Foto de Francisco Proner Ramos |
Lula é de longe o assunto mais pontuado por todos os brasileiros e ao redor do mundo, pelo computador, pelo smartphone, tv, rádio e nas rodas de conversa; dentro de casa, nas instituições e nas ruas.
Pela direita e pela esquerda política; pelo cabeleireiro na sua rotina, pelo pedreiro construíndo o edifício, pelo vagabundo na esquina, pelo estudante e pelo professor na sala de aula, pelo deputado no Congresso Nacional; o artista, o economista, o motorista, o político, a faxineira, o ladrão, a dona de casa, o advogado, o jogador de futebol, o traficante, o cirurgião, a recepcionista, a prostituta, o pastor, o padre, o santo, o pobre e o rico, o negro e o branco, o índio, o gay, o hétero, o transexual, o homem de bem e o homem mau. Cármem Lúcia deve ter levado o assunto ao seu café da manhã e Sérgio Moro deve ter dormido pensando nesse ser humano. E esse ser humano chamado Lula, se consagra ideia em 07 de abril de 2018. Não sei se esse é o propósito, mas Lula não será esquecido.
“O político mais popular do mundo” (OBAMA, 2009), que deixou de ser metalúrgico (1969) para o ser o presidente do Brasil, deixando o cargo com 87% de aprovação pessoal (2010), é a principal pauta de milhões e milhões de pessoas ao redor do mundo. Lula também é mencionado nas estatísticas, na ciência política, amplamente citado em trabalhos acadêmicos, artigos, monografias, dissertações, teses de doutorado. Projetou o Brasil para o mundo sendo parâmetro para melhorias sociais e econômicas em diversas nações. E a história não perdoa.
Lula estará em livros didáticos de história em todo país, na escola pública e na escola privada, na educação básica e na educação superior, e não precisará da aprovação do Supremo Tribunal Federal para isso.
E mesmo que todos tentem tecer algum tipo de argumento sobre Lula (inclusive eu neste momento), só o pobre que passou fome e sede é o que pode tocar nesse assunto com propriedade. O mérito da discussão vai para os milhares de brasileiros que foram retirados da miséria, e que não foram convidados pela corte.
E “Pra não dizer que não falei das flores”, o Brasil continua sendo um só, o destino da nação é o destino de todos. “Somos todos iguais, braços dados ou não / Nas escolas, nas ruas, campos, construções / Caminhando e cantando e seguindo a canção.”
Eu sou Erivelton Souza Campos,
Bacharel em Administração pela UESC
Especialista em Gestão Educacional pelo IDHESP
Estudante para LI em Humanidades pela UFSB