quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

Relatório do Debate Sobre Políticas Públicas e Mobilização Social Referente a Saneamento Básico no Bairro Maria Gabriela em Coaraci-Ba

Publicamos um vídeo que relata a execução do trabalho (Clique Aqui)



INTRODUÇÃO

O presente trabalho consistiu em visitar um espaço comunitário para levantamento de conflitos sociais e em contrapartida, entrevistar um profissional que esclarecesse dúvidas sobre as questões levantadas, afim de construir a resolução dos conflitos.

A equipe concordou em visitar o bairro Maria Gabriela em Coaraci-BA para tratar de questões relacionadas ao saneamento básico.

Para melhor execução, o trabalho foi dividido em três partes: a) Visita a comunidade para conhecimento da realidade local; b) Reunião com moradores do bairro para levantamento dos conflitos locais; c) Entrevista com um profissional em resposta aos conflitos levantados.

Sabendo da importância das questões sobre desenvolvimento regional que subsidiaram o debate com a comunidade a partir dos conflitos locais e, sabendo do planejamento sugerido para as temáticas escolhidas, torna-se necessário considerar questões como saneamentos básico, geração de renda e reparo de danos sociais no contexto do bairro Maria Gabriela em Coaraci-BA.

A comunidade foi escolhida de sua realidade socioeconômica e de infraestrutura, além da proximidade com lixão municipal.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), saneamento é o controle de todos os fatores do meio físico do homem, que exercem ou podem exercer efeitos nocivos sobre o bem-estar físico, mental e social.

No Brasil o amparo legal a respeito das questões de saneamento se dá pela Lei de Saneamento Básico nº 11.445, de 5 de janeiro de 2007. Este eixo sobre saneamento básico traz consigo diversas questões para debate com a comunidade, sobre serviços públicos referentes aos princípios fundamentais como “abastecimento de água e esgotamento sanitário, limpeza urbana, manejo de resíduos sólidos adequadas à saúde pública e à proteção do meio ambiente” (BRASIL, 2007. Art. 2º)

Além disso, questões econômicas e sociais também devem ser debatidas a partir de como a comunidade se avalia e como seu potencial socioeconômico deve ser melhor aproveitado para geração de renda

Desta forma, acredita-se que só pela compreensão dos conflitos locais, bem como a elaboração de estratégias para superação dessa problemática a partir da peculiaridade de cada região e microrregião é que se pode garantir o pleno desenvolvimento local e consequentemente o regional.


OBJETIVOS

- Observar a realidade social da comunidade do bairro Maria Gabriela para identificação dos conflitos.

- Conversar com a comunidade para o levantamento das demandas sociais do bairro.

- Fomentar a discussão sobre o desenvolvimento econômico e social da comunidade.

- Entrevistar um profissional que corresponda às questões levantadas.


RELATO DE EXPERIÊNCIAS

O trabalho contemplou três momentos distintos, que objetivaram o entendimento da realidade do bairro a partir de suas demandas sociais e econômicas para o desenvolvimento. A partir disso, compreender as soluções estratégicas para a resolução dos conflitos lacais.

O bairro possui uma escola de ensino fundamental I (1º ao 5º ano), uma escola de educação infantil e uma creche improvisada. Possui cerca de 11 espaços religiosos (5 igrejas protestantes e 6 centros de religião de matriz africana). A última Únidade de Saúde da Família construída na cidade foi a do Bairro Maria Gabriela e possui boa infraestrutura, acessibilidade, e bons equipamentos.

Sobre questões econômicas, a Agende Comunitária de Saúde nos informou que 50 famílias residentes do bairro possuem apenas o Bolsa Família como renda familiar.


Visita a comunidade para conhecimento da realidade local


No dia 25 de novembro nos reunimos com representantes do bairro para apresentação da nossa proposta de trabalho. A Agente Comunitária de Saúde, senhora Cremilda, mais conhecida como Kelly, nos apresentou ao grupo “Amigos em Ação” que promove ações sociais no bairro.

Na oportunidade falamos sobre a UFSB, sua importância no contexto local e como o bairro pode servir de espaço para discussões sobre desenvolvimento.

No dia 1º de dezembro, visitamos o lixão municipal, que se encontra nas proximidades do Bairro Maria Gabriela. Percebemos os agravantes relacionados à presença do lixão próxima a comunidade, conversamos com alguns catadores informais que estavam no local e tivemos conhecimento sobre uma cooperativa de catadores que se organizou no intuído de garantir renda a um grupo foram de catadores.

A presença de um lixão na proximidade do bairro, é um dos maiores problemas relacionados ao saneamento básico, pois põe em risco a saúde e o bem-estar da população, uma vez que não existe separação adequada dos resíduos sólidos o que coloca a população local numa situação de extrema vulnerabilidade, contaminação de doenças, além da prática antiga de incineração de lixo, poluição do meio ambiente e agravamento de doenças respiratórias e crônicas.


Reunião com moradores do bairro para levantamento dos conflitos locais


A reunião com os moradores do bairro aconteceu no dia 03 de dezembro e de início fizemos uma apresentação da universidade, dos componentes do grupo e objetivos do trabalho. Os moradores também se apresentaram, cerca de 17 moradores estavam presentes no início da reunião.

Cada componente da equipe abordou questões relacionadas à escolha da comunidade para desenvolvimento do trabalho assinalando a pauta da conversa sobre conflitos locais e regionais.

Algumas demandas foram levantadas durante a discussão como a necessidade de um espaço adequado para a creche que atualmente funciona nas dependências da escola de ensino fundamental I que o bairro possui.

Um dos acessos ao bairro é difícil, pois possui pouca visibilidade. Além disso outras questões foram levantadas, como a necessidade de uma quadra de esportes, academia ao ar livre, adequação do campo de futebol, atenção a questão de saneamento, uma ambulância em regime de plantão 24h (socorrinho), equipar a unidade de saúde com um telefone, policiamento e medidas educativas de combate ao crime e o próprio desemprego.

O lixão foi a principal questão debatida. Um moradora reclamou bastante da questão do lixo, a fumaça e outras contaminações que são grandes, essa moradora é a que mora mais próximo ao lixão.

Sobre o saneamento básico, os moradores em geral não sabem o que é o saneamento básico, mas alguns citaram a questão do esgoto. Foram abordadas questão mais abrangentes como o tratamento de agua, de esgoto e o destino de resíduos sólidos.

Houve uma conscientização dos moradores, sobre a coleta do lixo e coleta seletiva do lixo como algo que deve acontecer. E como resposta ao conflito sobre o lixão, os moradores citaram a ideia do aterro sanitário.


