de forma mecânica sem a devida reflexão sobre as questões culturais, históricas e sociais e desconsidera as competências cognitivas coletivas.



Plágio na Produção Acadêmica


Resumo feito a partir do texto em:
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE (UFF). Comissão de Avaliação de Casos de Autoria. Nem Tudo Que Parece É: Entenda o Que é Plágio. Niterói: Instituto de Arte e Comunicação Social [entre 2008 e 2010].


A cartilha sobre plágio é uma iniciativa da Comissão de Avaliação de Casos de Autoria da Universidade Federal Fluminense como ação educativa para que os alunos compreendam como se configura o plagio e para que não cometam tal infração.

De acordo com a cartilha, que se destina apenas ao plágio acadêmico, este se configura quando um aluno retira, seja por meios físicos ou digitais, ideias, conceitos ou trechos de outro autor (que as formulou e as publicou), sem lhe dar o devido crédito ou fazer a devida citação.

A partir disso são destacadas as legislações que abordam esse tipo de infração, destacando o plágio como crime previsto em lei e sinalizando que o plagio não acontece apenas quando uma obra é copiada na integra, palavra por palavra. Existem três tipos de plágio que são destacados pela Comissão.

O plagio integral acontece como citado acima, é a cópia na integra de um texto ou obra; o plagio parcial que ocorre quando o trabalho fica como uma colcha de retalhos formado por cópias de parágrafos e frases de autores diversos, sem mencionar suas obras; e o plágio conceitual vem a ser a utilização da ideia do autor escrevendo de outra forma, porém, novamente, sem citar a fonte original.

Para que a cópia esteja dentro das normas legais é necessário que a citação seja feita de modo correto, obedecendo primeiro o tipo de licença atribuída a obra. A cartilha é finalizada considerando a proteção legal para propriedade intelectual para todos os tipos de obra para além das produções acadêmicas.


Oficina de Textos Acadêmicos e Técnicos em Educação

Componente Curricular: Oficina de Textos Acadêmicos e Técnicos em Educação (OTATE)
Docente: Wilza Karla Leão de Macedo (Lattes)

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Ementa:
Conhecer e compreender a estrutura e linguagem do texto acadêmico científico e suas especificidades para a elaboração de diversos gêneros acadêmicos.

Objetivos Gerais:
Conhecer  e  compreender   a estrutura e linguagem do texto acadêmico científico e suas especificidades para  a elaboração de diversos gêneros acadêmicos

Objetivos Específicos:

Conhecer as especificidades da escrita acadêmica;
Desenvolver práticas de leitura e produção de fichamentos de textos acadêmicos voltados à área de educação;
Identificar e diferenciar diferentes tipos de textos acadêmicos, bem como os elementos que compõem suas diferentes estruturas: resumo, resenha, artigo;
Praticar a escrita de Resumo e Resenha;
Analisar Artigos acadêmicos de diferentes áreas do conhecimento;
Conhecer  e empregar a normalização de citações nos textos acadêmicos, bem como compreender a articulação das vozes discursivas e a problemática do plágio a ela associada

Bibliografia Básica:
ALVARENGA, G. M.; ARAUJO, Z. R. Portfólio: conceitos básicos e indicações para utilização. Disponível em (Acesso em 28 mar 2017.): http://www.fcc.org.br/pesquisa/publicacoes/eae/arquivos/1281/1281.pdf.
MACHADO, A. R. (coordenação); LOUSADA, E.; ABREU-TARDELLI, L. S. Resenha. São Paulo: Parábola Editorial, 2004.
XAVIER, A. C. dos S. Como fazer e apresentar trabalhos científicos em eventos acadêmicos. 1. ed. Recife: Rêspel, 2010. v. 1. 177p.

quinta-feira, 24 de maio de 2018

Invitacion (Geriger)


NÃO LUGAR - Centro Nervoso de L.A.


Planalto - Oscar Niemeyer


Margens do Rio Pinheiros



Cildo


Avant Guarde Ephemeralism Street Art Fra Biancoshock


Profeta Gentileza


Primary Berna Reale Singing in the Rain





Relato: Aula de Arte, Comunidades e Espacialidades em 20 de março


A aula do Componente Curricular “Arte, Comunidade e Espacialidades” foi ministrada no dia 20 de março pela professora Alessandra, iniciou-se as 18h e 50min e seguiu até as 21h e 25min.

