quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

Análise de Publicação: Pesquisadora Questiona Abordagem a Mulheres Negras em Livros Didáticos



A supervalorização que se dá ao livro didático, lhe confere o status de principal material didático das escolas brasileiras e, logicamente, este instrumento traz fortes elementos sobre como desenhamos a educação em nosso país. Na tentativa de encontrar notícias que tivessem relação com o livro didático, me deparo com uma que apresenta uma questão estruturante numa sociedade racista e preconceituosa.

Na notícia, Fernanda, professora de história, apresenta sua inquietação quanto a utilização da imagem da mulher negra ao longo dos anos na história brasileira. A mulher negra, nos livros de história, aparece, primordialmente no contexto da escravidão, onde a figura feminina nunca retratada e sim, outro tema ligado ao colonialismo europeu.

Os livros analisados pela professora não fazem nenhuma correlação com outros debates como o movimento feminista negro ou o papel destas mulheres no desenvolvimento da sociedade, ou mesmo o racismo, o machismo e o patriarcalismo.

As imagens ou as ilustrações, como recurso didático e de memória não acompanham as percepções históricas e sociais no tempo e acabam por dar suporte ao preconceito ligado à questão de gênero e de raça. Deste modo, “os livros não proporcionam as condições necessárias para que a imagens possam ser analisadas enquanto documento histórico.”

A relevância da análise feita pela professora está em se questionar sobre “os lugares das mulheres negras em materiais didáticos.”

Para acessar a notícia, acesse o link abaixo.

Fonte:
HAMADA, Heloise. Pesquisadora questiona abordagem a mulheres negras em livros didáticos. G1. Disponível em http://g1.globo.com/sp/presidente-prudenteregiao/noticia/2017/03/pesquisadora-questiona-abordagem-mulheres-negras-emlivros-didaticos.html, 2017. Acesso em 18 fev. 2019.





SILVA (2012): A Fetichização do Livro Didático no Brasil - Fichamento

Quero compartilhar um fichamento feito a partir da leitura em:

SILVA, Antônio Marcos. A Fetichização do Livro Didático no Brasil. Educ. Real., Porto Alegre, v. 37, n. 3, p. 803-821, set./dez. 2012.

Esse texto de Silva aponta para questões relativas à supervalorização do livro didático como guia de práticas pedagógicas, ferramenta principal para desenvolvimento dos processos de ensino e aprendizagem, e formação do professor ao longo dos processos históricos da educação no Brasil. Uma outra discussão dá suporte como pano de fundo no texto: o debate sobre questões ideológicas, políticas e financeiras, como a manipulação de um forte mercado que movimenta milhões de reais anualmente...

Para acessar o fichamento CLIQUE AQUI



domingo, 24 de fevereiro de 2019

Bases Teóricas sobre o Tempo: Regimes de Historicidade


No segundo encontro do CC Tempo e Sociedade (22/02), discutimos sobre Regime de Historicidade a partir de Hartog (2013), que inicia sua obra abordando a preocupação em se estabelecer uma ordem para compreender a relação das sociedades com o tempo e com a história.

Regime de Historicidade então, está diretamente ligado à ideia de ordem do tempo, que para o autor, lembra a "ordem do discurso" de Michel Foucault. Para Foucault, o discurso obedece ao contexto e ao momento, estes estabelecem um controle sobre as formas de discurso e quando eles devem surgir ou não.

A ordem do tempo, se dá por contextos ou momentos que marcam a história e controlam a forma como as sociedades se localizam ou se identificam no tempo. Para tanto, alguns marcos foram citados, como a Primeira e a Segunda Guerra Mundial, as ditaduras na América Latina, e primordialmente o queda do Muro de Berlim - que é pano de fundo para o texto com subtítulo "Do Pacífico a Berlim" -  que proporciona uma visão simultânea sobre o ocidente e o oriente, a queda do Socialismo e uma acessão ainda maior do Capitalismo. Hartog, registra que o futuro só pode ser pensado a partir das tradições.