Entrevista com um profissional em resposta aos conflitos levantados.

A terceira etapa foi realizada com o Engenheiro Ambiental Elínio dos Santos Oliveira que já estou a questão do destino de resíduos sólidos na cidade de Coaraci.

Elínio abordou o problema do descarte do lixo como um agravante em nosso município e que precisa de uma atenção especial tanto do poder público quanto na comunidade.

Na oportunidade, Elínio avalia a realidade atual do destino de Coaraci, apresenta alguns dados como a quantidade média de lixo produzida diariamente por cara habitante. E salienta que um aterro sanitário só será possível a partir de um consórcio com municípios vizinhos, visto que Coaraci possui menos de 30 mil habitantes. Essa possibilidade já foi discutida por municípios do litoral sul baiano.

Discutimos a necessidade de adequação ás exigências legais que estabelece um prazo para todos os municípios até o ano de 2018. E que um conjunto de ações devem ser consideradas para a resolução da problemática discutida, como a implementação de ações relacionadas à coleta seletiva e o incentivo a práticas de logística reversa.

Encerramos a entrevista convidando Elínio para participar de uma roda de conversa com os moradores do Bairro Maria Gabriela.

VÍDEO - Debatendo Desenvolvimento Local e Regional


terça-feira, 19 de dezembro de 2017

Debate Sobre Desenvolvimento Regional: O Caso do 'Lixão' em Coaraci-BA

Pensar sobre o desenvolvimento regional requer atenção aos conflitos locais e a partir de suas peculiaridades construir realidades favoráveis que tangem o desenvolvimento de uma região.

Nas questões levantadas para debate, específicas para a realidade local e regional, neste componente curricular, foram considerados alguns eixos norteadores, como a questão indígena; a população quilombola; os pequenos produtores rurais e assentados; pesca artesanal ou industrial; plantações de eucalipto e seus impactos sociais, econômicos e ecológicos; o cultivo do cacau; as áreas naturais protegidas; saneamento básico e o turismo na região.

No texto anterior a esse, foram abordados conflitos locais e regionais que tangem o desenvolvimento a partir das questões agrárias. Na oportunidade foi discutida a questão da reforma agrária no Brasil, presença e surgimento dos movimentos social, primordialmente o Movimentos dos Sem Terra – MST.

Sabendo que este debate sobre as questões de desenvolvimento regional irá subsidiar o debate com uma comunidade sobre os conflitos locais e sabendo do planejamento de cada grupo sobre a comunidade e temática escolhidos, torna-se necessário considerar questões como saneamentos básico, geração de renda e reparo de danos sociais.

A comunidade do bairro Maria Gabriela em Coaraci-BA, como local escolhido pelo grupo ‘B’ – Alberício, Cristiane, Erivelton, Tailande, Taline – torna possível o debate sobre essas questões por conta de sua realidade socioeconômica e de infraestrutura.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), saneamento é o controle de todos os fatores do meio físico do homem, que exercem ou podem exercer efeitos nocivos sobre o bem-estar físico, mental e social. No Brasil o amparo legal a respeito das questões de saneamento se dão pela Lei de Saneamento Básico nº 11.445, de 5 de janeiro de 2007.

Este eixo sobre saneamento básico traz consigo diversas questões para debate com a comunidade, sobre serviços públicos referentes aos princípios fundamentais como “abastecimento de água e esgotamento sanitário, limpeza urbana, manejo de resíduos sólidos adequadas à saúde pública e à proteção do meio ambiente” (BRASIL, 2007. Art. 2º)

Além disso, questões econômicas e sociais também devem ser debatidas a partir de como a comunidade se avalia e como seu potencial socioeconômico deve ser melhor aproveitado para geração de renda.

Desta forma, acredita-se que só pela compreensão dos conflitos locais, bem como a elaboração de estratégias para superação dessa problemática a partir da peculiaridade de cada região e microrregião é que se pode garantir o pleno desenvolvimento regional e consequentemente o desenvolvimento nacional e planetário.


Referências

BRASIL. Lei do Saneamento Básico, nº 11.445, de 5 de janeiro de 2007. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/lei/l11445.htm acesso em 26 nov. 2017.





segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

Conflitos Locais e Regionais Sobre a Questão Agrária no Brasil

Os conflitos locais e regionais discutidos no presente texto cerceiam as questões de apropriação privada de terra e de políticas sobre as questões agrárias e as lutas por demarcação, preservação e manutenção de espaços historicamente arcados pela presença indígena.

O Brasil tem o seu panorama de desenvolvimento marcado por diversos conflitos agrários, principalmente pelo processo de modernização agrícola que, segundo Tedesco (2013), favoreceu a apropriação privada da terra, causando a extinção de territórios indígenas.

“O processo modernizador, produziu históricos conflitos sociais de luta e defesa da propriedade da terra, seja entre colonos e indígenas, pequenos camponeses sem-terra com latifundiários, grupos de negros com colonos, etc.” (TEDESCO, 2013).

Esse processo de divisão de terras deve acontecer com amparo legislativo para a regulação justa dessa divisão, num sistema que propicie a distribuição fundiária com um olhar específico às questões sociais no Brasil. A partir dessa ideia conceitua-se Reforma Agrária como um sistema que regula e promove a "justa" divisão de terras em um estado.

Eis um grande desafio para a legislação e os governantes, bem como a organização dos segmentos sociais: o de dar resolução à questão agrária brasileira e seus problemas relacionados à terra afim de construir uma estrutura fundiária mais justa.

Nesta perspectiva, os movimentos sociais apresentam seus reflexos na sociedade à medida em que se tornam indicadores expressivos para a análise do funcionamento da sociedade. Assim, os movimentos sociais realizam papel histórico maior do que simplesmente revelar as tensões e contradições sociais de cada momento histórico. Eles são acima de tudo uma bússola para a ação social, impulsionando o campo social para formas superiores de organização e buscando a institucionalização jurídico-legal das conquistas.

No caso especifico do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), segundo Ribeiro (2015), podemos afirmar este é um dos movimentos sociais mais importantes e expressivos do Brasil, o qual tem como finalidade tratar as questões do trabalhador do campo e lutar pela reforma agrária brasileira. Sabe-se que no Brasil a desigualdade do acesso a terra é um fator recorrente e histórico, resultante de uma organização social patriarcalista e voltada ao patrimônio, caracterizando assim o grande latifúndio como sinônimo de poder e status.

