A imagem traz os temas transversais de acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (1998). Os temas são: Ética; Saúde; Meio Ambiente; Orientação Sexual; Pluralidade Cultura; Trabalho e Consumo.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN, Brasil (1998), para o terceiro e quarto ciclos do Ensino Fundamental ao abordar os chamados “Temas Transversais”, os associa com os objetivos do Ensino Fundamental, enfatizando que “o papel fundamental da educação no desenvolvimento das pessoas e das sociedades amplia-se ainda mais no despertar no novo milênio.” Isso porque as transformações sociais, econômicas e políticas da modernidade demandam das instituições um conjunto de ações cada vez mais dinâmicas para o entendimento e atendimento a essas transformações.
Para a educação brasileira, formular um documento que garantisse prérequisitos a serem considerados por todos os professores no seu fazer cotidiano de educação, respeitando as diversidades regionais, socias, culturais e políticas existentes no nosso país, demonstrou-se o melhor caminho para dar forma e identidade ao sistema educativo brasileiro.
É sempre importante ressaltar, que os PCN como o nome sugere, são parâmetros que servem de aporte para construção ou organização dos currículos escolares. Eles não são o único documento, nem são verdade absoluta que deve ser absorvida à risca por todas as realidades educacionais de um país com dimensões continentais e tão diverso.
Justamente por isso, Brasil (1998), destaca que os PCN devem servir de apoio às discussões e ao desenvolvimento do projeto educativo das escolas, à reflexão sobre a prática pedagógica, ao planejamento das aulas, análise e seleção de materiais didáticos, recursos pedagógicos e, em especial, à formação e atualização profissional.
A estrutura dos PCN para o Ensino Fundamental associa diretamente os objetivos desta etapa de ensino aos chamados “Temas Transversais”, a saber: Ética; Saúde; Meio Ambiente; Orientação Sexual; Pluralidade Cultural; Trabalho e Consumo. Esses temas interligam todas as áreas de conhecimento compreendidas no currículo escolar: Língua Portuguesa; Matemática; Ciências Naturais; História, Geografia; Arte; Educação Física e Língua Estrangeira.
A estrutura apresentada revela uma realidade: Os temas transversais são assim chamados porque eles atravessam todas as áreas de conhecimento e que apenas uma área de conhecimento não é o suficiente para compreensão e resolução desses temas. O tema transversal Ética, por exemplo, deve (e só é possível se assim o fizer) ser compreendido a partir da contribuição das diversas áreas de conhecimento.
Esse agrupamento é possível a partir de um mecanismo reverso à herança positivista de fragmentação do conhecimento. A este mecanismo dá-se o nome de Interdisciplinaridade. Que passa a ser melhor entendida quando delimitada a partir de sua relação com outras palavras que disputam o mesmo terreno, não de maneira estanque, mas num Continuum, como recomenda Pombo (2008).
Pombo (2008), consegue definir interdisciplinaridade ao delimitá-la entre a Pluri/Multidisciplinaridade, que significa “pôr em conjunto”, uma coordenação entre as áreas de conhecimento; e a Transdisciplinaridade que se faz no momento em que cessam-se as convergências e surgem a fusão, a unificação das diversas áreas do conhecimento.
Entendo Interdisciplinaridade, neste espaço, a partir de Pombo (2008), que a designa como o intermédio entre a Multi/Pluri e a Transdisciplinaridade, indicando a combinação, a convergência, a complementaridade entre as áreas de conhecimento.
As ações interdisciplinares sugeridas pelos PNC em Temas Transversais, partem do pressuposto de que uma única área do conhecimento não é suficiente para tratar estes temas, e que esta área precisa do suporte e complementaridade de outras áreas para que seja possível tal tarefa.
Tudo isso precisa ser aplicado aos processos intensamente vividos pela sociedade, pelas comunidades, pelas famílias, pelos alunos e educadores em seu cotidiano. A Transversalidade traz para o centro da discussão a realidade dos sujeitos envolvidos no processo de ensino e aprendizagem, considerando que são as relações sociais que verdadeiramente educam.
Os PCN trazem todos os Temas Transversais e os apresentam em dois momentos, num primeiro são expostos os conceitos, a importância do tema e como ele se desdobra na sociedade. Num segundo momento são apresentados conteúdos a serem considerados no percurso educativo para terceiro e quarto ciclos do Ensino Fundamental.
Fontes:
Brasil. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e quarto ciclos: apresentação dos temas transversais / Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília : MEC/SEF, 1998.