Em "As Brechas", o autor cita, dentre tantos outros autores, Arendt (2002), para abordar as "rachaduras do tempo", no sentido de que não houve, ou não se deixou, um testamento que ligasse o passado ao futuro. Outro citado foi Zweig (1993), para abordar as "rupturas do tempo" na explicação sobre a não existência do passado: “[...] entre nosso hoje, nosso ontem e nosso anteontem, todas as pontes estão rompidas.” (p. 21).

Um outro elemento surge como superior à história, a "memória" aparece como elemento principal do Estado, primordialmente a partir de 1980, através de monumentos, moedas, selos... como garantia daquilo que se pretende lembrar e marcar para a formação de uma sociedade adequada a seus interesses. No caso da memória, a "testemunha" é que lhe confere verdade, e esta, por sua vez, se sobrepõe à história.

Outro ponto de discussão fortemente levantado por Hartog é a ideia de presente onipresente, e é a partir disso que se nomeia "presentismo", onde não existe passado, nem futuro.

Em "História Universal", o autor esclarece que o tempo também está ligado à cronologia histórica a partir de três noções de tempo.

Trechos do texto podem ser verificados no fichamento que fiz a partir da leitura em discussão:

FICHAMENTO: Hartog (2013) Ordens do Tempo, Regimes de Historicidade.

O vídeo "História e Temporalidade", que deixo disponível abaixo, fecha as discussões do encontro.






Hartog (2013): Ordens do Tempo, Regime de Historicidade - Fichamento

Quero compartilhar um fichamento feito a partir da leitura em:

HARTOG, François. Ordens do Tempo, Regimes de Historicidade [in] Regimes de Historicidade: Presentismo e experiências do tempo. Belo Horizonte: Autentica, p. 17-36. 2013.

Para acessar o fichamento CLIQUE AQUI

Farei uma breve discussão sobre o tema na próxima postagem.

Análise de Material Didático

Componente Curricular: Laboratório Interdisciplinar e Intercultural: Ambientes e Cenários para Práticas Didáticas: Análise de Material Didático
Docente: Fabiana de Lima Peixoto (Lattes)

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Ementa:
Análise de diferentes materiais didáticos (livro, apostilas de sistemas de ensino, caderno do professor e do aluno etc.). Compreensão do papel e finalidades dos materiais didáticos; da sua ideologia; da construção de mitos e heróis. Produção de materiais didáticos destinados à educação básica.

Objetivos Gerais:
Explorar aspectos teórico-prático da produção e finalidade dos diferentes tipos de material didático.

Bibliografia Básica:
BEZERRA, Holien. “O processo de avaliação de livros didáticos – história”. História: Fronteiras. XX Simpósio Nacional da ANPUH. Florianópolis: Humanitas, 1999. (texto I)
FONSECA, T. N. L. O livro didático de história: lugar de memória e formador de identidades. XX Simpósio Nacional da ANPUH. Florianópolis: Humanitas, 1999.
HAMMERSCHMITT, Ida. As relações que estabelecem aluno e professor com o livro didático. XXIV Simpósio Nacional da ANPUH. São Leopoldo, 2007.
BALIEIRO, Fernando e SOUSA, Karina. “Um novo olhar sobre as diferenças no espaço escolar: contribuição da sociologia das diferenças na formação do professor”. In: BATISTA, E.; SILVA, S. Desafios e perspectivas das Ciências Humanas na atuação e na formação docente. Jundiaí: Paco Editorial, 2012.



sábado, 23 de fevereiro de 2019

O que é o Tempo?

A principal reflexão no primeiro dia de aula do componente curricular "Tempo e Sociedade" foi suscitada pela questão: "O que é o tempo?". As interpretações sobre o tema são livres, todos tem algumas ou muitas relações com as várias ideias de tempo nas sociedades humanas.

Deixo abaixo, dois vídeos assistidos durante a aula. O primeiro, "Nós que aqui estamos, por vós esperamos", o segundo, "Quanto tempo o tempo tem". 




Tempo e Sociedade

Componente Curricular: Tempo e Sociedade
Docente: Regina Soares de Oliveira (Lattes)

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Ementa:

Os sentidos, explicações e ideias sobre o Tempo. As concepções sobre o tempo, suas marcas e sinais. As configurações e saberes sobre os tempos e as formas narrativas. As experiências do tempo, o presentismo e a invenção do novo.