Referindo-se ao MST no âmbito local, torna-se importante destacar o Assentamento Luanda localizado na Rodovia Coaraci-Itajuípe, na Bahia. O Assentamento Luanda segundo Campos (2015), foi fundado 1993, onde residem 50 famílias no qual é dividido em loteamentos de 4 hectares de terra para cada morador, cujas principais atividades econômicas giram em torno do plantio de arroz e cacau, criação de gado, laticínios, mercearias, bares entre outros. O assentamento possui duas escolas de educação básica: educação infantil e fundamental, quem banca com os professores é o município de Itajuípe, uma igreja, praça, campo de futebol.

Para Campos (2015), a vida prática no assentamento ainda é tomada por um sentimento de revolta de quem é visto pela sociedade principalmente como um “invasor de terras” ao invés de cidadãos de direito presentes na sociedade, com representatividade e que anseiam por serem aceitos e encarados como dignos de moradia, terra e trabalho.

O que se percebe ao final disto é ainda a falta de uma organização formalizada da comunidade para uma representatividade maior nas ações políticas afim de assegurar os direitos das pessoas naquele assentamento. Os atuais conflitos na região em tela foram constituídos historicamente pela ação e interação de sujeitos coletivos.

Referências

TEDESCO, João Carlos. Conflitos agrários no norte gaúcho: indígenas, negros e colonos. Os usos das memórias e as memórias dos usos. 2013. Disponível em: www.snh2013.anpuh.org/resources/anais/27/1363609965_ARQUIVO_artigoanpuh.pdf. Acesso em 19 de nov. 2017.

CAMPOS, Erivelton Souza. Projeto de Intervenção Luanda Mais Forte. 2015.

segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Discussões Sobre Matemática e Cotidiano

Observações realizadas a partir dos vídeos:

Paulo Freire and Ubiratan D'Ambrosio / Original em Português. Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=o8OUA7jE2UQ&feature=youtu.be acesso em 15 nov. 2017

A Historia do Número 1 (Dublado). Disponíve, em https://www.youtube.com/ watch?v=3rijdn6L9sQ&feature=youtu.be acesso em 15 nov. 2017

Compreender a importância da matemática na sociedade requer olhar para as transformações dessa ciência ao longo do tempo e perceber seus desdobramentos e modelos até o panorama atual de ensino.
O documentário sobre a história do número 1 apresenta de maneira dinâmica o processo de desenvolvimento das civilizações e suas relações com a matemática na criação e aprimoramento de sistemas numéricos. Estas relações surgem no cotidiano dos indivíduos a partir da tentativa de resolução de problemas, aprimoramento das habilidades de criação, maior precisão na previsão de resultados, para manutenção e permanência da vida em sociedade.

A história do número 1 é a história da matemática e da vida humana em sociedade, que mesmo nos primórdios da civilização buscou no fazer matemático uma ferramenta para aprimoramento das habilidades. Ao longo deste percurso, os sistemas números se desenvolvem e as civilizações recebem influência umas das outras, prevalecendo sempre o fazer matemático mais adequado à permanência daquela sociedade.

O domínio da matemática passa por diversas transformações, o sistema numérico binário abre espaço para as novas tecnologias e faz a Inglaterra sair vitoriosa da guerra contra a Alemanha, marcando o novo tempo de desenvolvimento tecnológico global.

Ao se perceber o percurso histórico que a matemática faz nas sociedades humanas, é possível perceber que a ela sempre fez parte do cotidiano das pessoas sendo, portanto, um mito considerar que a matemática não pode ser entendida de forma ampla e adequada ao contexto de cada indivíduo.

Paulo Freire, discorre sobre essas questões numa entrevista Ubiratan D'Ambrosio ao sinalizar que é necessário ao homem participar matematicamente do mundo é que é necessário a todos, enquanto seres humanos se reconhecem seres matemáticos. Freire critica o fato de educadores e a própria sociedade não valorizar o cidadão matemática no fazer de suas funções, assegurando que é possível fazer com que a ciência da matemática seja ensinada de maneira simples e de possível compreensão, sem deixar de atender aos seus critérios científicos.

Outra crítica estava relacionada à supervalorização do conhecimento acadêmica em detrimento do conhecimento comum, o que desconsidera os valores e cognições apreendidas no processo formativo do ser humano, que acontece mesmo quando este não esteja inserido da academia.

Como observação final, é importante salientar que os dois vídeos analisados compreendem a ideia de que a matemática faz parte do cotidiano que e não é possível ao ser humano apartar-se do fazer matemático em suas funções diárias, pois a matemática está intrínseca ao desenvolvimento da vida em sociedade.

domingo, 10 de dezembro de 2017

VIDEO _ A Historia do Número 1


Proposta do CC Matemática e Cotidiano para conhecimentos sobre o desenvolvimento das civilizações a partir de seus sistemas de numeração até a atualidade.

VIDEO _ Paulo Freire e Ubiratan D'Ambrosio conversam sobre matemática


Proposta do CC Matemática e Cotidiano para ampliar a discussão sobre o ensino da matemática e sua importância do cotidiano das pessoas.

sábado, 9 de dezembro de 2017

Tipos de Galáxias


Denominamos galáxia a uma gigantesca acumulação de estrelas, poeiras e gás, que aparece isolada no espaço e cujos constituintes se mantêm unidos entre si devido a mútuas interações gravitacionais, sendo por vezes o seu comportamento afetado por galáxias vizinhas. (ccvalg.pt em 11/2017)

De Acordo com Universo Racionalista (2017), Os quatros tipos principais de galáxia no Universo – espirais, espirais barradas, elípticas e irregulares – não se distinguem apenas pela forma. Cada um contém um equilíbrio único de estrelas e outros materiais, e exibe vários traços que indicam sua evolução e sua relação com os outros.

a) Galáxias Espirais: O centro denominado por velhas estrelas vermelhas e amarelas, é cercado por braços ricos em gás e poeira. O espaço entre os braços contém uma mistura dispersa de estrelas – os braços só se destacam por conter uma maioria das estrelas mais brilhantes, de vida curta. Isto indica que os braços não são permanentes, mas regiões de densidade aumentada que desliza em torno do disco, provocando o nascimento de estrelas.

b) Galáxias Espirais Barradas: O centro de uma espiral barrada é cruzado por uma longa “barra” de estrelas, da qual os braços espirais emergem. Há indícios de que a Grande Nuvem de Magalhães é, de fato, uma espiral tolhida com uma barra e um único braço. Hoje, parece que a Via Láctea também é uma espiral barrada – ocorre que a barra está diretamente alinhada com nosso ponto de visão.

c) Galáxias Elípticas: Dos mais variados tamanhos, compreendem desde galáxias muito pequena até as maiores. São enormes bolas com maioria de estrelas velhas, vermelhas e amareladas, cada uma seguindo a própria órbita elíptica em torno do centro. Como contêm pouco gás e poeira, pouca ou nenhuma formação de estrelas ocorre nelas. As maiores só são encontradas no centro de aglomerados galácticos.

d) Galáxias irregulares: Em geral, ricas em gás e poeira, as galáxias irregulares como a Grande Nuvem de Magalhães, são agrupamentos de estrelas mais ou menos sem forma. Algumas parecem ter buracos negros centrais, barras e começos de braços espirais. São locais de intensa atividade de nascimento de estrelas, com grandes e fulgurantes nebulosas de emissão. A mais ativa dessas galáxias forma estrelas com mais rapidez que galáxias aspirais.


