sábado, 11 de maio de 2019

NORBERT (1998): Sobre o Tempo


Fichamento feito a partir da leitura em:
ELIAS, Norbert. Sobre o tempo. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1998. (p. 33 - 50)

Tempo e noção de tempo ligada à experiência humana, o processo de aprendizagem ao longo das gerações. A capacidade de síntese do homem para relacionar os acontecimentos não é simplesmente condição de um indivíduo particular, como defenderam os filósofos de Descartes e Kant, mas transmitida de uma geração para outra. Isso porque a visão de homem de esses filósofos tinham não contemplavam a construção do homem ao longo dos séculos, como uma unidade autônoma.

A noção que temos de tempo hoje, só é possível por conta das experiências humanas ao longo dos anos, construindo a partir do poder de síntese, o que pode ser o tempo. As formas de medir o tempo desenvolvidas ao longo dos anos, também configuram a forma como percebemos o tempo. Com o passar dos anos a formas de textualizar as abstrações ou sintetizações dos acontecimentos também mudaram. A linguagem é outra.

Quando mais autônomo o ser humano se tornava com relação à natureza, mais tornou-se dependente de dispositivos artificiais para medir o tempo. Lembrando que essa evolução não é retilínea, mas cheia de retrocessos e descontinuidades. Outro problema com relação ao entendimento sobre o tempo e a substantivação do próprio tempo.

Coube a Einstein evidenciar o tempo como uma força de relação e não como um fluxo objetivo, como acreditava Newton. O desenvolvimento das sociais no espaço físico da natureza, fez com que o homem enxergasse natureza e sociedade separadamente. Pensar o tempo separando as dimensões física e social não é possível.

Ao longo dos anos, mecanismos, eventos e ações foram utilizados como medidores do tempo. Mas os problemas sobre o tempo não foram superaram.

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