Objetivos Gerais:
Reconhecer a história das ideias, explicações e representações sobre o tempo; as sequenciações temporais, os encadeamentos, as generalizações e os registros do tempo e da temporalidade e as principais formas de apropriação e uso do tempo em diferentes comunidades e a diversidade na compreensão do tempo contemporâneo.

Objetivos Específicos:
• Aprimorar as formas de leitura do texto nas Ciências Humanas e Sociais, privilegiando os aspectos históricos, filosóficos e sociológicos a respeito do tempo.
• Identificar conceitos e produzir interpretação própria sobre as leituras propostas.
• Compreender, em sua construção sociocultural, traços elementares das narrativas sobre o tempo.
• Sistematizar ideias, por meio de produções textuais e compartilhamento de interpretações.
• Perceber e relatar as diferenças e semelhanças vividas no mundo contemporâneo em relação ao tempo e a temporalidade.
• Valorizar e respeitas as diversidades socioculturais e históricas nas formas de apropriação do tempo e suas representações.

Bibliografia Básica:
ELIAS, Norbert. Sobre o tempo. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1998.
RICOEUR, Paul. Tempo e Narrativa. São Paulo: Martins Fontes, 2012.
ROSSI, Paolo. Os sinais do tempo. São Paulo: Companhia das Letras, 1992.

domingo, 17 de fevereiro de 2019

I Seminário de Avaliação da Residência Pedagogica

 

O I Seminário de Avaliação da Residência Pedagógica da Universidade Federal do Sul da Bahia - UFSB, aconteceu nos dias 13 e 14 de fevereiro com a participação de estudantes dos três campus da universidade, reunidos no Campus Sosígenes Costa, em Porto Seguro, afim de discutir questões relativas à primeira e segunda etapas da Residência Pedagógica.

A primeira etapa diz respeito à observação e caracterização de uma unidade escolar da educação básica, previamente vinculada ao programa, chamada escola-campo. Este processo é chamado de ambientação, onde se reúne as peculiaridades da escola, conhecendo documentos que regem sua estrutura administrativa e pedagógica, primordialmente por intermédio do Projeto Político-Pedagógico - PPP, bem como conhecer o perfil do estudante, gestão, professores e demais funcionários. A segunda etapa será marcada pela articulação das ações para intervenção, mobilização da comunidade escolar, alocação de recursos (humanos, financeiros, materiais e tecnológicos).


O primeiro dia foi marcado pelas experiências dos estudantes na primeira etapa da residência, que mostraram como aconteceu a ambientação, quais as propostas para 2019, assim como as impressões sobre o programa em comparação ao Estágio Supervisionado.

Acredito que as maiores diferenças entre a Residência e o Estágio está na seu objetivo de modificar o próprio Estágio e lhe dar uma nova roupagem. É a partir da Residência que se deve repensar o estágio nas Instituições de Ensino Superior - IES, no que diz respeito aos cursos de licenciatura. Além disso a Residência se propõe a modificar a realidade onde os estudantes estão inseridos com propostas de intervenção na Unidade Escolar. Pensa-se sempre o estágio individualmente e a residência é pensada coletivamente, com atividades conjuntas, sinérgicas, como programa que acontece com grupos de trabalho nas escolas.

No caso da UFSB, esses grupos são interdisciplinares, obedecendo ao viés interepistêmico e intercultural, num sistema de ciclos, primando pela conversa entre as áreas de conhecimento. Apenas um campus obedece a interdisciplinaridade das áreas sem propor, em primeira instância, uma conversa entre elas. Os diálogos no primeiro dia, serviram também para alinhamento das ações para que todos consigam falar a mesma língua dentro da universidade que é por si, muito diversa.


No segundo dia, pela manhã, os estudantes e preceptores se reuniram por grupos intercampi para avaliarem pontos positivos, negativos, e questões relevantes para melhoria das ações em residência. Sentimos a necessidade de criar um grupo via WhatsApp intercampi para que os estudantes pudessem compartilhar seus trabalhos, êxitos e dificuldades. Foi proposto que encontros como esse seminário acontecessem com maior frequência.