Referências

Centro Ciência Viva do Algarve. O que são Galáxias. Astronomia On-line, Centro de Astronomia. Disponível em: http://www.ccvalg.pt/astronomia/galaxias /o_que_sao_as_galaxias.html acesso em 17 de nov. 2017.

Universo Racionalista. Tipos de Galáxias. Disponível em: https://universoracionalista.org/tipos-de-galaxias/, Maio de 2017. Acesso em 04 de nov. 2017.

sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

Carta Argumentativa

Síntese Comentada a partir de: KOCHE, Vanilda Salton; Boff, Odete Maria Benetti; Marinello, Adriane Fogali. Leitura e Produção Textual. Petrópolis: Vozes, 2013. Cap. 04, pag  7 a 11.


A carta argumentativa tem a finalidade de solicitar, reclamar ou opinar, de modo que tenha o poder de persuadir. Contudo uma carta argumentativa tem utilidade também de argumentação, que é considerada como uma forma de expor dados ou opiniões, afim de sustentar ou defender uma tese. A tese traz consigo a defesa de uma ideia, que numa carta argumentativa tem a noção de brevidade e objetividade, portanto não é extensa, mas precisa conter bons argumentos, para o convencimento daquele que a ouve ou lê. Nisto, alguns recursos podem ser utilizados como o tipo de linguagem adotada, que deve estar adequada ao interlocutor e a apresentação de dados para que haja melhor fundamentação das informações. Desta forma, esse gênero apresenta fatos justificando a opinião e sustentando argumentos de quem está escrevendo para fazer o leitor crer naquilo que foi escrito.

A estrutura de uma carta argumentativa compreende, nesta ordem, local e data, vocativo, corpo do texto, despedida e assinatura. Depois do local e da data na parte superior, o vocativo deve ser utilizado de acordo com a pessoa a quem a carta se destina, pela posição ou papel que a pessoa ocupa ou exerce. Após o vocativo, segue o corpo do texto, a despedida e a assinatura, que finaliza a carta, fortalecendo a ideia de afetividade e interlocução entre o remetente e destinatário.

A carta argumentativa demonstra ser um meio ou recurso que justifique a nossa necessidade de se comunicar e se fazer entendido obedecendo às convenções, crenças e regras adotadas pelo meio a que se destina tal argumentação. A proposta da argumentar norteia a vida em sociedade, a partir daquilo que cremos e que temos necessidade de passar para a compreensão e ajuste as ideias, bem como um equilíbrio entre as pessoas, suas ideias, crenças e regras.

quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

Construíndo Parágrafos

Antes de falar sobre construção e estrutura de um parágrafo, é importante expor alguns conceitos:

a. diferença entre frase e oração: Frase é todo enunciado linguístico dotado de significado, ou seja, é uma comunicação clara, precisa e de fácil entendimento entre os interlocutores, seja na língua falada ou escrita. Neste caso, temos a frase nominal e verbal. A frase nominal não é constituída por verbo. Já a oração é todo enunciado linguístico dotado de sentido, porém há, necessariamente, a presença do verbo ou de uma locução verbal.  Este verbo, por sua vez, pode estar explícito ou subentendido.

b. conceito de período: Período é um enunciado linguístico que se constitui de uma ou mais orações. Este se classifica em:
a) Período simples - formado por apenas uma oração, também denominada de oração absoluta;
b) Período composto - formado por duas ou mais orações   

c. conceito de parágrafo: O parágrafo é uma unidade de composição do texto constituída por um ou mais de um período, em que se desenvolve determinada ideia central, ou nuclear, à qual se agregam outras, secundárias, intimamente relacionadas pelo sentido e logicamente decorrentes dela

d. conceito de tópico frasal:
Tópico frasal é a ideia central ou nuclear do parágrafo, ou seja, uma espécie de resumo do ponto a ser explorado no parágrafo que segue. Cada parágrafo tem um tópico frasal próprio, o que equivale a dizer que não se deve escrever parágrafos com mais de uma ideia nuclear.

Os principais aspectos que envolvem o desenvolvimento de um parágrafo

Esteticamente, o parágrafo se caracteriza pelo conjunto de períodos que representam uma ideia central em consonância com outras secundárias, resultando num efetivo entrelaçamento e formando um todo coeso.
Quanto à extensão, é bom que se diga que não se trata de uma receita pronta e acabada, visto que a habilidade do emissor determinará o momento de realizar a transição entre um posicionamento e outro, permitindo que o discurso seja compreendido em sua totalidade.
Em se tratando de textos dissertativos, normalmente os parágrafos costumam ser assim distribuídos:  Introdução – também denominada de tópico frasal, constitui-se pela apresentação da ideia principal, feita de maneira sintética e definida pelos objetivos aos quais o emissor se propõe.
Desenvolvimento – fundamenta-se na ampliação do tópico frasal, atribuído pelas ideias secundárias, reconhecidas na exposição dos argumentos com vistas a reforçar e conferir credibilidade ora em discussão.
Conclusão – caracteriza-se pela retomada da ideia central associando-a aos pressupostos mencionados no desenvolvimento, procurando arrematá-los de forma plausível. Pode, na maioria das vezes, constar-se de uma solução por parte do emissor no que se refere ao instaurar dos fatos.


Observações sobre o capítulo “O parágrafo”, da obra:
GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa moderna. 14. ed. Rio de janeiro: Editora Fundação Getúlio Vargas, 1988. p. 230-245.