POMBO, Olga. Epistemologia da Interdisciplinaridade. [artigo] Revista do Centro de Educação e Letras da Unioeste - Campus Foz do Iguaçu. v 10. nº 1 p. 9-40. 2008.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN, Brasil (1998), para o terceiro e quarto ciclos do Ensino Fundamental ao abordar os chamados “Temas Transversais”, os associa com os objetivos do Ensino Fundamental, enfatizando que “o papel fundamental da educação no desenvolvimento das pessoas e das sociedades amplia-se ainda mais no despertar no novo milênio.” Isso porque as transformações sociais, econômicas e políticas da modernidade demandam das instituições um conjunto de ações cada vez mais dinâmicas para o entendimento e atendimento a essas transformações.
Para a educação brasileira, formular um documento que garantisse prérequisitos a serem considerados por todos os professores no seu fazer cotidiano de educação, respeitando as diversidades regionais, socias, culturais e políticas existentes no nosso país, demonstrou-se o melhor caminho para dar forma e identidade ao sistema educativo brasileiro.
É sempre importante ressaltar, que os PCN como o nome sugere, são parâmetros que servem de aporte para construção ou organização dos currículos escolares. Eles não são o único documento, nem são verdade absoluta que deve ser absorvida à risca por todas as realidades educacionais de um país com dimensões continentais e tão diverso.
Justamente por isso, Brasil (1998), destaca que os PCN devem servir de apoio às discussões e ao desenvolvimento do projeto educativo das escolas, à reflexão sobre a prática pedagógica, ao planejamento das aulas, análise e seleção de materiais didáticos, recursos pedagógicos e, em especial, à formação e atualização profissional.
A estrutura dos PCN para o Ensino Fundamental associa diretamente os objetivos desta etapa de ensino aos chamados “Temas Transversais”, a saber: Ética; Saúde; Meio Ambiente; Orientação Sexual; Pluralidade Cultural; Trabalho e Consumo. Esses temas interligam todas as áreas de conhecimento compreendidas no currículo escolar: Língua Portuguesa; Matemática; Ciências Naturais; História, Geografia; Arte; Educação Física e Língua Estrangeira.
A estrutura apresentada revela uma realidade: Os temas transversais são assim chamados porque eles atravessam todas as áreas de conhecimento e que apenas uma área de conhecimento não é o suficiente para compreensão e resolução desses temas. O tema transversal Ética, por exemplo, deve (e só é possível se assim o fizer) ser compreendido a partir da contribuição das diversas áreas de conhecimento.
Esse agrupamento é possível a partir de um mecanismo reverso à herança positivista de fragmentação do conhecimento. A este mecanismo dá-se o nome de Interdisciplinaridade. Que passa a ser melhor entendida quando delimitada a partir de sua relação com outras palavras que disputam o mesmo terreno, não de maneira estanque, mas num Continuum, como recomenda Pombo (2008).
Pombo (2008), consegue definir interdisciplinaridade ao delimitá-la entre a Pluri/Multidisciplinaridade, que significa “pôr em conjunto”, uma coordenação entre as áreas de conhecimento; e a Transdisciplinaridade que se faz no momento em que cessam-se as convergências e surgem a fusão, a unificação das diversas áreas do conhecimento.
Entendo Interdisciplinaridade, neste espaço, a partir de Pombo (2008), que a designa como o intermédio entre a Multi/Pluri e a Transdisciplinaridade, indicando a combinação, a convergência, a complementaridade entre as áreas de conhecimento.
As ações interdisciplinares sugeridas pelos PNC em Temas Transversais, partem do pressuposto de que uma única área do conhecimento não é suficiente para tratar estes temas, e que esta área precisa do suporte e complementaridade de outras áreas para que seja possível tal tarefa.
Tudo isso precisa ser aplicado aos processos intensamente vividos pela sociedade, pelas comunidades, pelas famílias, pelos alunos e educadores em seu cotidiano. A Transversalidade traz para o centro da discussão a realidade dos sujeitos envolvidos no processo de ensino e aprendizagem, considerando que são as relações sociais que verdadeiramente educam.
Os PCN trazem todos os Temas Transversais e os apresentam em dois momentos, num primeiro são expostos os conceitos, a importância do tema e como ele se desdobra na sociedade. Num segundo momento são apresentados conteúdos a serem considerados no percurso educativo para terceiro e quarto ciclos do Ensino Fundamental.
Fontes:
Brasil. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e quarto ciclos: apresentação dos temas transversais / Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília : MEC/SEF, 1998.
POMBO, Olga. Epistemologia da Interdisciplinaridade. [artigo] Revista do Centro de Educação e Letras da Unioeste - Campus Foz do Iguaçu. v 10. nº 1 p. 9-40. 2008.
Nenhum comentário:
Postar um comentário