PARTE I
(Leitura de Material Indicado)
(Leitura de Material Indicado)
PARTE II
PESQUISA SOBRE FICHAMENTO
Basicamente, o fichamento se trata de um registro que é feito em fichas, contendo as ideias principais de um texto, livro, artigo de revista, reportagem e outros. Para a elaboração de um fichamento é necessário fazer uma breve leitura daquilo que se deseja fichar, destacando as partes que se considera importante, podendo ser organizado manualmente ou digital.
Existem pelo menos 3 tipos de fichamentos, comumente usados, sendo eles: a) de citação, que consiste na reunião das frases mais importantes citadas em um texto, entre aspas, e a informação da página de onde foi tirado o trecho; b) de resumo, onde são inseridas as ideias principais, mas com as suas próprias palavras, embora também possam ser usadas citações; c) analítico, que se trata da descrição com comentários dos tópicos em uma obra ou parte dela.
O fichamento ele se estrutura em três partes, a pré-textual, onde contém o cabeçalho, tipo de fichamento e tema, a parte textual, que se trata do corpo do fichamento, e, a parte pós-textual, onde contém as credencias do autor do fichamento.
Fontes:
FERNANDES, márcia. Fichamento. Todamatemática. Disponível em: https://www.todamateria.com.br/fichamento/. Acesso em: 06 de março de 2018.
Fontes:
FERNANDES, márcia. Fichamento. Todamatemática. Disponível em: https://www.todamateria.com.br/fichamento/. Acesso em: 06 de março de 2018.
FICHAMENTO DO TEXTO
FICHAMENTE DE CITAÇÃO
FREIRE, Paulo. A Importância do Ato de Ler: em três artigos que se completam. 32 ed. São Paulo: Cortez, 1996 – Coleção Questões de Nossa Época; v.13. (Páginas: 09 a 14).
A leitura do mundo precede a leitura da palavra. (P.09)
A compreensão do texto a ser alcançada por sua leitura crítica implica a percepção das relações entre o texto e o contexto. (P.09)
Ao ir escrevendo este texto, ia "tomando distância” dos diferentes momentos em que o ato de ler se veio dando na minha experiência existencial. (P. 09)
Mas, é importante dizer, a “leitura” do meu mundo, que me foi sempre fundamental, não fez de mim um menino antecipado em homem, um racionalista de calças curtas. (P. 11)
A decifração da palavra fluía naturalmente da “leitura” do mundo particular. (P. 11)
Com ela, a leitura da palavra, da frase, da sentença, jamais significou uma ruptura com a "leitura" do mundo. Com ela, a leitura da palavra foi a leitura da “palavramundo”. (P. 11)
Por isso, é que a leitura de um texto, tomado como pura descrição de um objeto é feita no sentido de memorizá-la, nem é real leitura, nem dela portanto resulta o conhecimento do objeto de que o texto fala. (P. 12)
(...) não foram poucas as vezes am que jovens estudantes me falaram de sua luta às voltas com extensas bibliografias a serem muito mais “devoradas" do que realmente lidas ou estudadas. (P.12)
A insistência na quantidade de leituras sem o devido adentramento nos textos a serem compreendidos, e não mecanicamente memorizados, revela uma visão mágica da palavra escrita. (P. 12)
Venho tentando deixar claro, neste trabalho em torno da importância do ato de ler – e não é demasiado repetir agora -, que meu esforço fundamental vem sendo o de explicitar como, em mim, aquela importância vem sendo destacada. (P. 12)
Inicialmente me parece interessante reafirmar que sempre vi a alfabetização de adultos como um ato político e um ato de conhecimento, por isso mesmo, como um ato criador. (P. 13)
O fato de ele necessitar da ajuda do educador, como ocorre em qualquer relação pedagógica, não significa dever a ajuda do educador anular a sua criatividade e a
sua responsabilidade na construção de sua linguagem escrita e na leitura desta linguagem. (P. 13)
A alfabetização é a criação ou a montagem da expressão escrita da expressão oral. Esta montagem não pode ser feita pelo educador para ou sobre o alfabetizando. Aí tem ele um momento de sua tarefa criadora. (P. 13)
Refiro-me a que a leitura do mundo precede sempre a leitura da palavra e a leitura desta implica a continuidade da leitura daquele. (P. 13)
De alguma maneira, porém, podemos ir mais longe e dizer que a leitura da palavra não é apenas precedida pela leitura do mundo mas por uma certa forma de “escrevê-lo” ou de “reescreve-lo”, quer dizer, de transformá-lo através de nossa prática consciente. (P. 13)
Daí que sempre tenha insistido em que as palavras com que organizar o programa da alfabetização deveriam vir do universo vocabular dos grupos populares, expressando a sua real linguagem, os seus anseios, as suas inquietações, as suas
reivindicações, os seus sonhos. Deveriam vir carregadas da significação de sua experiência existencial e não da experiência do educador. (P. 13)
No fundo, esse conjunto de representações de situações concretas possibilitava aos grupos populares uma "leitura" da "leitura” anterior do mundo, antes da leitura da palavra. (P. 13)
É neste sentido que a leitura critica da realidade, dando-se num processo de alfabetização ou não e associada sobretudo a certas práticas claramente políticas de mobilização e de organização, pode constituir-se num instrumento para o que Gramsci chamaria de ação contra-hegemônica. (P. 14)
Elaborador por: Everlon Campos e Erivelton Campos. Disciplina: Oficina de Textos Técnicos e Acadêmicos em Educação/ABI/UFSB/2018
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