A obra de Othon Garcia sobre Comunicação em proza aplicada ás questões da modernidade, traz a partir da página 230 questões relacionadas às características e conceituações de parágrafo. Nisto o autor constitui parágrafo como uma estrutura de vários períodos com ideias secundarias dão suporte à ideia principal.
A partir disso o ator aborda a liberdade sobre a construção e estruturação de parágrafo, salientando que as ideias são concebidas de formas diferentes sem seguir necessariamente um único processo.
O autor também aborda a importância do parágrafo a partir de sua composição e ajuste de ideias para o entendimento do leitor, sobre o conjunto da obra e sobre a ideia principal construída pelo escritor.
O autor ainda se aprofunda da estruturação comum do parágrafo, as peculiaridades da introdução, do desenvolvimento e da conclusão e aborda estas questões de maneira ampla e didática, apontando para a devida relevância do parágrafo na construção do texto ou dos diversos modelos de textos.
A ideia prática sobre a forma como o autor aborda o parágrafo, faz o leitor perceber no próprio texto como as ideias se encaixam afim de fazer-lhe compreender o que autor realmente está tentando passar.

sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

Desenvolvimento Regional


As conformações sociais se configuram um atributo indispensável para organizações que querem manter-se viva, isso se reflete nas suas formas de organização pelo Estado, nas relações econômicas pelo mercado em sua esfera nacional ou local. Nisto, a sociedade civil está cada vez mais alerta para os desvios de conduta das organizações e suas consequências, além da busca de uma igualdade social.

A racionalidade do sistema econômico capitalista não se vê voltada, especificamente, para atender ao consumidor em suas necessidades sociais, ou mesmo da sociedade civil em seu entorno. Estimula o consumismo num mercado global, ante a ideia de que, através de um consumo cada vez maior, o crescimento econômico ocorrerá, gerando oportunidades de renda e circulação de riquezas.

Por outro lado, as demandas sociais, constantemente, não são levadas em consideração pelo mercado ou pelo Estado, este primeiro parece buscar uma lucratividade maior em suas atividades, sob a alegação de que a principal responsabilidade das empresas é maximizar o lucro dos investidores, cabendo ao Estado a preocupação com o social e este por sua vez, não se manifesta eficazmente no atendimento dessa demanda.

Verifica-se, por sua vez, a necessidade do intervencionismo estatal na economia, refletida pela atuação do Estado no sentido de adoção de medidas protecionistas em favor da comunidade civil, com motivação de ordem social como: busca de igualdade na distribuição dos recursos e de poder na sociedade civil, e a busca pelo ideal democrático, visando à participação dos cidadãos neste processo.

Acredita-se que com o processo de Globalização houve uma revalorização das econômicas locais para explicar o processo global de economia, bem como as peculiaridades regionais neste grande contingente. Assim, políticas de desenvolvimento regional surgem com o intuito de regular atividades econômicas que respeitassem essa escala.

Desta forma, de acordo com Souza (2009), a política de desenvolvimento regional constitui uma resposta das comunidades locais aos desafios que representavam o fechamento das empresas e o aumento do desemprego. Ou seja, em tempos de globalização, era preciso que as comunidades locais se organizassem em torno do objetivo do desenvolvimento econômico. Destaca-se neste contexto, o papel dos atores locais no desenvolvimento como: universidades, centros de pesquisa, prefeituras, agências de fomento à pesquisa, associações comerciais e industriais, entre outros


Referências

IPEA. Brasil em Desenvolvimento: Estado Planejamento e Políticas Públicas. Disponível em: http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/livros/ livros/bd_2015_web.pdf acesso em 05 de nov. 2017.

SOUZA, Maurílio da Costa; VIDIGAL, Carmelita Elias. Fundadores do CRITT-UFJF - Professores Adjunto da UFJF. Entrevista realizada em 29/03/2009. Juiz de ForaMG.

quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Microconto sobre "Amor em Tempos Virtuais"



Microconto: Dizia que amava, mas visualizou e não respondeu.
Produção: Erivelton Campos; Everlon Campos.
CC.: Leitura, Escrita e Sociedade.

A proposta dessa atividade foi produzir um microconto com a temática "Amor em tempos virtuais" e apresenta-lo utilizando recursos multimodais. Neste caso, a imagem traz a ideia de uma conversa no aplicativo WhatsApp e o microconto discute as questões de percepção da reciprocidade no amor pela prioridade que o interloculor dá às conversas neste aplicativo, que de forma geral sinaliza quando a pessoa visualiza a mensagem, indicando que por ter visualizado e amar o remetente, o interlocutor precisa responde-lo rápida e adequadamente.

O microconto foi publicado no facebook.

Conto, Miniconto e Microconto

O quadro produzido como atividade ao Componente de LES, apresenta os conceitos e diferenças entre Conto, Miniconto e Microconto. Ainda há conceito e características de gênero multimodal.

Clique na imagem.

quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Leis de Newton

Galileu deixou várias contribuições científicas para a humanidade, como a difusão do modelo heliocêntrico de Copérnico e a invenção de alguns tipos de lunetas. Algumas de suas descobertas serviram de referência para que Isaac Newton criasse as bases da mecânica com três leis fundamentais.

Antes, torna-se importante saber o conceito de inércia, que é a tendência que os corpos apresentam de permanecer no seu estado de equilíbrio, em repouso ou em movimento retilíneo e uniforme.

Pode-se perceber essa tendência quando observamos uma pessoa que está em pé dentro de um ônibus. Caso o motorista pise no acelerador, fazendo com que o ônibus arranque, o passageiro que está em pé, por inércia, tende a continuar parado em relação ao solo terrestre.

Agora, como o ônibus está em movimento, se o motorista frear, a tendência do passageiro é continuar em movimento em relação ao solo terrestre, fato este que não acontece por estar se segurando na barra de apoio do ônibus.


Primeira Lei de Newton

Também conhecida como a lei da inércia, trata a respeito das condições de equilíbrio das partículas. Uma partícula pode ou não receber a ação de várias forças. Se a soma vetorial desses vetores-força for nula, dizemos que a partícula está em equilíbrio.

Massa: é a medida quantitativa da inércia de um determinado corpo. Então, quanto maior a massa de um corpo, maior vai ser a dificuldade para vencer a inércia desse corpo.


Segunda Lei de Newton

Na segunda lei, Newton analisou a relação que existe entre a força aplicada em um corpo e a mudança na velocidade que ele sofre. Após realizar várias experiências, Newton constatou que algo sempre ocorria.

A variação da velocidade sofrida por um corpo é diretamente proporcional à resultante das forças nele aplicadas.

Então, quando há variação de velocidade, em um determinado intervalo de tempo, encontramos a aceleração desse corpo.

Fr = m.a – força resultante é igual ao produto da massa pela aceleração.
As unidades, no SI, são:
Força (Fr): N (newton);
Massa (m): kg;
Aceleração (a): m/s2


Terceira Lei de Newton

Vamos agora considerar uma mesa bem lisa. Sobre ela temos um bloco de ferro e um ímã bem próximos um ao outro, como mostra a figura abaixo.

