Versão eletrônica do diálogo platônico “Górgias” - Tradução: Carlos Alberto Nunes Créditos da digitalização: Membros do grupo de discussão Acrópolis (Filosofia) Homepage do grupo: http://br.egroups.com/group/acropolis/
A aula do dia 21 de junho se iniciou a partir um vídeo sobre "Lógica e Artes" e a fronteira (ou interrelações) entre a ciência e a arte, que tratou justamente da lógica enquanto ciência que estuda a razão defendendo que não existe uma única razão e que, portanto, não existe uma única lógica.
No vídeo argumenta-se sobre a estética, a ética e lógica, e essa discussão dá base para compreensão do texto trabalhado que foi o diálogo entre Sócrates e Górgias.
Depois disso, começamos discussão do texto proposto pelo professor, um diálogo entre Sócrates e Górgias, entendo que estética, ética e lógica compreendem três pilares filosóficos com significam: o que é belo, o que é bom e o que é correto (o bem pensar), concomitantemente.
Platão, assim como no vídeo, nomeia pilares importantes da filosofia a lógica, a ética e a estética. Górgias nomeia a retórica como o maior bem, acima da lógica, da ética e da estética.
Górgias diz que a partir da retórica, se nomeia os outros bens (a lótica, a ética e a estética), contudo Sócrates afirma o pensamento de que a retórica dada por si, desconsidera os outros bens, principalmente a ética. Sendo necessário então considerar a relação entre a lógica, a ética e a estética, colocadas como ciências normativas.
Sobre retórica, o texto a clarifica como obreira da persuasão que promove a crença, não o conhecimento relativo ao justo e ao injusto. A retórica não dá conta de falar sobre bem e mal, ela não ajuda a descobri-los.
A grande questão discutira é: O que seria capaz de gerar o conhecimento? Após todo diálogo, chega-se a uma conclusão importantíssima para o desenvolvimento das ciências, a que de a dialética, arte do diálogo, da qual a retórica é apenas um instrumento, seria o único instrumento capaz de gerar a construção do conhecimento.
A dialética deve considerar a boa relação entre o que seja bela, o que seja bom e o que seja correto num espaço de discussão onde o convencimento se daria, não pela retórica apenas, mas pela conclusão conjunta e afirmações possíveis sobre fenômenos que fossem analisados
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