O grupo em Coaraci, falou da necessidade de estudantes da mesma universidade (sejam residentes ou com outros vínculos, como Pibid ou estágio) se organizarem para que todos alinhem suas ações ao objetivo comum de melhoria das práticas pedagógicas da educação pública e efetivação das ações da universidade como intervenção à educação básica por intermédio das licenciaturas. A iniciativa foi vista como ação fundamental para que a universidade seja melhor representada dentro das unidades escolares ao tempo em que os cursos de licenciatura são fortalecidos pelo contato com a prática.


Alguns pontos negativos foram destacados, como a própria omissão da Universidade na ações relacionadas à licenciatura e neste caso com a Residência Pedagógica, os alunos de outros campis se deslocaram sem hospedagem, alimentação e sem o auxilio evento que é política da universidade, por falhas na comunicação e por falhas nas políticas da instituição, além de outras questões pontuadas como a negação do transporte aos professores-preceptores que são atores fundamentais nesse processo, já que estão atuando dentro das unidades escolares e em contato cotidiano com os residentes, uma discente lactante também teve o transporte negado por conta da sua necessidade de levar o filho.

Foi levantada por um professor da educação básica de Coaraci e encaminha à coordenação do programa de Residência, uma solicitação para possível intervenção na rede municipal de ensino. Mesmo sabendo que a Secretaria Municipal de Educação de Coaraci não aderiu ao programa de Residência Pedagógica, a solicitação foi levantada para um estudo de viabilidade e espelhamento das ações em residência dos estudantes que já estão atuando em Coaraci para nivelar conhecimentos básicos em Língua Portuguesa e Matemática nas turmas de 9º ano do Ensino Fundamental, evitando assim, diversos conflitos no Ensino Médio. Depois dessas discussões o evento foi finalizado com a fala da coordenação e alguns professores.


Penso o programa de Residência Pedagógica como algo inovador, amplo e muito bem acertado, sabendo que existem algumas questões que precisam ser alinhadas, principalmente no seu processo de implementação e execução pelas IES. Existe um desafio maior no caso da UFSB, visto que estamos diante de um sistema de educação disciplinar, fragmentado epistemologicamente e se propor num modelo de ciclos, interdisciplinar num sistema tradicional é extremamente desafiador.

Adequar a proposta de ensino da Universidade à proposta nacional de Residência Pedagógica desenhada pela CAPES e mesmo com alguns questões já garantidas pela BNCC, adequar o perfil dos cursos de licenciatura perpassa também pelas rupturas deste mesmo documento normativo. Na educação básica, esse desafio torna-se ainda maior. A reforma do Ensino Médio e a BNCC trazem algumas falhas muitos graves e é preciso ponderar essas questões, não colocando esses documentos como a "Bíblia da Educação" ou das práticas pedagógicas nas escolas, como fizemos como os PCN desde a década de 90, mas percebendo a realidade das escolas e conciliando essas exigências às demandas locais.

Penso que a formação integral do ser humano no mundo complexo é o ponto de partida para reflexões que possibilitem o fortalecimento da educação e dos cursos de licenciatura em todo o Brasil e sinto que a nossa região é privilegiada nesse contexto, já que a UFSB tem se comprometido com discentes, preceptores, orientadores e coordenação a, realmente, fazer uma análise crítica de como a educação está sendo desenhada atualmente e de que forma nós podemos contribuir para a melhoria das práticas pedagógicas nas nossas escolas.



terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

Evento: I Seminário de Avaliação da Residência Pedagógica


Nos próximos dias 13 e 14 de fevereiro, acontece o I Seminário de Avaliação da Residência Pedagógica da UFSB no auditório do campus Sosígenes Costa. O evento tem como objetivo geral proporcionar um espaço para que os participantes do Projeto de Residência Pedagógica da UFSB possam refletir sobre as etapas já executadas e sobre o planejamento das etapas que serão realizadas ao longo de 2019. Ele contará com residentes e professores dos três campi.

O Projeto de Residência Pedagógica da UFSB visa a aperfeiçoar a formação dos estudantes dos cursos de suas Licenciaturas Interdisciplinares, possibilitando a experiência da relação entre teoria e prática de forma ativa, com vistas ao exercício de uma prática profissional solidária, que se baseie na ação-reflexão-ação, investigando as políticas públicas educacionais, as relações de ensino-aprendizagem, as metodologias ativas e práticas pedagógicas inovadoras que proponham um trabalho interdisciplinar. Iniciado em agosto de 2018, o Projeto já teve uma etapa inicial com as Oficinas de Formação de Preceptores e Residentes e uma Primeira Etapa de Ambientação nas escolas parceiras.


Confira a programação completa: https://bit.ly/2UUzqcu

domingo, 10 de fevereiro de 2019

Metodologia em Humanidades


Componente Curricular: Metodologia em Humanidades
Docente: Regina Soares de Oliveira (Lattes)

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Ementa:
Bases teórico-metodológicas das pesquisas em Humanidades. Abordagens quantitativa e qualitativa. Construção de problemas de pesquisa e técnicas de metodologia. Pesquisa e intervenção social.

Objetivos Gerais:
Compreender as dimensões metodológicas da produção do conhecimento em Ciências Humanas e suas implicações práticas no desenvolvimento da pesquisa.

Objetivos Específicos:
• Desenvolver atitudes investigativas inerentes à produção do conhecimento em Ciências Humanas;
• Conhecer diferentes abordagens metodológicas da pesquisa em Ciências Humanas;
• Compreender e elaborar um roteiro de pesquisa.

Bibliografia Básica:
BAUER, M. e GASKELL, G. Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som: um manual prático. Petrópolis: Vozes, 2002.
WEBER, Max. Metodologia das ciências sociais. São Paulo: Cortez/Unicamp, 1992.
ALVES, Rubem. Filosofia da ciência: introdução ao jogo e suas regras. São Paulo: Ed. Loyola, 2007.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

Almakazir: O projeto de registro de preservação da memória do...

Almakazir: O projeto de registro de preservação da memória do...: A projeto de preservação da memória do Colégio Estadual Almakazir Gally Galvão em Coaraci-BA, a partir de sua contribuição social e cultura...

ALMAKAZIR - Projeto Memórias Local e Escolar


Quero compartilhar o projeto de intervenção, trabalho final do componente curricular Educação, Memória e Identidade, realizado no Colégio Estadual Almakazir Gally Galvão que culminou na criação de um espaço virtual de articulação pedagógica, o blog http://almakazir.blogspot.com/

Para acessar o projeto CLIQUE AQUI




O Projeto Pedagógico do MST


A partir do texto de Rosana Rodrigues na obra de Nascimento e Hetkowski (2007), “O projeto pedagógico do MST: a experiência em escolas de Vitória da Conquista”, é possível compreender traços que interligam o tripé Educação, Memória e Identidade, estudados durante este terceiro quadrimestre de 2018.

Além do texto citado acima, percebeu-se a necessidade de buscar em outras fontes de pesquisa, informações que possibilitassem uma aproximação maior com a história do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra - MST, ao tempo que buscou-se reconhecer uma ligação entre o tema estudado com a história do assentamento Ojeferson Santos na região sul da Bahia.

Assim, este trabalho pretende abordar a proposta trazida pelo texto base citado inicialmente e amplia-la, tomando a história do MST no Brasil e na região sul da Bahia como ponto de partida para abordar questões relacionadas à Educacão, à Memória e à Identidade dos trabalhadores rurais. Entende-se que os novos movimentos sociais têm ocupado um papel central nos processos transformação da realidade e de criação de identidades. Portanto, merecem espaço nas discussões sobre como a educação brasileira tem se desenhado ao longo dos anos...



Para ler o documento na integra CLIQUE AQUI

Para visualizar a apresentação CLIQUE AQUI



Aula de Campo na Escola Dendê da Serra



Visitamos, neste 3º quadrimestre de 2018 pelo Laboratório Interdisciplinar e Intercultural: Ambientes e Cenários para Práticas Pedagógicas - Temas Transversais e Contemporâneos, a Escola Rural Dendê da Serra, que se destaca pela sua pedagogia, chamada Pedagogia Waldorf.

