A última atividade proposta pela professora Maria Helena Piza Figueiredo no CC Acessibilidade, Inclusão e Saúde foi a visita a uma unidade de saúde que atendesse pelo Sistema Único de Saúde, preferencialmente em nosso munícipio para que se verificasse as questões de acessibilidade e inclusão no atendimento à pessoa com deficiência.
Nossa visita, gerou um relatório que você pode ler na integra aqui: RELATO DE EXPECIÊNCIA
De forma sucinta, registramos que No dia 23 de novembro de 2017 o grupo visitou a Posto de Saúde Ângelo Brito - central das Unidades de Saúde da Família - para coletar dados sobre o quadro de atendimento da saúde em Coaraci. Depois disso, no dia 25, o grupo visitou a Unidade escolhida para a realização da atividade solicitada. Na oportunidade agendamos uma entrevista com os funcionários do local para o dia 19 de dezembro.
FIGURA 01 - FAIXADA DA USF |
Devido ao recesso, os funcionários que fariam a entrevista com o grupo, não estavam presentes. Com isso, reagendamos uma conversa com os funcionários que estivessem trabalhando entre os dias 22 e 25 de janeiro de 2018.
Assim, no dia 23 de janeiro o grupo registrou algumas fotografias na faixada da USF, e conversou com alguns funcionários. Vale ressaltar, que não foram permitidas fotografias na área interna do local.
O local onde funciona a USF Jamilly Albano Galvão, é um imóvel locado pela prefeitura do município e adaptado para atendimento ao público. Contudo, as questões de acessibilidade não atendem aos usuários de serviços de saúde portadores de deficiência física, auditiva, visual e intelectual.
FIGURA 02 - ENTRADA DA USF |
Como mostra a figura 01, a rampa de acesso improvisada não atende aos requisitos mínimos para garantir de acessibilidade e bem estar da pessoa com deficiência.
A locomoção dentro da Unidade é ainda mais difícil, visto que a porta após a recepção do posto não possui rampa de acesso, como mostra a figura 02.
O posto atende um total de 86 pessoas com deficiência, o gráfico 01 representa o percentual de pessoas por deficiência atendidas no USF.
A unidade conta com 11 funcionários, 01 médico; 01 enfermeiro; 01 técnico de enfermagem; 01 técnica de farmácia; 01 nutricionista; 04 agentes comunitários de saúde (ACS); 01 porteiro; 01 auxiliar de serviços. O posto não possui recepcionista, o controle de atendimento é feito pelo técnico de enfermagem e o porteiro.
No dia de visita, o grupo não encontrou nenhuma pessoa com deficiência em atendimento, e é importante salientar que às quartas-feiras ocorrem atendimentos domiciliares com pessoas que não tem condições de se locomoverem até a unidade, esses atendimentos contam com a presença de um agente comunitário de saúde e um enfermeiro. Os casos considerados urgentes são encaminhados ao Hospital Geral de Coaraci (HGC), os não urgentes aguardam visita médica agendada.
A atividade proporcionou ao grupo entendimento da realidade prática das ações aplicadas à saúde pública para atendimento à pessoa com deficiência. De fato, a importância que se dá a questões de acessibilidade e inclusão em saúde é insuficiente. A saúde pública, a partir do que se percebeu na USF do bairro Joia do Almada em Coaraci-BA, necessita de esforços para garantir o acesso e inclusão da pessoa com deficiência.
O trabalho fortaleceu a ideia de que muito ainda precisa ser feito para que o atendimento a essa demanda seja de qualidade. As pessoas com deficiência ainda não possuem acesso adequado à saúde pública do Brasil.
No dia de visita, o grupo não encontrou nenhuma pessoa com deficiência em atendimento, e é importante salientar que às quartas-feiras ocorrem atendimentos domiciliares com pessoas que não tem condições de se locomoverem até a unidade, esses atendimentos contam com a presença de um agente comunitário de saúde e um enfermeiro. Os casos considerados urgentes são encaminhados ao Hospital Geral de Coaraci (HGC), os não urgentes aguardam visita médica agendada.
A atividade proporcionou ao grupo entendimento da realidade prática das ações aplicadas à saúde pública para atendimento à pessoa com deficiência. De fato, a importância que se dá a questões de acessibilidade e inclusão em saúde é insuficiente. A saúde pública, a partir do que se percebeu na USF do bairro Joia do Almada em Coaraci-BA, necessita de esforços para garantir o acesso e inclusão da pessoa com deficiência.
O trabalho fortaleceu a ideia de que muito ainda precisa ser feito para que o atendimento a essa demanda seja de qualidade. As pessoas com deficiência ainda não possuem acesso adequado à saúde pública do Brasil.
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