Mantendo o ímã fixo, se abandonarmos o bloco de ferro, ele será atraído pelo ímã, deslocando-se para a esquerda.

Mantendo o ferro fixo, se abandonarmos o ímã, ele será atraído pelo ferro, deslocando-se para a direita.

Ao analisar casos parecidos com esse que citamos, Newton enunciou a terceira lei, que também é conhecida como lei da ação e reação. De acordo com Newton, não existe força que seja capaz de agir sozinha, pois, para cada força considerada ação, existe outra chamada de reação.

É importante lembrar que as forças de ação e reação ocorrem sempre em corpos distintos e por isso não se anulam mutuamente.


Referências:

MARQUES, Domiciano Correa. Leis de Newton in Mundo Educação. Disponível em http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/fisica/as-leis-newton.htm acesso em 10.11.2017

terça-feira, 28 de novembro de 2017

Fique Sabendo: Dados Sobre a Violência Contra a Mulher


Leis de Kepler


No século 16, o astrônomo polonês Nicolaus Copernicus trocou a visão tradicional do movimento planetário centrado na Terra por um em que o Sol está no centro e os planetas giram em torno deste em órbitas circulares.

Embora o modelo de Copérnico estivesse muito próximo de predizer o movimento planetário corretamente, existiam discrepâncias. Isto ficou particularmente evidente para o planeta Marte, cuja órbita havia sido medida com grande precisão pelo astrônomo dinamarquês Tycho Brahe.

O problema foi resolvido pelo matemático alemão Johannes Kepler, que descobriu que as órbitas planetárias não eram círculos, mas elipses. Kepler descreveu o movimento planetário por três leis.



1ª Lei: Cada planeta revolve em torno do Sol em uma órbita elíptica, com o Sol ocupando um dos focos da elipse.

A lei das órbitas diz que a trajetória de planetas ao redor do Sol ou a trajetória de satélites ao redor de planetas possui formato elíptico (oval) e o corpo que está sendo orbitado ocupa um dos focos da elipse.

A primeira lei de Kepler não exclui a possibilidade de trajetórias circulares, já que a circunferência é um caso particular de elipse.

No caso da trajetória dos planetas ao redor do Sol, o ponto em que eles estão mais próximos da estrela é chamado de periélio, e o ponto de maior afastamento é denominado de afélio.



2ª Lei: A linha reta que une o Sol ao planeta varre áreas iguais em intervalos de tempo iguais.

A segunda lei de Kepler diz que a linha que liga o centro do Sol ao centro dos planetas “varre” áreas iguais em intervalos de tempo iguais, portanto, podemos entender que a taxa de variação da área em função do tempo é constante para todos os planetas. Isso só pode ser possível se as velocidades de translação dos planetas forem variáveis, devendo ser maiores na região de periélio e menores na região de afélio.


3ª Lei: Os quadrados dos períodos orbitais dos planetas são proporcionais aos cubos dos semi-eixos maiores das órbitas (P2=ka3).

Em sua terceira lei, Kepler diz que o quadrado do período de revolução (T) dos planetas é diretamente proporcional ao cubo dos raios médios (R) de suas órbitas. Sendo assim, temos:

A constante em questão depende da constante da gravitação universal (G = 6,7 x 10 – 11 N.m2/kg2) e da massa do corpo que está sendo orbitado. No caso do Sistema Solar, utilizando o período de revolução dos planetas em anos terrestres e o raio médio das órbitas em unidades astronômicas, o valor da constante para todos os planetas deve ser muito próximo de 1.

A tabela abaixo traz a relação da terceira lei de Kepler e os planetas do Sistema Solar.


*UA = Unidade astronômica – corresponde à distância média da Terra ao Sol


As leis de Kepler não se aplicam somente aos planetas orbitando o Sol, mas a todos os casos em que um corpo celestial orbita um outro sob a influência da gravitação -- luas orbitando planetas, satélites artificiais orbitando a Terra ou outros corpos do sistema solar, e mesmo estrelas orbitando outras estrelas.


Referências:

NASA Observatorium. Leis de Kepler. ©1995-1997 BDM Federal, Inc. Todos direitos reservados. Disponível em http://astro.if.ufrgs.br/Orbit/orbits.htm acesso em 10.11.2017

SILVA JUNIOR, Joab Silas da. Leis de Kepler in Mundo Educação. Disponível em http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/fisica/leis-kepler.htm acesso em 10.11.2017

Desenvolvimento no Brasil

O PNUD - Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (2017) apresentou no Relatório de Desenvolvimento Humano, e o a posição do Brasil em 79º lugar no ranking mundial de desenvolvimento que abrange 188 países, do mais ao menos desenvolvido. O IDH é um índice medido anualmente pela ONU e utiliza indicadores de renda, saúde e educação (entenda a metodologia ao final desta reportagem).

O mundo contemporâneo, desenhado a partir das economias globalizadas exerce forte influência sobre as decisões e economias nacionais, mesmo que estas sejam interdependentes. Portanto, observar o desenvolvimento em âmbito nacional, exige analisar a dimensão internacional, seus fatores econômicos, social e políticos.

O Brasil compõe um cenário de nações emergentes no âmbito econômico mundial. Acredita-se que a ascensão brasileira se dá à condição de potência emergente e a reestruturação da integração regional sul-americana que são processos que têm se reforçado mutuamente. O IPEA (2015) demonstra que o Brasil possui disposição e capacidade para promover a estabilidade e o desenvolvimento da América do Sul, a região tem apoiado a estratégia brasileira de cooperação Sul-Sul e sua defesa do multilateralismo e da multipolaridade, contribuindo para o reconhecimento do país como potência regional e emergente global.

O Brasil faz parte do contexto dos BRICS, as análises sobre este grupo de países traz uma ideias dos planos de desenvolvimento e do perfil da matriz energética de Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul no período recente. Ainda segundo o PNUD (2016), entre os Brics, grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, o país está atrás somente da Rússia, no 49º lugar (IDH 0,804).

A partir desta, identifica o potencial para um acordo conjunto de cooperação que poderia não apenas fortalecer a coordenação entre os cinco países, mas também viabilizar transferências tecnológicas. Considerando o peso dos BRICS na demanda e na oferta mundiais de energia, tal acordo poderia fomentar um rearranjo no mercado mundial de energia, reforçando a importância da inserção deste ponto na pauta da política externa brasileira.

Compreender o desenvolvimento do Brasil significa ressaltar que um pais em desenvolvimento é conhecido também como pais emergente, estes termos são utilizados para indicar um pais que não possui um padrão de vida alto e sim entre baixo e médio que é o caso do Brasil que está a caminho de um bom desenvolvimento.