O primeiro momento da aula seria destinado a apresentação dos mapas conceituais - atividade programada pela professora Evani nas aulas anteriores - contudo, a data programada foi o dia 27, a turma não havia concluído a confecção dos mapas. Assim, a professora Alessandra iniciou, depois de sua apresentação, um debate sobre o Componente, partindo de termos gerais: Os mecanismos de organização social; Principais Características da Comunidades; Os modos de Espacialidades como intervenção social; e a Arte como ferramenta política e espaço de debate para análise, provocação, intervenção, avaliação da sociedade, não apenas nos seus espaços institucionalizados (o teatro, o cinema, o museu...), mas no espaço comum, público, livre, não institucionalizado, onde quer que haja espacialidades.

Uma discussão sobre o espaço público e o espaço privado foi levantada, partindo das conformações sociais sobre o público e o privado e seguindo para uma visão crítica do que vem a ser realmente o espaço público, o que o faz, se ele tem sido na prática aquilo que se destina a ser. O que diferencia realmente o espaço público e o espaço privado na atualidade? A afirmação que se tem é a de que é público. Mas para qual público?

A partir de um questionamento que fiz, outra discussão foi levantada: A liberdade da arte e do artista versus Os mecanismos de controle do Estado. Como conversar esses dois polos distintos, já que: enquanto o primeiro se justifica pela liberdade do ser humano de pensar, expressar, pontuar e analisar o mundo e a sociedade (e para esta discussão isso se dá por intermédio das expressões artísticas), o segundo se justifica pela forma de organização do estado, o poder da justiça e das legislações, respaldados na ética, nas convenções morais para garantia da harmonia e do bem comum?

A amplitude da discussão levou a outros questionamentos: Porque o mecanismo de coerção parece ser mais efetivo do que o da Educação e da Cultura, visto que se o Estado educa a sociedade para a justa partilha dos bens culturais, sociais e econômicos, não precisará criar mecanismos de controle coercitivos e segregadores? Como confiar nas convenções morais de uma sociedade conservadora, cristã, heteronormativa, racista... frente a uma diversidade tão grande? A arte não pode apontar para os paradigmas políticos e sociais que necessitam ser mudados? Se ela o faz, ela sempre causa um choque que aqui e ali são como estalos que entendidos ou não, suscitam as discussões necessárias para o bem viver, a justiça social, a liberdade.

Algumas imagens foram apresentadas pela professora, sobre intervenções artísticas no meio urbano, suas repercussões, discussões que suscitaram e como isso serve de apoio para a compreensão da relação entre arte, comunidade e espacialidades.





Arte, Comunidades e Espacialidades

Componente Curricular: Arte, Comunidades e Espacialidades
Docente: Evani Tavares Lima

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Ementa:
Lugar, território e espaço; Espacialidade convencionada na arte como construção histórica; As múltiplas poéticas que tomam a espacialidade como eixo investigativo; O público e o privado; A arte, o comum e a comunidade; Arte e ações comunitárias: possibilidades no espaço.


Objetivos Gerais:

Compreender e promover a ocupação artística do espaço como direito, por meio do entendimento dos conceitos que envolvem as distintas visões (interdisciplinarmente) sobre o contexto em que se insere o território-lugar-espaço, considerando a construção histórica das espacialidades, a crítica nas artes moderna e contemporânea e seus desdobramentos.


Objetivos Específicos:
Conceituar lugar, território e espaço, do ponto de vista histórico, geográfico, social e artístico;
Compreender a espacialidade convencionada na arte como uma construção histórica;
Refletir sobre a crítica, nos modernismos e no situacionismo, sobre o espaço-lugar-território da arte e da/o artista;
Refletir sobre o direito à cidade como posicionamento político;
Construir possibilidades de relação comunitária por meio da ação artística no espaço;
Produzir artisticamente projetos e práticas de ação no espaço não convencional da arte. 


Bibliografia Básica:

GUATARRI, Felix e ROLNIK, Suely. Micropolítica: Cartografia do Desejo. Petrópolis: Editora Vozes. 2000.

JACQUES, Paola Berenstein. Estética da ginga: a arquitetura das favelas através da obra de Hélio Oiticica. Rio de Janeiro: Casa da Palavra / Rio Arte, 2002.

