segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Mainardes (2006): Abordagem do ciclo de políticas - Fichamento

Quero compartilhar um fichamento feito a partir da leitura em:


MAINARDES, Jefferson. Abordagem do ciclo de políticas: Uma contribuição para a análise de Políticas Educacionais. Educ. Soc., Campinas, vol. 27, n. 94, p. 47-69, jan./abr. 2006 
Disponível em <http://www.cedes.unicamp.br>

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domingo, 28 de outubro de 2018

Silva (2005): Onde a Crítica Começa

SILVA, Tomaz Tadeu da. Onde a Crítica Começa: Ideologia, Reprodução, Resistência [p. 29-36] em Documentos de Identidade: uma introdução às teorias do currículo. Belo Horizonte: Autêntica, 2005

Silva (2005), aborda já no início do texto, o panorama social mundial na década de 60, que foi marcado por amplas transformações. Um novo caráter das emergências sociais foi verificado em diversos países e a influência da educação como um instrumento de combate às desigualdades sociais passou a configurar um espaço aquecido e promissor de reflexões, análises e intervenções em vários locais e ao mesmo tempo.

As teorias tradicionais chocam-se com as teorias críticas e o currículo educacional recebe direta influência desse conflito. Em ordem cronológica, entre 1970 e 1979, Silva apresenta marcos fundamentais que abordam tanto a visão crítica da educação, quanto do próprio currículo, começando por Paulo Freire, com a Pedagogia do Oprimido.

A partir disso, Silva se volta para a obra de Louis Althusser, “A Ideologia e os Aparelhos Ideológicos do Estado” abordada como capaz de estabelecer uma conexão entre educação e ideologia, numa visão marxista, que aponta como manutenção da sociedade capitalista a partir da reprodução da força de trabalho e dos meios de produção, além dos mecanismos dos aparelhos repressivos e ideológicos do Estado.

A ideologia, na primeira parte da obra de Althusser, é constituída por crenças que nos levam a aceitar as estruturas sociais (capitalistas) existente como boas e desejáveis. Na segunda parte ela se utiliza dos aparelhos ideológicos, e a escola é o aparelho primordialmente abordado.

A escola como aparelho ideológico, transmite a ideologia a através do seu currículo, que doutrina e segrega. Os elos que são estabelecidos entre a escola e a economia, a escola e a produção, se apropriam da visão de Karl Marx sobre a sociedade capitalista. Conclui-se que a escola contribui para a reprodução da sociedade capitalista.

Enquanto Authusser aponta para conteúdo das disciplinas na escola enquanto aparelho ideológico, Bowles e Gintis explicam a relação entre escola e produção pelo conceito de correspondência, numa aprendizagem que se dá pelas relações sociais. O ideal é que o estudante de desenvolva e se aprimore subordinado numa adequação à classe dominada das relações de trabalho. As relações sociais da educação são as relações de trabalho. Além da contribuição de Karl Marx à escola capitalista, utiliza-se também as contribuições de Pierre Bourdieu e Jean-Claude Passeron que defendem que a cultura funciona como uma economia.

O processo de reprodução social está centrado no processo de reprodução cultural. E a cultura torna-se capital cultura à medida em que ganhar valor socialmente. A teoria sobre o símbolo de Bourdieu pertence a um mecanismo que garante que a cultura dominante seja “a cultura” por intermédio que os dois teóricos (Boudieu e Passeron) chamam de dupla violência (imposição e ocultação da imposição). Os dois teóricos trazem o conceito de Pedagogia Racional que defende que a educação possibilite as crianças das classes dominadas o aprendizado na escola a partir de suas realidades e não apenas da realidade das crianças das classes (e cultura) dominante.

A ideia do texto de Silva, desde Althusser até Bourdieu e Passeron é a análise da educação a partir da teoria educacional crítica que surge fortemente a partir dos anos 60, primordialmente nos anos 70 e 80.

Silva (2005): Teorias do Currículo: O que é isso?