Referências

IPEA. Brasil em Desenvolvimento: Estado Planejamento e Políticas Públicas. Disponível em: http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/livros/ livros/bd_2015_web.pdf acesso em 05 de nov. 2017.

PNUD. Ranking de Desenvolvimento 2016. Disponível em: https://g1.globo.com/mundo/noticia/em-79-lugar-brasil-estaciona-no-ranking-dedesenvolvimento-humano-da-onu.ghtml acesso em 04 de nov. 2017.

Multiletramentos na Escola


As primeiras aulas do Componente de LES, abordaram a questão do multiletramento da escola, tema do livro de Roxane (2014) que fala sobre como a prática de letramento nas escolas mudou ao longo do tempo a fim de amoldar-se com a presença de novos gêneros de texto/discurso, os desafios dos alunos e professores na utilização dessas aplicações considerando o multiletramento e a diversidade de gêneros discursivos.

Acredito que o ponto mais importante da leitura foi o desafio da escola ao se deparar com novas formas de utilização da linguagem, que se constrói histórica e socialmente. A exigência que este novo contexto exerce sobre alunos e professores na área das linguagens.

o que o texto aborda é uma realidade. A aquisição e o desenvolvimento de outras habilidades de leitura e escrita, dependendo das modalidades utilizadas, ampliando a noção de letramento para múltiplos letramentos, faz com que o aluno entenda e aprenda os diversos usos da língua e da escrita frente aos diversos gêneros discursivos na atualidade.


ROJO, Roxane. Letramentos Múltiplos: escola e inclusão Social. São Paulo: Parábola Editorial, 2014. . “A profecia do colapso” In: O Mito do Desenvolvimento Econômico. Rio de Janeiro, Paz e Terra, p. 7-14.

sexta-feira, 24 de novembro de 2017

Desenvolvimento e Políticas Setoriais

Como indicado na proposta desta atividade, a palavra desenvolvimento abrange diversas concepções. Para que se aborde os sentidos ou significados de desenvolvimento é necessário levar em consideração as percepções políticas, sociais e culturais que a sociedade pode dar a termos comuns à sua construção.

De acordo com Braga (et al, 2012), o termo desenvolvimento adquiriu significado a partir da finalidade social de articular um processo de mudança, de um estado para outro, dado como superior. Mesmo para esta concepção o autor ainda ratifica que “é preciso considerar que as palavras são, social, cultural e politicamente construídas, e, muitas vezes, as forças dominantes valorizam ou desprezam palavras e significados em prol de uma racionalidade utilitária.” (BRAGA, et al, 2012, p. 46, 47).

Autores como Bresser-Pereira (2014) registra que desenvolvimento surgiu como um desdobramento da ideia de progresso, contudo, esse desdobramento trouxe consigo uma nova roupagem ligada às questões econômicas. Segundo ele “Progresso e desenvolvimento são conceitos modernos, datam da Revolução Capitalista”. (BRESSER-PEREIRA, 2014, p. 34)

De maneira mais ampla - e ainda de acordo com as ideias de Bresser-Pereira - desenvolvimento vem a ser o processo histórico pelo qual as sociedades nacionais alcançam seus objetivos “políticos de segurança, liberdade, avanço material, redução da injustiça social e proteção do meio ambiente. (2014, p. 36).

A partir disso, o desenvolvimento, como se analisa na atualidade, vai estar sempre atrelado ao fator econômico, por se tratar ou remeter-se sempre às mudanças estruturais da sociedade. Portanto, os esforços voltados para as compreensões de desenvolvimento sempre terão suas raízes ligadas às ciências econômicas.

Considerando a importância que a nação deve dar ao seu desenvolvimento foi destaca-se a aplicabilidade desse desenvolvimento às políticas adotadas para melhorias e mudanças políticas, econômicas e sociais. Essa necessidade atrela-se as políticas de expansão primordialmente econômica e social de um país.

Os maiores desafios de uma sociedade podem estar diretamente ligados a questões setoriais, como saúde saneamento, alimentação, habitação, segurança, transporte, etc. É aí que se pode estimular a expansão dos negócios interna e externamente. E é no setor que se encontram as oportunidades de melhorar o acesso da população a bens essenciais.

É com foco setorial que se deve concentrar o apoio ao desenvolvimento e combiná-lo com a crescente participação dos pobres na renda e no consumo. Por conta disso desenvolvimento ligado às políticas setoriais, responde às dimensões social e econômica.

Assim sendo, o desenvolvimento é percebido a partir da atuação de diversos atores e sob diversos pontos de vista. E neste intento, toma para si as concepções construídas história, cultural e socialmente.  


Referências

BRAGA, Alexandra Maria da Silva. Et al. Desenvolvimento: Um Conceito Multidimensional. DRD – Desenvolvimento Regional em debate. São Paulo, 2012. 

BRESSER-PEREIRA, Luiz Carlos. Desenvolvimento, Progresso e Crescimento Econômico. Lua Nova. São Paulo: 2014. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ln/n93/03.pdf Acesso em 25 de out. 2017.

SOARES JR, Jair e QUINTELLA, Rogério H. Development: an analysis of concepts, measurement and indicators. Traduzido In: Revista de administração brasileira, Curitiba, vol. 5, no 2 abr/jun 2008.

Eu e a Diferença dos Outros _ Ensaio Pessoal

Ensaio Pessoal com a temática "Eu e a Diferença dos Outros" para o CC Acessibilidade, Inclusão e Saúde.
Nesta produção eu relembro minha história de vida, processo educativo e vivência ou experiências com pessoas portadoras de necessidades especiais.


Iniciando o Pensamento Inclusivo


A primeira atividade do CC Acessibilidade, Inclusão e Saúde trouxe algumas questões sobre o pensamento inclusivo.
Embora as questões tenham sido respondidas de forma pessoal, foram utilizadas algumas referências bibliográficas.


1 – O que é inclusão?
Dar oportunidades iguais a todas as pessoas, compreendo-as a partir de suas diferenças, de forma que todos tenham igual acesso a espaços, bens e serviços disponíveis à sociedade.
O Documento Subsidiário à Política de Inclusão no Brasil considera que campo da inclusão, fundamenta-se na concepção de diferenças, algo da ordem da singularidade dos sujeitos que acessam esta mesma política (MEC, 2005, p. 23)
Atualmente existem suportes legais que garantam um percentual mínimo de participação das pessoas que não tem oportunidades para o acesso a serviços como saúde e educação, estabelecimentos públicos ou privados, mercado de trabalho, etc. Garantindo e mantendo o acesso dos diversos grupos e minorias aos seus direitos básicos.

