RANGEL, Sonia Lúcia. A Máscara Expandida: Um devir poético na interface visualidade-teatralidade. Repertório, Salvador, nº 19, p.199-204, 2012.
1) A autora inicia seu texto defendendo algum tipo de tese (ideia principal a ser defendida)? Se sim, que tese é essa?
A ideia principal defendida pela autora nesse artigo aborda a “máscara” como elemento fundamental no processo criativo (sua linha de pesquisa) a partir da qual o artista de desprende de si revela-se a partir a sua criação e da materialização de sua arte.
1) A autora inicia seu texto defendendo algum tipo de tese (ideia principal a ser defendida)? Se sim, que tese é essa?
A ideia principal defendida pela autora nesse artigo aborda a “máscara” como elemento fundamental no processo criativo (sua linha de pesquisa) a partir da qual o artista de desprende de si revela-se a partir a sua criação e da materialização de sua arte.
A autora propõe que “Máscara seja tomada como um fio condutor, portal de acesso, princípio criativo no interior-exterior do trajeto poético do artística” que inclusive se apresenta no texto condensando imagens, poemas e diálogos onde a autora também utiliza a auto referência.
2) Como a autora faz a normatização das referências diretas e indiretas a outros autores? Dê exemplos.
A autora faz uso de citação direta no corpo do parágrafo apresentando nome do autor e entre parênteses o ano e a página do texto:
“Inicio esta aproximação relendo citações extraídas de dois ensaios bachelardianos intitulados A máscara, (1986, p. 164) e Fragmento de um diário do homem (1986, p. 190), ambos parte do livro O direito de sonhar.” (p. 200)
A autora também faz citação direta a partir de 3 linhas, recuando o texto da margem com fonte menor e justificado, apresenta o nome do autor no corpo do parágrafo anterior e na citação entre parênteses o ano e a página do texto cidado. (p. 200)
A autora também faz citação direta a partir de 3 linhas, recuando o texto da margem com fonte menor e justificado, apresenta o nome do autor no corpo do parágrafo anterior e na citação entre parênteses o ano e a página do texto cidado. (p. 200)
A autora segue citando recortes de outros autores, apresentando ano de publicação e página do texto citado. Também se utiliza como referência.Sem dispor de uma competência específica, nessa matéria como em muitas outras, eu lembraria a aproximação estabelecida por Jung entre “o processo de individuação” e o inconsciente coletivo. Individuação e não individualização, remetendo esta à mônada isolada, auto-suficiente, e estando aquela, pelo contrário, em constante interação com os outros. Outros presentes e outros passados. (2007, p. 164)
3) De maneira geral, a escolha do vocabulário feita pela autora apresenta características específicas da área de artes? Houve palavras cujo significado você não conhecia e o qual não foi possível inferir pelo contexto? Justifique sua resposta.
O artigo acadêmico em artes traz consigo alguns termos próprios da área cujo significado não se infere apenas pelo contexto, sendo necessária uma pesquisa para entendimento dos argumentos da autora.
Um exemplo disso é o termo “Formatividade”, na página 199. Em nota a autora cita a obra de Pareyson (1993) “Estética teoria da formatividade” que compreende forma “como organismo, que goza de vida própria e tem sua própria legalidade intrínseca” pelo seu processo de formação e não apenas pelo resultado puro e simples.
4) Quais são os principais argumentos apresentados pela autora? Esses argumentos são apresentados de forma clara? Justifique sua resposta.
Como o artigo apresenta-se como texto próprio para artistas e acadêmicos em artes (e para isso a autora utilizou-se das ferramentas que já domina tanto para produção acadêmica, quanto para produção artística), não parecem muitos claros os argumentos defendidos pela autora, contudo, há de se considerar alguns pontos defendidos:
A máscara expande-se quando encarada não apenas como objeto material, mas como elemento do processo criativo em que o artista se veste totalmente e se revela à medida em que sua obra surge.
O devir poético se apresenta a partir das ideias que se coadunam entre a obra que se expressa de outras formas como em textos, pinturas, poemas, apresentações.
A expansão dessa máscara se desdobra no discurso, no processo criativo, na personificação disso em obras visuais e em textos escritos, além da teatralidade.
5) É perceptível uma divisão do texto em partes ou blocos de ideias? Se sim, que partes são essas?
Não foi possível perceber uma divisão clara do texto em blocos de ideias sobre o uso da “máscara” no processo criativo, o que se tem é uma continuidade do discurso sobre esse processo a partir de diálogos com outros autores, imagens e poemas.
Contudo, seguindo a estrutura de um artigo acadêmico, percebe-se uma divisão do artigo como: seu título, resumo, a introdução nos primeiros parágrafos do texto, o desenvolvimento com o aprofundamento dos questões levantadas na introdução e a conclusão sobre os argumentos levantados já no ultimo parágrafo, além das referências bibliográficas.
6) É possível identificar uma conclusão à qual a autora chega em seu discurso? Se sim, qual é essa conclusão?
Ao final do texto a autora tece uma conclusão sobre aquilo que se defendeu ou discursou ao longo do artigo. A conclusão é a que o resultado da obra se dá quando a máscara se desprende daquele que cria, tomando forma própria, sobrepujando o próprio autor. Neste momento a obra tem sua própria forma e seu próprio devir que pode naturalmente se condensar com outras sombras, se desdobrando e se recriando como processo de “fluxos e refluxos” projetando-se adiante de outros seres.
Outras Fontes:
PAREYSON, Luigi 1918 1991. Estética: Teoria da formatividade; tradução de Ephraim Ferreira Alves. Petrópolis RJ: Vozes 1993.
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