SILVA, Tomaz Tadeu da. Teorias do Currículo: O que é isso? [p. 11-17] em Documentos de Identidade: uma introdução às teorias do currículo. Belo Horizonte: Autêntica, 2005

O autor neste capítulo, inicia a discussão a partir de alguns questionamentos sobre o desenho da educação e quais influências a educação atual recebeu ao longo dos anos para que se pudesse definir hoje teorias educacionais, no caso deste capítulo, a teoria do currículo. Após isso discute os conceitos de teoria e de currículo.

O currículo, por sua vez começa a ser analisado a partir da influência da administração científica na educação norte americana, Bobbitt em The Curriculum (1918), concentra essas ideias e o desenho da educação ganha respaldo a partir da racionalização de resultados, rigorosamente especificados e medidos.

Durante a Revolução Industrial (a partir do sec. XVIII), Taylor influencia fortemente a produção em grande escala com o estudo dos tempos e movimentos para racionalização do trabalho e embute no processo produtivo a especialização do trabalho amplamente reproduzida nos modelos educacionais.

A consolidação do capitalismo na modernidade a partir da revolução industrial trouxe grandes mudanças não apenas na economia, mas na educação, política e nas questões sociais. Silva defende que o efeito final, se torna um processo industrial e administrativo.

Silva ainda evidencia que existe uma questão de subjetividade ou identidade nas teorias do currículo, e que nas discussões cotidianas sobre currículo, nos esquecemos que de ele está entrelaçado na nossa realidade, naquele que somos e naquilo que nos tornamos.

O currículo se constitui elo direto com as transformações que acontecem na sociedade. As teorias que desenham os currículos, ou seja, os caminhos pelos quais a educação deve se guiar, podem ser organizadas a partir de três categorias: a) Teorias Tradicionais: focam no ensino, aprendizagem, avaliação, metodologia, eficiência, etc. numa perspectiva técnica. b) Teorias Críticas: Ideologia, Reprodução cultura e social, poder, classe social, capitalismo, etc. c) Teoria Pós-Crítica: Identidade, alteridade, diferença, subjetividade, significação e discurso, saber-poder, representação, cultura, gênero, etc.

sábado, 27 de outubro de 2018

Parâmetros Curriculares Nacionais: Temas Transversais


A imagem traz os temas transversais de acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (1998). Os temas são: Ética; Saúde; Meio Ambiente; Orientação Sexual; Pluralidade Cultura; Trabalho e Consumo.


Os Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN, Brasil (1998), para o terceiro e quarto ciclos do Ensino Fundamental ao abordar os chamados “Temas Transversais”, os associa com os objetivos do Ensino Fundamental, enfatizando que “o papel fundamental da educação no desenvolvimento das pessoas e das sociedades amplia-se ainda mais no despertar no novo milênio.” Isso porque as transformações sociais, econômicas e políticas da modernidade demandam das instituições um conjunto de ações cada vez mais dinâmicas para o entendimento e atendimento a essas transformações.

Para a educação brasileira, formular um documento que garantisse prérequisitos a serem considerados por todos os professores no seu fazer cotidiano de educação, respeitando as diversidades regionais, socias, culturais e políticas existentes no nosso país, demonstrou-se o melhor caminho para dar forma e identidade ao sistema educativo brasileiro.

É sempre importante ressaltar, que os PCN como o nome sugere, são parâmetros que servem de aporte para construção ou organização dos currículos escolares. Eles não são o único documento, nem são verdade absoluta que deve ser absorvida à risca por todas as realidades educacionais de um país com dimensões continentais e tão diverso.

Justamente por isso, Brasil (1998), destaca que os PCN devem servir de apoio às discussões e ao desenvolvimento do projeto educativo das escolas, à reflexão sobre a prática pedagógica, ao planejamento das aulas, análise e seleção de materiais didáticos, recursos pedagógicos e, em especial, à formação e atualização profissional.