2 – O que é incluir para vocês?
Penso que incluir seja o processo que faz com que a inclusão devidamente aconteça. Incluir seria agregar as pessoas, fazer que os espaços, bens e serviços sejam comuns a todos. Acredito que seja o processo de garantia de oportunidades a todas as pessoas compreendendo suas diferenças físicas, econômicas, sociais ou raciais.

3 – Quem nunca se sentiu excluído na vida mesmo estando, aos olhos dos outros, incluído?
A inclusão ‘excludente’, que não consegue ser efetiva à sua razão de ser e acontecer, dá margem à algumas vivencias ou pensamentos sobre: mesmo os que deveriam estar incluídos não se sentem plenos aos espaços que deveriam lhes ser comuns. Sabe-se que a palavra inclusão nunca foi tão abordada nos discursos políticos, pedagógicos ou sociológicos como ultimamente, logo a inclusão nunca foi, historicamente, o principal discurso das políticas públicas no Brasil.
A inclusão é um espaço de discussão e de ações que ainda está em construção, prova disso é a recente Lei nº 13.146 de 2015. Portanto, muito precisa ser feito para que a inclusão de fato aconteça.

4 – O que é a pessoa com deficiência?
Para “Lei da Inclusão” no seu artigo 2ª:
Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas. (LEI 13.146, 2015, art. 2)
Essas barreiras às pessoas com deficiência podem ser urbanísticas, arquitetônicas, transportes, na comunicação e informação, atitudinais e tecnológicas.
Assim toda pessoa com deficiência se configura como alguém que possui dificuldades sejam de ordem física ou mental, e que por conta disso tenham suas interações sociais afetadas.

5 – Você confia em uma pessoa com deficiência da sua idade do mesmo jeito que confia em uma pessoa sem deficiência?
Sim, penso que a confiança colocada na questão se refere à execução de atividades laborais por exemplo, essa deve ser medida pela competência que a pessoa tem em executar certas funções. Se o indivíduo ultrapassa as barreiras que acontecem devido a sua deficiência, logo ele consegue igualmente interagir com/como as demais pessoas.

6 – Pessoas com deficiência são doentes?
Não sei responder. Penso que os impedimentos às interações plenas não se configuram doenças, mas que pode ser originado de alguma patologia. Acredito que seja incorreto afirmar uma pessoa com deficiência deva ser também uma pessoa doente, são condições diferentes. Contudo uma patologia pode provocar algum tipo de deficiência.

7 – É possível tornar as Unidades Básicas de Saúde acessíveis?
Sim é possível. A saúde é um dos serviços básicos do Estado, portanto deve se fazer comum a todas as pessoas, independentemente de suas diferenças ou deficiências. Mas penso que esta questão já é discutida na área da saúde, portanto a questão não seria tornar acessível (como algo que não o é) mas, melhorar o acesso ou tornar ‘mais’ acessível. As construções sobre inclusão no Brasil já acontecem e precisam ser mais efetivadas.

8 – Como alcançar/implementar a acessibilidade no SUS?
Alcançar a acessibilidade plena no SUS faz repensar a recriação de modelo do Sistema Único de Saúde, reorganizar os hospitais e postos de saúde em seus aspectos administrativos e de atuação profissional, atender a todos (sem exceções), fornecer amparo legal que estabeleça melhor fiscalização, controle fornecimento dos serviços de saúde.


Referências
BRASIL. Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). LEI 13.146 de 06 de julho de 2015. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm. Acesso em 16, out. 2017.

BRASIL. Documento Subsidiário à Política de Inclusão. Ministério da Educação Brasília, 2005. Disponível em http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/doc subsidiariopoliticadeinclusao.pdf. Acesso em 16, out. 2017.



Acessibilidade, Inclusão e Saúde - AIS

Componente Curricular: Acessibilidade, Inclusão e Saúde - AIS
Docente: Maria Helena Machado Piza Figueiredo (Lattes)

VER TODAS AS POSTAGENS DESTE COMPONENTE


Ementa:

Objetivos Gerais:
Objetivos Específicos:

Bibliografia Básica:

Universo e Planeta Terra: Origens e Estrutura

Componente Curricular: Universo e Planeta Terra - UPT
Docente: Lauro Antônio Barbosa (Lattes)

VER TODAS AS POSTAGENS DESTE COMPONENTE



Ementa:

Objetivos Gerais:



Objetivos Específicos:


Bibliografia Básica:

Expressão Oral em Língua Inglesa

Componente Curricular: Expressão Oral em Língua Inglesa
Docente: Givanildo Silva (Lattes)

VER TODAS AS POSTAGENS DESTE COMPONENTE



Ementa:
Compreensão dos conteúdos linguísticos e literários por trás das palavras, sentenças, parágrafos, textos falados e ouvidos em língua inglesa em ambientes universitários. Senso crítico através leitura silenciosa ou em voz alta em língua inglesa. Reconhecimento estruturas gramaticais: morfológicas, sintáticas e semânticas em língua inglesa através de textos eletrônicos por áudio-vídeos. Interação com comunidades presenciais e virtuais que utilizam a interdisciplinaridade e a meta presencialidade, com conexões com outras culturas, a exemplo das Anglófonas. Promoção do inglês como língua estrangeira e/ou como segunda língua, através da realidade dos brasileiros, suas origens e suas referências assim como suas produções culturais, artísticas e folclóricas traduzidas em/para a língua inglesa.


Objetivos Gerais:

Objetivos Específicos:


Bibliografia Básica:

RICHARDS, Jack C. and RODGERS, Theodore S. Approaches and Methods in Language Teaching. Cambridge: Cambridge University Press. 2001. Heinle & Heinle.

DAWSON, Colin. Teaching English as a Foreign Language: a practical guide. Edinburgh, Scotland 1994.

RIVERS, Wilga M. Teaching Foreign-Language Skills. Chicago: The University of Chicago Press. 1981.

HOATT, A.P.R.. A history of English Language Teaching. Oxford: Oxford University Press, 2000

Introdução ao Raciocínio Computacional

Componente Curricular: Introdução ao Raciocínio Computacional
Docente: Luana Oliveira Sampaio (Lattes)

VER TODAS AS POSTAGENS DESTE COMPONENTE


Ementa:
Raciocínio computacional e desenvolvimento de algoritmos. Noções de complexidade de algoritmos e computabilidade. Tipos abstratos de dados. Estruturas de dados fundamentais: listas, filas, pilhas. Algoritmos de busca e ordenação. Uso de raciocínio computacional para solução de problemas interdisciplinares. Linguagem Python.

Objetivos Gerais:

Objetivos Específicos:

Bibliografia Básica: