Tomando como base de discussão o texto "Perspectivas Atuais da Educação" de Gadotti, realizamos o seminário sobre temas relevantes à Educação atual, seu papel e perspectivas e desafios. A turma foi dividida em grupo e o nosso grupo (Elínio Oliveira, Everlon Campos e eu) resolveu abordar o tema: Tecnologias e Inovação na Educação do Campo.
Apresentamos conceitos e diferenciações entre Educação do Campo e Educação no Campo, além de discutir os novos desdobramentos do termo "Campo" não apenas como lugar agrário, mas como espaço social, de lutas, conquistas e reivindicações de diretos. O histórico e os princípios da Educação do/no Campos, além de sua base legal que a ampara.
Alguns desafios foram discutidos, como: Ausência de Políticas Públicas para a população do campo; A precariedade das instalações físicas das escolas no campo; Ausência de política de formação específica e valorização do magistério no campo; Falhas no sistema de transporte escolar; Currículos descontextualizados; O êxodo rural e o fechamento de escola no campo. Algumas realidades também foram apresentadas, bem como alguns dados oficiais.
Depois disso abordamos a questão da inovação da Escola do/no Campo, alguns exemplos como a Escola Dedê da Serra em Serra Grande - BA e a Escola Rural de Tempo Integral em Colônia de Una - BA.
Finalizamos apresentando a UFSB como uma escola do campo, devido à sua proposta de interiorização do Ensino Superior pelos CUNIs _ Colégios Universitários.
Foram abordados alguns pontos como A Ecologia dos Saberes de Boaventura; Educação Popular e a interiorização do Ensino Superior de Anísio Teixeira; Pedagogia da Autonomia e adaptação à realidade do sujeito de Paulo Freire; Geografia nova e Integralização do homem no meio rural de Milton Santos; Inteligência Coletiva na Sociedade da Informação de Pierre Levy.
A reflexão "A Caneta e a Enxada" foi lida para concluir a apresentação.
Para acessar a apresentação em slides CLIQUE AQUI.
(...) “Então o (camponês) descobre que
tendo sido capaz de transformar a terra,
ele é capaz também de transformar a cultura:
renasce não mais como objeto dela,
mas também como sujeito da história”.
Paulo Freire
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