A escola é privada, contudo 85% dos seus alunos são bolsistas e se dedica às potencialidades individuais trabalhadas em conjunto com professores, tutores e alunos. Durante todo o ensino fundamental os alunos são acompanhados por um único professor, o professor de classe, que coordena a turma com acompanhamentos pedagógicos diversos que vão complementando os conteúdos, sempre vinculando-os a um núcleo comum.

A base da metodologia é a ARTE, utilizada como mediadora em todos os conteúdos, instrumento para a sensibilidade e aprimoramento das habilidades para resolução de conflitos numa sociedade complexa e que exige a todo momento criatividade e inovação.

Deixo abaixo, um vídeo institucional para que você conheça um pouco dessa escola que está na lista das escola inovadoras do MEC e está também entre as 10 escolas transformadoras em nosso país.


Relatório Final da Análise do Estado do Direito à Educação no Município de Coaraci-BA


Compartilho aqui o relatório final do trabalho realizado no município de Coaraci-Ba sobre o Estado do Direito à Educação, nele são avaliados os aspectos das políticas e ações da administração pública no que se refere à educação básica.

Para acessar o documento CLIQUE AQUI



segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019

Residência Pedagógica - Apresentação

O Programa de Residência Pedagógica é uma das ações que integram a Política Nacional de Formação de Professores e tem por objetivo induzir o aperfeiçoamento da formação prática nos cursos de licenciatura, promovendo a imersão do licenciando na escola de educação básica, a partir da segunda metade de seu curso. Essa imersão deve contemplar, entre outras atividades, regência de sala de aula e intervenção pedagógica.

IES foram selecionadas a partir dos projetos institucionais de residência pedagógica. O Programa será desenvolvido em regime de colaboração com as Secretarias Estaduais e Municipais de Educação.


Objetivos
• Aperfeiçoar a formação dos discentes de cursos de licenciatura;
• Induzir a reformulação da formação prática nos cursos de licenciatura;
• Fortalecer, ampliar e consolidar a relação entre a IES e a escola;
• Promover a adequação dos currículos e propostas pedagógicas dos cursos de formação inicial de professores da educação básica às orientações da Base Nacional Comum Curricular (BNCC).

Residência Pedagógica



Coordenadora Institucional:
Gabriela Rodella de Oliveira

Docentes Orientadores (CJA):
Luana Oliveira Sampaio
Maristela Midlej Silva de Araujo Veloso
Regina Soares de Oliveira
Rosemary Aparecida Santiago


Grupo de Trabalhos de Caoraci/Almakazir

Preceptores:
Wagner Pereira Freitas
Abraão dos Santos Matos

Residentes:
• Adriane Oliveira da Silva (Lic. Inter. em Ciências na Natureza e Suas Tecnologias)
• Erivelton Souza Campos (Lic. Inter. em Ciências Humanas e Sociais Suas Tecnologias)
• Everlon Souza Campos (Lic. Inter. em Matemática e Computação e Suas Tecnologias)
• Gilneto Selvo dos Santos (Lic. Inter. em Ciências na Natureza e Suas Tecnologias)
• Josefa Cerqueira Santana (Lic. Inter. em Artes)
• Juliana Neri dos Santos (Lic. Inter. em Matemática e Computação e Suas Tecnologias)
• Manuella Farias de Souza (Lic. Inter. em Ciências na Natureza e Suas Tecnologias)



Relatório de Estágio Supervisionado I



Quero compartilhar o Relatório de Estágio Supervisionado I, realizado no 2º Quadrimestre de 2018. A partir de 3º Quadrimestre de 2018 os Estágios serão convalidados pelo programa de Residência Pedagógica.

Compreendendo o Estágio Supervisionado como uma atividade curricular obrigatória para capacitação do aluno no fazer de sua atuação profissão e do seu desenvolvimento pessoal, compreendo este espaço de registro, não como uma atividade mecânica de agrupamento de informações coletadas durante a experiência prática que o estágio oferece, mas como uma ferramenta autêntica, documental, que garanta a preservação da memória do acadêmico numa vivência ao mesmo tempo prazerosa e conflitante, de experimentar os alinhamentos e as dissociações entre a teoria e a prática.

Para acessar o documento CLIQUE AQUI