A estrutura dos PCN para o Ensino Fundamental associa diretamente os objetivos desta etapa de ensino aos chamados “Temas Transversais”, a saber: Ética; Saúde; Meio Ambiente; Orientação Sexual; Pluralidade Cultural; Trabalho e Consumo. Esses temas interligam todas as áreas de conhecimento compreendidas no currículo escolar: Língua Portuguesa; Matemática; Ciências Naturais; História, Geografia; Arte; Educação Física e Língua Estrangeira.

A estrutura apresentada revela uma realidade: Os temas transversais são assim chamados porque eles atravessam todas as áreas de conhecimento e que apenas uma área de conhecimento não é o suficiente para compreensão e resolução desses temas. O tema transversal Ética, por exemplo, deve (e só é possível se assim o fizer) ser compreendido a partir da contribuição das diversas áreas de conhecimento.

Esse agrupamento é possível a partir de um mecanismo reverso à herança positivista de fragmentação do conhecimento. A este mecanismo dá-se o nome de Interdisciplinaridade. Que passa a ser melhor entendida quando delimitada a partir de sua relação com outras palavras que disputam o mesmo terreno, não de maneira estanque, mas num Continuum, como recomenda Pombo (2008).

Pombo (2008), consegue definir interdisciplinaridade ao delimitá-la entre a Pluri/Multidisciplinaridade, que significa “pôr em conjunto”, uma coordenação entre as áreas de conhecimento; e a Transdisciplinaridade que se faz no momento em que cessam-se as convergências e surgem a fusão, a unificação das diversas áreas do conhecimento.

Entendo Interdisciplinaridade, neste espaço, a partir de Pombo (2008), que a designa como o intermédio entre a Multi/Pluri e a Transdisciplinaridade, indicando a combinação, a convergência, a complementaridade entre as áreas de conhecimento.

As ações interdisciplinares sugeridas pelos PNC em Temas Transversais, partem do pressuposto de que uma única área do conhecimento não é suficiente para tratar estes temas, e que esta área precisa do suporte e complementaridade de outras áreas para que seja possível tal tarefa.

Tudo isso precisa ser aplicado aos processos intensamente vividos pela sociedade, pelas comunidades, pelas famílias, pelos alunos e educadores em seu cotidiano. A Transversalidade traz para o centro da discussão a realidade dos sujeitos envolvidos no processo de ensino e aprendizagem, considerando que são as relações sociais que verdadeiramente educam.

Os PCN trazem todos os Temas Transversais e os apresentam em dois momentos, num primeiro são expostos os conceitos, a importância do tema e como ele se desdobra na sociedade. Num segundo momento são apresentados conteúdos a serem considerados no percurso educativo para terceiro e quarto ciclos do Ensino Fundamental.



Fontes:

Brasil. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e quarto ciclos: apresentação dos temas  transversais / Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília : MEC/SEF, 1998.

POMBO, Olga. Epistemologia da Interdisciplinaridade. [artigo] Revista do Centro de Educação e Letras da Unioeste - Campus Foz do Iguaçu. v 10. nº 1 p. 9-40. 2008.



 

Análise de Projeto na Perspectiva Interdisciplinar



Quero compartilhar a análise feita em grupo de projeto desenvolvido em uma instituição de ensino da região sul da Bahia, para o Componente Curricular "Interdisciplinaridades: Teorias e Práticas".

O texto de análise pretende buscar contribuições de alguns teóricos estudados durante o componente, a saber: Olga Pombo, Felix Guatarri, Augusta Alvarenga e Hilton Japiassu.

Para Acessar o texto de análise, CLIQUE AQUI

Abaixo, disponibilizamos (em jpeg) os slides de apresentação da análise:



















terça-feira, 16 de outubro de 2018

Último Encontro do CC Planejamento e Avaliação


Registro do último encontro que tivemos no Componente Curricular Planejamento e Avaliação. Neste encontro socializamos os projetos de intervenção construídos pelos grupos e que tinham o intuído de fomentar a discussão sobre planejamento e avaliação, além de garantir ações eficazes nas redes de ensino no que diz respeito a gestão democrática, educação libertadora, consciência social e ambiental e práticas de ensino, elencando as diversas áreas do conhecimento.



A Importância da Matemática no meu Trabalho

Quero compartilhar um vídeo que gravei hoje (na horizontal como manda a rede globo rsrs) para uma turma da Unime, sobre a importância da matemática no meu trabalho. Essa ideia se casa muito bem com o Componente Curricular estudado durante a ABI "Matemática e Cotidiano".



domingo, 14 de outubro de 2018

Evento: XIX Encontro de Geografia da UESC


"Os cursos de Geografia da UESC, vem ao longo dos últimos 19 anos realizando de forma sistemática um encontro que é intitulado: Encontro de Geografia da UESC, que este ano esta na sua XIX edição. Este evento tem contado ao longo dos anos com a participação de alunos, egressos, professores e profissionais desta Instituição e de outras instituições que juntos discutem a ciência geográfica no período de três dias em atividades diversas como: mesas redonda, conferencias, mini-cursos e outros. No XIX Encontro de Geografia da UESC, este ano estaremos discutindo o seguindo tema: VELHAS E NOVAS PRÁTICAS DE REPRODUÇÃO SÓCIO-ESPACIAL NO MUNDO EM CRISE."

Mais informações, CLIQUE AQUI

Fonte: Site UESC

Evento: II Colóquio "O Homem e seu Entorno - Marx 200 anos"


O II Colóquio O Homem e seu Entorno, um evento organizado pelo Departamento de Filosofia e Ciências Humanas (DFCH) da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), através dos Projetos de Extensão Teatro Popular e Interculturalidade e O Homem: o que ele é? Uma reflexão acerca da natureza humana, será realizado no período de 05 a 08 de novembro de 2018, nos Auditórios Jorge Amado e Centro de Arte e Cultura Governador Paulo Souto, entre outros espaços da UESC.

Com o tema "Marx 200 Anos: um pensamento ainda inquietante", tem como público alvo estudantes de graduação e pós-graduação, docentes do Ensino Superior, profissionais atuantes na Educação Básica, integrantes de Movimentos Sociais e outras organizações populares, pesquisadores e demais interessados nas temáticas do evento.

OBJETIVO
Promover um espaço para a reflexão, o diálogo e a construção de saberes sobre diferentes aspectos referentes aos principais problemas econômicos, políticos, estéticos e socioculturais contemporâneos, numa perspectiva multifacetada do pensamento de Karl Marx.

Mais Informações, acesso Marx 200 anos

Fonte: Site UESC


Evento: IV Jornada de Literatura, História e (auto)Biografia

"O evento busca agregar pesquisadores das relações entre literatura, história, relações étnico-raciais e espaço biográfico. Acentua a confluência de discursos, horizontes de expectativas e maneiras de leitura, que permitam discutir os limites e constituições dos campos histórico e literário, também, das expressões (auto)biográficas e suas estilizações, como veículo privilegiado para enunciação das minorias e viabilização de efetivos contatos interculturais e intersocietários"

Mais informações, CLIQUE AQUI

Fonte: Site UESC

Evento: Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2018



As edições anuais da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) são compostas de múltiplas programações conduzidas por instituições de ensino e pesquisa em todo o Brasil. A Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) divulgou as agendas relacionadas à semana de 15 a 19 de outubro de 2018, indicando palestras, oficinas e eventos a serem realizados nos campi de Itabuna, Porto Seguro e Teixeira de Freitas. Em pauta, o tema do evento para este ano: Ciência para redução das desigualdades.