MARQUEZ, Renata. Geografias portáteis: arte e conhecimento espacial. 2009. 248f. Tese (Doutorado em Geografia) Programa de Pós-graduação em Geografia, Instituto de Geociências, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte. Disponível em: http://www.geografiaportatil.org/index.php?/projects/geografias-portateis/. Acesso em: 27 julho 2015.

SANTOS, Milton. Metamorfoses do espaço habitado. 3º ed. São Paulo: Hucitec, 1994.

TAVARES, Andréa. Ficções urbanas: estratégias para a ocupação das cidades. ARS (São Paulo) [online]. 2010, vol.8, n.16.

VAINER, Carlos et. al. Cidades rebeldes. São Paulo: Boitempo, 2013.

AUGÉ, Marc. Não-lugares: introdução a uma antropologia da supermodernidade. Campinas: Papirus, 1994.

DANTO, Arthur. A transfiguração do lugar-comum. São Paulo: Cosac & Naify, 2005.

GUIMARÃES, Cesar Geraldo. A experiência estética e a vida ordinária. E-compós – Revista da Associação Nacional dos Programas de Pós-graduação em Comunicação (Brasília) [online], v.1, n.1, dez 2004. Disponível em: http://compos.org.br/seer/index.php/e-compos/article/viewFile/14/15. Acesso em: 27 jul. 2015.

WUILLAUME, Francis (trad.) VINICIUS, Leo (trad.) Internacional Situacionista. Situacionista: teoria e prática da revolução. São Paulo: Conrad Editora do Brasil, 2002.
GUIMARÃES, Rafael Siqueira de; BRAGA, Cleber. Por que morar na cidade? Ou a publicidade do empreendimento imobiliário. In: OLIVEIRA, Esther Gomes de; CAMARGO, Hertez Wendell de (Orgs.). Linguagem & Publicidade. Londrina: Syntagma, 2013, p. 219-226.

PEIXOTO, Nélson Brissac. Intervenções urbanas: arte/cidade. São Paulo: SENAC, 2002.

quarta-feira, 23 de maio de 2018

Fique Sabendo: Estrutura do Poder Judiciário


Rendimento Escolar - Trabalho Final do Componente

O Trabalho Final do componente teve como tema "Rendimento Escolar" e trata-se de uma pesquisa qualiquantitativa aplicada em uma escola da Educação Básica da cidade.
Abaixo, deixo os links do trabalho realizado.

PROJETO

Avaliação Nacional de Alfabetização - ANA



O que é a ANA?


É uma avaliação externa e censitária aplicada aos estudantes do 3º ano do Ensino Fundamental das escolas públicas.
As provas fornecem três resultados: desempenho em leitura, desempenho em matemática e desempenho em escrita.
Além dos testes de desempenho, que medem a proficiência dos estudantes nessas áreas, a ANA apresenta em sua primeira edição: o Indicador de Nível Socioeconômico (INSE) e o Indicador de Formação Docente da escola.

Em 2013 - Houve a incorporação da ANA ao Saeb (Sistema de Avaliação da Educação Básica)
Em 2014 - Acontece a 2ª edição da ANA
Em 2015 - O Governo Federal suspende a ANA
Em 2016 - Acontece a 3ª edição da ANA (aplicada em novembro) 


Objetivos
- Avaliar o nível de alfabetização dos educandos no 3º ano do ensino fundamental;
- Produzir indicadores sobre as condições de oferta de ensino;
- Concorrer para a melhoria da qualidade de ensino e redução das desigualdades, em consonância com as metas e políticas estabelecidas pelas diretrizes da educação nacional.


Aplicação
A prova é aplicada anualmente (ou a cada dois anos a partir de 2016) , em um único dia com duração de 2h e 20min; 
É apropriado que o professor da classe esteja presente;
Apenas as escolas informadas no censo escolar participam da aplicação da prova;
A matriz de Língua Portuguesa possui como eixos estruturantes a leitura e a escrita;
A matriz de Matemática possui como eixos estruturantes o eixo Numérico e Algébrico, Geometria, Grandezas e medidas, Tratamento de Informação.

Os instrumentos de aplicação são:
Questionários Contextuais - Aplicados à gestão da escola
Testes de Desempenho - Aplicados aos alunos


Resultados
Os resultados finais da Avaliação Nacional da Alfabetização (ANA) estão disponíveis no Portal do INEP e poderão ser analisados pelas equipes pedagógicas e de gestão das escolas e redes de ensino.
A partir de 2014, além do Boletim Escolar com os resultados finais, o Inep disponibilizou o Painel Educacional.
A ANA também produz indicadores que contribuem para o processo de alfabetização nas escolas públicas brasileiras.