O evento integra a Semana Territorial de Ciência e Tecnologia 2018 (STCT Litoral Sul Baiano), unindo esforços da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), IFBA, Ceplac, Senai, IF Baiano, UFSB, NTE 05, Instituto Uiraçu e o Programa Ciência na Escola (PCE) do Governo do Estado da Bahia em 26 municípios do Território Litoral Sul da Bahia, por meio de atividades interdisciplinares ou transdisciplinares. A ideia é integrar instituições e profissionais no debate e exposição de ações que ajudam a reduzir todas as formas de desigualdade.

Conforme programação organizada pelas comissões locais e divulgada pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PROPPG), a solenidade de abertura está marcada para as 19h do dia 15, com transmissão via webconferência desde o Campus Jorge Amado, em Itabuna. A partir daí iniciam-se as programações específicas, em paralelo com atividades que terão transmissão multicampi, como a quarta edição do Congresso de Iniciação à Pesquisa, Criação e Inovação (CIPCI), que ocorrerá de 16 a 18 de outubro.

Mais informações acesse SNCT 2018

Fonte deste texto:
https://www.ufsb.edu.br/ultimas-noticias/1191-ufsb-anuncia-atividades-da-snct-2018-nos-tres-campi

sexta-feira, 5 de outubro de 2018

POMBO: Epistemologia da Interdisciplinaridade - Fichamento


Quero Compartilhar um fichamento e alguns slides feitos a partir da leitura em:

POMBO, Olga. Epistemologia da Interdisciplinaridade. [artigo] Revista do Centro de Educação e Letras da Unioeste - Campus Foz do Iguaçu. v 10. nº 1 p. 9-40. 2008.

Para acessar o fichamento CLIQUE AQUI







quarta-feira, 3 de outubro de 2018

Transversalidade e Educação: Desenhando Conceitos



As heranças da especialização do trabalho vivenciadas na Revolução Industrial (a partir do sec. 18) se reproduzem na forma como desenhamos a sociedade e a nossa educação. A disciplina, tal como o significado no nome sugere, tem o papel de garantir o limites dispostos pelos conhecimento especializados sem considerar uma conversa entre as várias áreas do conhecimento.

A disciplina, tão bem adaptada ao carater militar da nossa educação, reproduz formas de controle, na justificativa equivocada de que apenas mantendo a "ordem" consegue-se o sucesso no processo educativo. De forma prática a vida nos exige o oposto, uma compreensão critica sobre a educação, sua instrumentalização e a sua relação com a nossa realidade e nosso cotidiano, disposto num emaranhando de vivências.

A proposta de Gallo (2000), com a transversalidade na educação, pensando parâmetros não disciplinares, esboça possibilidades que garantam uma quebra dos paradigmas enraizados em nossa educação, a partir do paradigma do "rizoma", refletindo sobre como a nossa educação deve estar mais voltada para as realidades de seus educandos numa perspectiva mutua, que garanta não só uma conversa entre as várias área do conhecimento, mas no intuito de uma educação transformadora e que se permita transformar cotidianamente


Fonte:

Do livro: ALVES, Nilda; GARCIA, Regina Leite (orgs.) O Sentido da Escola. Rio de Janeiro: DP&A, 2000.
Transversalidade e educação: pensando uma educação não-disciplinar*
Sílvio Gallo**

terça-feira, 2 de outubro de 2018

Recursos de Memória e a Minha História


Atividade sobre a importância de documentos de memória para compreender a minha história, da minha cidade, estado e país.



Para fazer o levantando de documentos familiares e pessoais de memória, a fonte escolhida foi a fotografia e o relato oral. Escolhi essas fontes pela facilidade que tive em acessá-las. Quando penso em memória, lembro de aspectos como o tempo, documentos antigos e em como essas informações antigas podem ser preservadas.

Sempre que penso no meu na minha formação, seja ela pessoal ou acadêmica, vem à minha mente uma fotografia que guardo comigo até hoje, nessa fotografia eu estou montado num cavalinho de madeira na frente da minha casa, eu tinha acabado de chegar da escola e o meu pai sabia que o meu sonho era tirar uma foto montado num cavalinho daqueles.

Essa fotografia é a primeira prova concreta que tenho de que os sonhos podem ser realizados. Acredito que o recurso de memória são o elo entre o presente e o passado. A memória traz elementos da nossa história que ganham significado a partir das nossas experiências no presente. É a partir da memória que compreendemos e constituímos nossa identidade.

A fotografia, preservada, perpetua um dado momento. Penso que a fotografia seja importante para a sociedade por achar que seja quase impossível imaginarmos uma família ou um grupo de pessoas que não tenham sido fotografadas. Entendo como um importante instrumento na busca da própria identidade.

Quando coletei o relato oral de minha mãe sobre quando mudamos para nossa casa atual em 1993, percebi para que fosse perpetuado ele deveria ser passado de uma geração para outra fidedignamente, o que seria uma tarefa muito difícil. O relato oral, traz consigo a necessidade de um outro recurso, que seria registrado de forma concreta, através da escrita por exemplo.

Ao pensar nas fontes escolhidas para a atividade e a sua relação com a educação, lembro que nas sociedades antigas a educação se fazia inicialmente de forma oral na tentativa de perpetuar os conhecimentos na sociedade, este recurso sempre nos acompanhou.

Contudo, no intuito de formalizar e estruturar esses conhecimentos outros recursos foram agregados como a escrita. Com isso, compreendi que o registro escrito de relatos orais é uma importante ferramenta para a preservação da memória.

A Cidade: Arte Pública

Depois da compreensão sobre a cidade e a relação entre a arte e a arquitetura urbana (ver publicação a cidade), quero trazer um outro vídeo que fala sobre Arte Pública, na tentativa de compreender as intervenções artísticas no meio urbano.


Depois de entender o meio onde vivo, devo pensar como melhorá-lo e isso será dado a partir da ideia de intervenção urbana em arte agregada à memória, identidade e pertencimento.


Deixo abaixo o video "Cidade-se: Arte Pública" encontrado na plataforma youtube.com.


A Cidade

O que é cidade? Como compreender o espaço onde vivemos? O que as fachadas, ruas, avenidas, monumentos, praças, muros, arvores, restaurantes, escolas, igrejas, que formam uma espécie de mapa urbano, quem dizer pra gente.
Pensando na perspectiva "Arte, Comunidade e Espacialidades" é que eu quero divulgar um vídeo sobre "A Cidade" e depois disso apresentar um texto simples mas muito esclarecedor, sobre a relação entre arte e arquitetura urbana.

Abaixo, deixo o vídeo que encontrei na plataforma youtube.com da Agência de Jornalismo Énois:



Esse vídeo impulsiona a reflexão que precisamos para compreender a cidade onde vivemos, mas depois dele eu quero fazer um link com as artes. E, portanto, deixo abaixo o link do texto "A Arte e a Cidade" enviado pelo artística plástico, poeta e arquiteto almandrade,  ao site Cultura e Mercado. 

Para acessar o texto, CLIQUE AQUI

segunda-feira, 1 de outubro de 2018

Projeto de Intervenção: A Relação Escola - Comunidade na Construção do Projeto Político Pedagógico


A escola não é uma instituição isolada, ela faz parte de um contexto e nele se constrói ao mesmo tempo influencia toda realidade à sua volta. Nessa relação entre a escola a comunidade em seu entorno, nasce uma proposta politicamente importante e necessária que é a construção/atualização do Projeto Político-Pedagógico a partir das discussões e debates dessa relação.

Sabendo que a educação é a base fundamental na formação da cidadania, caracterizando os valores da sociedade em que nossa escola está inserida e na busca de caminhos para as mudanças da realidade política social e educacional desta unidade escolar, é que nos propusemos a elaborar este projeto.

Portanto, a importância deste projeto se justifica na possibilidade de agregar valor à relação entre a comunidade e a escola, aproximando-as e fomentando o fortalecimento de uma gestão democrática e eficiente.


Para acessar o Projeto de Intervenção CLIQUE AQUI