IDEB do Centro Educacional de Coaraci

Para realização dessa atividade, uma escola da rede pública de Coaraci-BA foi escolhida. A atividade trata-se de uma consulta a bases de domínio público sobre a evolução do Ideb da escola e construção de um gráfico representativo.

Código da Escola: 29297389
Endereço: Rua Humberto de Campo, 100 - Santo Antônio - Coaraci-BA
CEP: 45638.000
Dependência Administrativa: Municipal
Localização: Urbana
Localização Diferenciada: Não se aplica

Ideb - Anos Iniciais - 2005-2015


O Ideb observado remonta um percurso de 10 anos da escola, com nota de 2,6 em 2005, evoluindo positivamente até o ano de 2013, quando obteve sua maior nota (4,3) que ultrapassou em 0,6 pontos a meta para aquele ano que era de 3,7. Os únicos anos em que a escola alcança/ultrapassa a meta anual são os anos de 2007, 2011 e 2013. De 2013 para 2015 o Ideb da escola cai 0,6 pontos, ficando em 3,7, quando a meta anual era 4,0. No ano de 2015 a escola está abaixo a meta nacional estabelecida.


Ideb - Anos Finais - 2005-2015


Nos anos finais do Ensino Fundamental, a escola apresenta um quadro ainda pior. Ela nunca alcançou ou ultrapassou a meta nacional no período de 10 anos observado. A maior pontuação da escola foi no ano de 2013 (3,1), contudo a meta para aquele ano era 3,4. A Ideb da escola, assim como acontece no nos anos iniciais, cai drasticamente após o ano de 2013. Indo para 2,8 (2015), 1,0 ponto abaixo da meta nacional. No ano de 2015 a escola ficou abaixo da meta nacional estabelecida.

Percebe-se que os fatores que levam a escola a ter seu Ideb em queda após o ano de 2013, afetam tanto o Ensino Fundamental I, quanto o Ensino Fundamental II.
O que deve ter acontecido após 2013 para a escola obter esses resultados negativos?
E o Ideb de 2017? será que acompanha essa progressão negativa?

Bom, o Ideb de 2017 será divulgado em agosto de 2018. E outros fatores devem ser avaliados afim de compreender quais fatores afetam diretamente ou indiretamente o Índice de Desenvolvimento da Educação em uma escola.

Para saber mais sobre o Ideb, ACESSE AQUI.

O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica - IDEB

O IDEB foi criado no ano de 2007, pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira - INEP, o intuito era medir a qualidade do aprendizado nacional e estabelecer metas para a melhoria do ensino. Portanto, a média alcançada pelas escolas e concomitantemente municípios e estados, está posta paralelamente ás médias estabelecidas como metas.

O INEP registra que o IDEB “funciona como um indicador nacional que possibilita o monitoramento da qualidade da Educação pela população por meio de dados concretos, com o qual a sociedade pode se mobilizar em busca de melhorias.

O cálculo do IDEB acontece a partir da taxa de rendimento escolar (aprovação) e as médias de desempenho nos exames aplicados, considerando o prazo de dois anos. A progressão do IDEB obedece ao calendário de 2007, 2009, 2011, 2013, 2015 e recentemente o de 2017 que será calculado e publicado em agosto 2018.

Os gráficos seguintes representam o IDEB como ele se apresenta, dividido a partir das etapas de ensino, o Ensino Fundamental em seus anos iniciais, finais e o Ensino Médio.

IDEB - Ensino Fundamental Anos Iniciais - 2009-2015
Elaboração do autor (2018) a partir de Inep, 2016.

O IBEB observado nos anos iniciais do ensino fundamental se manteve acima da meta estabelecida em todos os anos até 2015, contudo a diferença entre o IDEB e observado e a meta diminui de 0,4 para 0,3 a partir de 2013. Desde 2009 o IDEB observado aumentou sua média em 0,9 pontos até 2015.

IDEB - Ensino Fundamental Anos Finais - 2009-2015
Elaboração do autor (2018) a partir de Inep, 2016.



A realidade constatada com o IDEB nos anos finais do ensino fundamental é diferente, apenas nos anos de 2009 e 2011 o IDEB observado ultrapassa a meta estabelecida, entre 2011 e 2013 e educação brasileira no que se refere ao período e etapa de ensino analisados, não alcança a meta estabelecida e nem consegue reverter esse quadro, ficando abaixo da meta 0,2 pontos em 2013 e em 2015. Desde 2009 o IDEB observado aumentou sua média em apenas 0,5 pontos até 2015.

IDEB - Ensino Médio - 2009-2015
Elaboração do autor (2018) a partir de Inep, 2016.


Outro agravante é percebido com o IDEB do Ensino Médio, o panorama nacional não apresenta estímulos na progressão do índice nos anos analisados, em 2009, único ano em que a meta é ultrapassada, o IDEB observado fica acima da meta apenas 0,1 pontos, em 2011 a meta não é alcançada, mas não ultrapassada. A partir disso o quadro se agrava, e o índice observado fica abaixo da meta estipulada para os anos de 2013 (0,2 pontos abaixo) e 2015 (0,6 pontos abaixo). Desde 2009 o IDEB observado aumentou sua média em 0,1 pontos até 2015.

A média nacional analisada contempla a educação básica em sua esfera estadual e municipal além da diferenciação entre escolas públicas e privadas. O IDEB no ensino médio não comtempla a educação básica na em sua esfera municipal visto que o ensino médio é obrigatoriedade dos estados e não dos municípios. De todos os períodos e etapas de ensino observados apenas os anos iniciais do ensino fundamental se encontra acima da meta nacional estabelecida. Os dados constatados a partir dos anos finais e ensino fundamental e do ensino médio, revelam um declínio na qualidade da educação brasileira.

Perspectivas Matemáticas e Computacionais em Educação

Componente Curricular: Perspectivas Matemáticas e Computacionais em Educação
Docente: Luana Oliveira Sampaio (Lattes)

VER TODAS AS POSTAGENS DESTE COMPONENTE


Ementa:
Importância da Matemática para a prática docente e para a vida em sociedade. Equações e funções elementares e suas aplicações para a avaliação do desempenho estudantil e para a gestão escolar. Construção e interpretação de gráficos de interesse em Educação. Planejamento, coleta, interpretação e apresentação de dados aplicados à avaliação de escolas e de instituições de ensino. Métodos estatísticos aplicados à avaliação educacional: práticas pedagógicas e desempenho em testes e avaliações. Análise crítica da construção dos indicadores educacionais como o Ideb, o Saed, a Prova Brasil, o IDHM da Educação. Computação aplicada à Educação. Utilização de softwares de apoio para facilitação do aprendizado e no suporte à análise de dados e criação de gráficos.

Bibliografia básica:
IEZZI, G. e DOLCE, O., DEGENSZAJN, D., PÉRIGO, R. Fundamentos de Matemática Elementar – Volume único. 6a ed. São Paulo: Atual Editora, 2015.
BUSSAB e MORETTIN, P. A. 8a ed. Estatística Básica, Editora Saraiva, 2013.
DEMANA, F. D., WAITS, K., FOLEY, G. D., KENNEDY, D. Pré-Cálculo, 2a Edição, São Paulo, Pearson, 2013.

quinta-feira, 10 de maio de 2018

Comunidade Mangue Seco 3/3

PROPOSTA DE INTERVENÇÃO





A “Proposta de Fortalecimento Comunitário” a partir dos esforços para garantia dos direitos tem como estratégia o mapeamento de oportunidades locais, a identificação, articulação e mobilização de lideranças formais e não formais, no planejamento e realização de atividades que oportunizem o desenvolvimento principalmente de jovens e adultos no “Mangue Seco”, bairro Jardim Cajueiro, no município de Coaraci-BA.


Objetivo Geral


Favorecer a constituição do grupo comunitário do Mangue Seco garantindo a promoção de ações socioeducativas e protetivas que promovam o fortalecimento de famílias em condição de vulnerabilidade e/ou risco social, na perspectiva de garantia de direitos humanos e econômicos da comunidade.


Objetivos Específicos

· Oferecer atividades socioeducativas sobre liderança, grupo comunitário, direitos humanos e econômicos e de estímulos às potencialidades da comunidade e de seus indivíduos, visando o fortalecimento do grupo;

· Qualificar a atuação dos membros das famílias, principalmente jovens e adultos, para criação do PDC;

· Promover o fortalecimento político e econômico das famílias participantes.,




Oferecer atividades socioeducativas sobre liderança, grupo comunitário, direitos humanos e econômicos e de estímulos às potencialidades da comunidade e de seus indivíduos, visando o fortalecimento do grupo;

A.   Convidar profissionais e acadêmicos para atuarem nas áreas específicas do projeto.
Catorze (14) profissionais ou acadêmicos atuarão por área de conhecimento e/ou função para a execução das ações do projeto.
B.   Realizar atividades sistemáticas socioeducativas semanais de Direitos Humanos e Cidadania
Público-alvo tem modificada sua percepção acerca de direitos e cidadania, percebendo-os enquanto oportunidades de fortalecimento do grupo local; 

Jovens e Adultos participam de momentos de criação coletiva e reorganização dos espaços;
C.   Traçar estratégias para a construção e equipamento da “Casa de Direitos” e da liderança interina do grupo.
Um (01) espaço  articulação e mobilizaçaõ, equipado  e  mobiliado  adequadamente  para  ações educativas e sociais;

D.   Atividades sistemáticas de desenvolvimento pessoal e profissional.
Identificação e aprimoramento de habilidades e competências dos indivíduos;

Grupos de acordo com a potencialidade de cada pessoa, e a partir disso dividir tarefas e oficinas de aprendizado, trabalho comunitário e geração de renda.


Qualificar a atuação dos membros das famílias, principalmente jovens e adultos, para  criação do PDC.
E.   Promover  o  apoio  sociofamiliar  para as  famílias  partir  de  Apoio  e  orientação legal  familiar;  Apoio  para  a  melhor atuação de garantia de direitos quanto à educação, saneamento e saúde, trabalho e renda; Apoio e  acompanhamento  a  projetos  de  vida;
Famílias participantes desenvolvem relações afetivas saudáveis;

Famílias participantes têm aprimoradas suas capacidades de proteção de direitos econômicos.
F.    Implantação e Formação do Comitê Familiar e liderança.

Representantes das famílias participantes se reúnem regularmente, discutem, articulam ações, monitoram, aconselham a liderança, e deliberam ações conjuntamente.

Constituída a Liderança formal do grupo.
G.   Monitorar  e incentivar a participação das famílias no projeto.
Famílias participam  das atividades promovidas pelo projeto (mínimo de 80% de presença).
H.   Fortalecimento da Comunidade e integração das famílias através da Elaboração do Plano de Desenvolvimento Comunitário (PDC).
Comunidade, Comitê Familiar e Liderança atuantes na criação do Plano de Desenvolvimento Comunitário.

I.     Mapear todas as atividades econômicas da comunidade, a mão de obra e recursos utilizados.
Visão do potencial socioeconômico da comunidade e encaminhamento (se houver possibilidade) de profissionais ao setor privado.




Promover o fortalecimento político e econômico das famílias participantes;
J.    Desenvolvimento de ações sistemáticas com foco na formação para o trabalho, visando qualificação para o trabalho dos jovens e adultos .
70%  dos  jovens adultos  participantes  têm  melhoradas suas capacidades laborais.
K.   Realizar  seis  (06)  encontros  de formação  com  representantes do Comitê Familiar.
90%  dos  membros  do comitê  familiar,  qualificado  para  o  exercício  das  suas  práticas sociais, políticas e  de  gestão  no  desenvolvimento  do projeto.
L.    Efetuar quatro (04) encontros de planejamento, monitoramento e avaliação da ação do projeto
Desenvolver junto com a comunidade e instituições (escolas, igrejas, outros envolvidos) instrumentos  de monitoramento  e avaliação  que  possibilite  a  qualificação  e mensuração dos resultados do projeto





PRINCIPIOS E METODOLOGIA

A ideia propulsora do projeto é o desenvolvimento político e econômico da Comunidade do Mangue Seco afim de promover um ambiente de proteção de direitos, e se fundamenta sobre o firme compromisso de dar resposta adequada ao grupo meta de maneira participativa.



Princípios Básicos do Projeto


I. CENTRAR NOSSOS ESFORÇOS NO DESENVOLVIMENTO POLÍTICO E ECONÔMICO DA COMUNIDADE
O objetivo da nossa intervenção é o desenvolvimento político e econômico com foco no aprofundamento dos direitos econômicos. Esforçamo-nos especialmente para promover e preservar o elemento “protetor” do campo dos direitos humanos, de modo que todas as pessoas tenham uma relação saudável e que lhes conduzam e apoiem desenvolvimento político e econômico da comunidade.


II. FORTALECER VÍNCULOS COM O PODER PÚBLICO
As famílias formam parte da comunidade. Reconhecemos o papel, a competência, os recursos e as iniciativas existentes de todos os atores envolvidos, e colaboramos estreitamente com eles com o objetivo de estabelecer sistemas estáveis de apoio social para as famílias, no que tange aspectos relacionados a educação, saúde, trabalho e renda. Cooperamos com as autoridades governamentais, a comunidade e outros responsáveis pelo cumprimento do direito para ajudá-los a cumprir suas obrigações. Ao cooperar com outros atores envolvidos, fomentamos o estabelecimento de amplas “redes sociais seguras” e a proteção e promoção dos direitos.


III. ENVOLVER A COMUNIDADE NA BUSCA DE SOLUÇÕES PARA OS PROBLEMAS COM OS QUAIS SE CONFRONTAM NA VIDA
Reconhecemos que todos os indivíduos da comunidade têm um papel fundamental em seu próprio desenvolvimento e na promoção, defesa e garantia de seus direitos. São informados e consultados sobre os processos de tomadas de decisões que afetam suas vidas, levando em consideração os seus pontos de vista, segundo sua vivência. As lideranças do movimento têm a oportunidade de expressar-se e assim aprender habilidades importantes para a vida, como a comunicação, a cooperação e a articulação política para a resolução de problemas.



Componentes


A organização trabalha de maneira intencional com três componentes que coadunam a proposta de intervenção, são eles:

A COMUNIDADE – promovem-se ações de levantamento de demandas e acompanhamento, realizando visitas sistemáticas para conhecimento das necessidades e potencialidades, pois como grupo meta os indivíduos são os que merecem maior atenção devido ao seu processo singular de desenvolvimento. É fundamental fortalecer e incentivar a percepção crítica e a capacidade de organização e concretização dos seus objetivos de interesse local.

AS FAMÍLIAS – promovem-se ações de desenvolvimento de competências com oficinas de Geração de renda, Direitos e Deveres, pois são os principais responsáveis pelo desenvolvimento integral do grupo meta.

OS PARCEIROS – que são impulsionados/sensibilizados a promover ações de desenvolvimento econômico e político da comunidade com base nos anseios e necessidades da comunidade. Seja o poder público ou outras instituições como a igreja e as escolas são capazes de trabalharem no desenvolvimento de competências com formações específicas sobre direitos, metodologias de participação, além de oficinas de planejamento e monitoramento das ações definidas como prioritárias pela comunidade.



Metodologia

A Metodologia desenvolvida pelo grupo que propõe essa intervenção é um conjunto de ações, práticas e atitudes sinérgicas, envolvendo os mais diversos atores (famílias, Comunidade e Estado), comprometidos com a promoção e efetivação de direitos humanos no que se refere a aspectos políticos e econômicos.

Os dispositivos que são utilizados cotidianamente no processo socioeducativo e de acompanhamento fortalecem e estimulam ações significativas para os envolvidos, disponibilizando elementos que facilitam a construção de conhecimentos, a produção coletiva e a mensuração de resultados em todos os níveis de desenvolvimento, são eles:

a) Análise da Realidade Local – Uma análise da realidade local não se limita à simples coleta de dados, mas deve, acima de tudo, perceber como as pessoas envolvidas sentem a sua própria realidade, superando a simples constatação dos fatos, isso numa atitude de constante investigação dessa realidade. Neste processo, com a participação dos envolvidos, se definirá o real percurso e a dinamização do projeto.

b) Registros e Sistematizações – Este dispositivo constitui-se na importância de construir memória das experiências de desenvolvimento local, divulgação, saberes relacionados às práticas (aspectos qualitativos), estimular a reflexão e a discussão de assuntos e aspectos relacionados à prática e ao seu contexto. Enfim, responsabilizar-se para experiências vitais, carregadas de uma enorme riqueza acumulada de elementos que, em cada caso, representam processos inéditos e irrepetíveis, por isso, a necessidade da tarefa de compreendê-las, extrair seus ensinamentos e comunicá-los.

c) Roda – representa o círculo perfeito, onde não existe centralidade de partes, de individualismos, mas sim um espaço que possibilita a todos/as se perceberem e se posicionarem de maneira democrática e relacional. Neste sentido, as pessoas envolvidas em todo e qualquer processo, formal ou informal, são convocadas a vivenciarem o princípio primordial da liberdade de pensar, falar, praticar, refletir, sentir, intervir, planejar, cultivar e avaliar, neste movimento permanentemente dialógico presente no cotidiano. Assim, as atividades desenvolvidas com as famílias e com a comunidade terão momentos de rodas de conversa.

d) Memória da Comunidade – Este recurso possibilita construir com a comunidade um memorial histórico-cultural, com fotos, entrevistas, textos e demais produções que registre e valorize a experiência local.

A metodologia também define os Indicadores de Qualidade são índices que primam por uma observação mais apurada quanto aos aspectos que não são mensuráveis quantitativamente. Estes indicadores são: felicidade, resiliência, transformação, apropriação, oportunidade, criatividade, ética, estética, protagonismo, cooperação. Eles podem ser utilizados em sua totalidade, visto que se complementam, ou individualmente, conforme a ação desenvolvida. Os aspectos qualitativos referem-se a percepções pessoais e revelam impressões, reações e/ou sentimentos que para serem medidos, precisam ser transformados em gráficos e quadros. Já os Indicadores Quantitativos referem-se aos dados numéricos do Projeto, como por exemplo, número de famílias envolvidas, índice de empregabilidade na comunidade, entre outras possibilidades que variam com a definição dos temas geradores levantados no local. Os Indicadores devem ser aplicados na avaliação e monitoramento das ações cotidianas, que subsidiará a compilação das ações desenvolvidas.





SUSTENTABILIDADE



Envolvimento Comunitário

A proposta de implantação e formação do grupo comunitário, tem como resultado esperado, criar/fortalecer uma rede local protetora com foco no interesse superior dos seus direitos assegurando assim a garantia e defesa dos direitos da comunidade, bem como provocar a todos os envolvidos a participarem ativamente das decisões para o desenvolvimento e bem estar comum, criando um ambiente bem organizado politicamente. As ações do projeto serão discutidas, socializadas e legitimadas por essa rede. Sua principal característica será de atuar na luta e representação política para atuação junto as ações do poder público, traçando um diagnóstico que identifique as necessidades da comunidade, para que se sintam corresponsáveis na resolução dos problemas e na geração de recursos.

O Comitê Familiar trabalhará a corresponsabilidade e uma maior representatividade na tomada de decisões estratégicas frente à situação de vulnerabilidade. Seu papel estará centrado na tomada de decisões baseadas nos objetivos do Projeto, através de ações de apoio, controle social, monitoramento no desenvolvimento de metas, buscando a sustentabilidade, e por fim, posicionamento local.



Interação com as Políticas Públicas


Os atores envolvidos diretamente no projeto assumem a importante tarefa de mobilizar e articular com outros atores do Sistema de Garantia dos Direitos. Os membros serão incentivados a frequentarem as instâncias de participação do município como os Conselhos Municipais de Assistência Social, de Educação, de Saúde, a Câmara de Vereadores, entre outros, considerando que estes órgãos discutem, analisam e deliberam questões importantes e pertinentes a todos os cidadãos do município, direta ou indiretamente.

Um dos principais âmbitos da atuação que será desenvolvido pelo projeto é a dimensão de incidência na elaboração de políticas públicas. Numa outra dimensão, as famílias formam o grupo alvo da ação de desenvolvimento de competências com foco na instrumentalização para ocupar os espaços de elaboração e controle social no que tange a efetivação das políticas públicas.



Divulgação

Instrumentos / Mídias
Quant.
Propósito
Período
Cartaz
1.000
Divulgar o projeto e ações implementadas chamando a atenção da sociedade de das cidades vizinhas
500 no início de cada semestre.
Rádio
12
Divulgar na rádio local a realidade enfrentada, o projeto em si, bem como os resultados que estão sendo alcançados
1 vez por mês
Facebook
01
Criação de 01 página do Facebook para propagação imediata das ações e desenvolvimento do projeto
A partir do 1º mês.
Camisetas com a Logo do Projeto
800
Dar visibilidade do projeto no cotidiano das pessoas
A partir do 3º mês do projeto
Vídeo.
01
Produzir um documentário com o cotidiano das ações implementadas para registrar o desenvolvimento do projeto.
Produzir durante 1 ano do projeto e publicar ao final do 1º ano.